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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

5, 4, 3, 2, 1, 0...

 









O ponteiro acaba de atingir a zona vermelha do marcador do “perigômetro”; com esta derrota de ontem para a raposa mineira a segundona passou a ser uma realidade. O que se viu ontem no Parque do Sabiá foi um time totalmente perdido em campo e que não tomou uma goleada sabe Deus o porquê (enquanto escrevo ouço o Concerto nº3 de Rachmaninoff, só isso pra me fazer relaxar num momento desses). E nem adianta virem falar em erros de arbitragem; estes não interferiram em nada no placar final. Se nem o mais otimista dos rubro-negros deixou de se irritar com a partida de ontem, que dizer daqueles que já abandonaram o otimismo inconsequente em favor de um realismo pragmático? Eu mesmo sou um deles, ora bolas! Logo, não venham me perguntar se eu acredito numa arrancada igual à de 2007, pois brincadeira tem hora. Isso pode até acontecer, mas não temos sequer o direito de esperar por um milagre. E o que queremos então? Reação, nada mais do que isto. O que quer que venha a seguir é CONSEQUÊNCIA. E já será pouco pra quem falava em títulos, ou pelo menos em Libertadores. Mas, porém, contudo, entretanto, ou essa turma começa a se mexer em campo, ou essa galera começa a ter mais fome de bola, ou essa cambada toma vergonha na cara, ou... Bom, alguém aí já viu uma explosão, ou pelo menos imagina como seria uma?
As estatísticas não ajudam, antes pelo contrário, explicam muito bem a situação do time. Uma delas, exemplificando, é bastante contundente: o time tem o PIOR ataque da competição. Preciso dizer mais? E mais: ex-ídolos que se queimam quando lançados em cargos outros que não dentro de campo existem aos montes; está aí Maradona que não me deixa mentir. Mas eu odiaria ver o eterno Galinho de Quintino ouvindo gritos de “Burro!” qual um reles técnico. Ah, Zico, você sabia mesmo o que te esperava quando topou essa de Diretor de Futebol? Ah, Patrícia Amorim, será que pelo menos te deram uma noção básica do que seria dirigir o mais querido do Brasil? E você, Silas, como jogador jamais passou pela Gávea; como técnico ao menos imagina o grau de responsabilidade que acaba de assumir? Espero que o SIM seja a resposta para todas essas perguntas. Do contrário, imaginem uma contagem regressiva e depois uma explosão. Em seguida o silêncio.

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Termino essa postagem de maneira mais amena, com duas fotos (ou três) da atriz Christine Fernandes: linda, maravilhosa e rubro-negra, se me perdoam a redundância...



 

  

  


















Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 2 de setembro de 2010, 3:10 P.M.