
Para o clássico de ontem, a despeito da torcida própria para um resultado melhor, o empate foi exatamente o meu palpite. Fosse cinco rodadas atrás e a derrota seria inevitável. Mas o Fla está em ascensão; o ataque voltou a funcionar depois da quarentena maldita, a zona da degola está ficando para trás. Só que o Flu não estava nem está morto, então o empate, ainda mais com aquele placar1, mostrou perfeitamente o que é o momento atual do time. O ponto negativo é que, se o ataque já faz gol, a defesa também já toma. E pensar que era a melhor do campeonato... Mas, façam as contas: é melhor tomar quatro e fazer cinco do que não levar nenhum e não fazer nenhum também! O importante e ter saldo positivo, portanto. Quanto a Z4, a despeito da torcida contra2, não é realmente lugar para o Flamengo.
Mas já estou com um pé atrás em relação à defesa; será que o Ronaldo Angelim3 já deu o que tinha que dar com a camisa rubro-negra? Bem, Rodrigo Alvim foi outro que não deu uma dentro; se alguém questionar a presença dele no time eu não tenho como discordar. Já o Léo Moura pode ser relacionado como um dos maiores laterais direitos que já passaram pela Gávea e ontem não decepcionou. Pena que não posso dizer o mesmo do outro lateral; Juan está devendo e muito.
Enfim, foi um jogo pra encher de expectativas positivas a quase onipresente4 torcida rubro-negra. Silas já está começando a mostrar serviço, a torcida tem mais é que apoiar pois a realidade do Flamengo hoje é ele e ninguém mais. Um futuro, se não brilhante pelo menos cômodo, já está se desenhando.
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Já você, Patrícia Amorim, passou dos limites ao lavar roupa suja em público. Isso lá e coisa que se faça; revelar detalhes das conversas com o Andrade? E tudo isso só pra tirar o seu da reta? Quem você pensa que é? Não vou te chamar pelos nomes pelos quais vi muito blogueiros rubro-negros te chamando pois não é do meu feitio, mas que dá vontade, ah, dá!
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Também não posso deixar de comentar sobre a escolha do meu colega5 de blog para a “Discoteca Básica” da semana; Led Zeppelin I foi talvez o disco que eu mais escutei na vida, até hoje ele soa nos meus ouvidos como novidade ou coisa recém-descoberta. Cada riff, cada solo, cada virada de bateria me marcaram de maneira definitiva e até hoje ecoam na minha mente. Destaque para a faixa final, “How Many More Times?”, um dos riffs mais marcantes (e injustamente pouco lembrados) de Jimmy Page acompanhado das viradas mais profundamente viscerais que algum batera já teve a ousadia de inventar. O som que na década seguinte convencionou-se chamar heavy metal começou neste disco, um ano antes do Black Sabbath. Tempos que não voltam mais.
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Por outro lado, ele penou, mas conseguiu achar uma vascaína bonita; Milena Toscano é realmente muito gata apesar deste defeito imperdoável... Pois vou colocar outra flamenguista gata só pra provocar: Carolina Dieckman. Enjoy it!
1 Ou como diziam antigamente: score.
2 Ou seja, toda a porção não flamenguista do Brasil
3 Ele que não se preocupe; seu nome já está na história rubro-negra por ter feito o gol do hexa.
4 Embora não tenha comparecido em peso ao clássico...
5 E amigo, irmão, camarada...
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 20 de setembro de 2010, 3:30 P.M.