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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Expectativas







  


Esperei até agora, dois dias depois do jogo contra o Goiás, pra escrever na esperança de ter notícias quentes sobre uma possível troca de comando no time. Em vão; Silas ainda “comanda” o Fla, pelo menos até o sábado contra o Botafogo. Bom, eu não sei sobre o quê Zico e Silas conversaram mas pra mim já ficou bem claro que este não tem mais o que fazer à frente do rubro-negro; armou mal, substituiu mal, se relacionou mal com o elenco, o que mais ele pode fazer ali? Não o estou acusando de más intenções e nem mesmo de má vontade, só de inépcia. Vejam na partida contra o Goiás; um gol chorado no finalzinho salvou o Fla de mais uma derrota, então eu pergunto: quantas vezes isso já aconteceu este ano? Algumas, certamente. E mais: quantas vezes isto acontecerá com o Silas no comando? Várias, não tenha dúvida. Chega, não há mais o que esperar dessa comissão técnica. O objetivo é de curto prazo; a permanência na série A, logo não dá pra ficar esperando o time engrenar, tem que engrenar agora. Ou então: http://files.tpg.webnode.com/200000003-c999eca943/cogumelo-atomico-bd847.jpg
O interessante é que falaram em um suposto contato com Vanderlei Luxemburgo mas parece não ter dado em nada. Ora, o que favoreceria a presença do velho Luxa no Flamengo? Como jogador ele foi um zagueiro razoável; como técnico teve duas passagens pelo clube: em 1991, ainda um desconhecido e em 1995 na malfadada (e por isso mesmo inesquecível) campanha do Campeonato Carioca. Currículo1 ele possui, já não precisa provar nada pra ninguém. O que pesa a favor de Vanderlei Luxemburgo é que ele é torcedor do Flamengo2. Simples assim.
Mas, pelas últimas notícias, parece que vai ficar só na expectativa mesmo. O técnico do Flamengo hoje (30 de setembro) é o Silas e fim de papo. E seja o que Deus quiser.

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Mais uma flamenguista gata, Leandra Leal:





  



1 A passagem desastrada (e desastrosa) pelo Atlético/MG não o desabona em nada; aquele time era muito ruim e ele não pode fazer milagres nestes casos.
2 Coisa que Silas e Rogério Lourenço não são/eram. Tire suas conclusões.

Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 30 de setembro de 2010, 3:50 P.M.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Peixe bom é o BACALHAU!!!!!



Foi na raça!!!! Foi necessário suar sangue para a chegada da primeira vitória do segundo turno. O sofrimento só acabou quando o juiz finalmente apitou o final da partida ou melhor alguns segundos antes, quando Éder Luis ( a melhor contratação do ano) fechou o caixão Santista com uma verdadeira pintura.
Fizemos um primeiro tempo muito bom, como também já havíamos feito contra Botafogo e Inter. Fagner, o melhor homem em campo, tirou o zero do placar com um míssil de perna direita. A equipe continuou mantendo o bom nível de atuação, quando o Rafael Coelho dribla o goleiro, é derrubado e o juiz aponta para a marca da cal. Felipe bate, o arqueiro do peixe defende, Felipe parece não acreditar que a bola ficou por alí dando mole pedindo para ser chutada e demora a tomar a decisão de concluir, mas de repente por falta de opção mesmo, conclui de direita e faz 2 a 0.
Intervalo de jogo e o medo de sofrermos novamente com a síndrome de Júnior Baiano (explico depois) começa a pipocar na cabeça dos torcedores. Logo no início da etapa derradeira, Titi ( de novo ele) dá outra pisada na bola, literalmente e o Santos diminui. O coração começa bater quase ao lado da língua. A síndrome de Júnior Baiano parece ser cada vez mais real. O gigante sente o baque. Jumar, que vinha fazendo uma boa partida, é expulso após falta em Neymar. 10 contra 11. Haja coração amigo!!!! diria Galvão Bueno. O arbitro assinala mais 5 minutos de acréscimos, o medo de assistir mais um empate não me sai da retina. Até que aos quarenta e boardoada, Éder Luis resolve encarnar o Garrincha, deixando 3 defensores para trás e dá números finais ao jogo. Dessa vez não cedemos o empate, matamos o jogo. Quanto tempo eu não via isso!!!


Nos anais da psicologia está escrito, síndrome de Júnior Baiano. Eu explico. O Baiano era um zagueiro técnico que jogava bem 89 minutos e em um minuto fazia uma tremenda cagada, dava uma voadora no adversário, fazia pênalti, um gol contra ou coisa do tipo. Era desse mal que o Vasco sofria. Rolava aquele apagão e fazíamos mais uma mierda cedendo o empate no fim. Dessa vez, apesar do Titi, não rolou blecaute mental.


Nossa campanha no returno já é melhor se compararmos com a do primeiro. Não é nada não é nada é quase nada mesmo.


Alguém viu o Neymar? Eu vi o Fágner.


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e dessa vez não foi dormir puto com o Vasco.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A vontade, a necessidade e o mérito






Gente, eu já estou de saco cheio. De saco cheio de ficar apreensivo a cada jogo do Fla. De saco cheio de ver um bando de maricas em campo. De saco cheio de ver o Fla perder ou empatar no sufoco. De saco cheio de, na segunda-feira, ter que escrever sobre o fraco desempenho do time na rodada anterior. Pois foi tudo isso que aconteceu ontem e acontece hoje. Que fazer? Até quando vou ter que escrever as mesmas coisas, cobrar as mesmas coisas e não ver resultados? Isso cansa, minha gente!
Sábado, pra variar, o Fla perdeu pro Palmeiras. Da mesma maneira de sempre. Alguma surpresa? Da minha parte nenhuma. No campo o ataque mais uma vez não funcionou: a defesa, que até poucas semanas atrás até funcionava, hoje é uma das mais vazadas. O meio de campo... Bom, eles não sabem o que fazer com a bola, isso nos raros momentos em que a bola chega até eles. O Flamengo em campo hoje é basicamente isso.
Devo dizer que a corda ainda não está no pescoço do Flamengo, mas ele já subiu ao patíbulo.
Ora, na vida a gente nem sempre consegue o que quer e, às vezes, não consegue sequer o que precisa. Mas certamente obtemos tudo o que merecemos. A vontade do time e da torcida ao começar o campeonato era que viesse o Hepta*. Aliás, todo e qualquer time e torcida tem essa vontade, mas daí a isso virar realidade é um longo e ingrato caminho. Já na quinta ou sexta rodada a realidade se impõe para a maioria. Pro Fla agora o que impera é a necessidade de juntar pontos para se garantir na Série A. Péssimo para quem é o atual campeão brasileiro e que começou o campeonato falando em título, mas essa é a nossa realidade. Como eu disse, o time já está no alto do patíbulo...
Até aí ninguém discordaria, mas eu pergunto: o que o Flamengo está merecendo este ano? Respondo: o rebaixamento seria doloroso, porém justo. Nem me venham falar sobre grandeza, tradição ou torcida; se nada disso garante vitória em campo também não faz diferença na tabela. Se ficar entre os quatro últimos, é queda na certa! E eu seria totalmente contra qualquer tentativa de fazer “virada de mesa”, mereceu cair, tem que cair mesmo.
Então sejamos práticos: o Flamengo está apenas dois pontos acima da Z4; qualquer vacilo a esta altura pode e será fatal. O lado bom é que o time só depende de si mesmo pra escapar da degola. Outro fator que pode fazer diferença é que mais embaixo tem time muito, mais muito pior mesmo. Não preciso citar nomes, né? E também não vou xingar o Silas; ele é o técnico e precisa de apoio. Os impropérios eu deixo para a senhora Patrícia Amorim e talvez para o Zico. Já para os jogadores tem xingamento agora mesmo: Deivid e Diogo ainda não disseram para quê vieram; Juan, a despeito de suas boas atuações no passado, não está jogando nada; Toró, no comments, ainda bem que o Maldonado vai substituí-lo. Enfim, o show de horrores é garantido toda vez que este time entra em campo.
O ponteiro já passou do vermelho no desesperômetro, eu não vejo a hora deste campeonato acabar. E depois quero esquecê-lo.



* A menção a um sétimo título é deliberadamente provocativa. Alguém aí vai encarar?




Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 27 de setembro de 2010, 3:10 P.M.

domingo, 26 de setembro de 2010

A maldita lei da compensação!




Nesse sábado, pegamos (no bom sentido) a BR-24, rodovia que liga Pelotas até Campinas, também conhecida como Transboiolonica e fomos enfrentar o Guarani, tentando dar fim a sequência sem vitórias no returno. Como todos vocês já devem saber a essa altura, mais uma vez tivemos os nossos planos frustrados. A derrota pelo placar mínimo para o Bugre, nos deixou estacionados (perdoem o trocadilho) nos 30 pontos, com o agravante de que se antes olhavamos para o topo da tabela, agora o que vemos é o grupo dos moribundos se aproximando cada vez mais.
 O jogo em si foi fraco técnicamente, muita transpiração e pouca inspiração como gostam de dizer alguns narradores e comentaristas. Mais uma vez pouco arrematamos a gol e mais uma vez iniciamos a partida com um jogador a menos, já que o PC na tentativa de provar alguma coisa a alguém, escalou novamente o Rafael Coelho no comando do ataque. De bom mesmo só um chute do Titi (isso mesmo você não leu errado) no travessão. Ainda no primeiro tempo acontece um lance que posteriormente vem a definir a estória da partida. O atacante do Guarani é derrubado na área pelo Jumar (eu tenho medo do Jumar) e o soprador de apito Heber Roberto Lopes ignora o pênalti claro. As duas equipes vão para o intervalo com o placar intacto.
O Vasco volta para o segundo tempo com Casalberto no ataque, nada de efetivo se desenrola até que de repente o juiz resolve fazer das suas. Dedé afasta um lance de perigo na nossa área na bola. Jogada limpa. E o homem de preto, que na verdade vestia amarelo, resolve compensar o pênalti não marcado anteriormente, assinalando este totalmente inexistente. De brinde Dedé ainda leva o amarelo e está fora da próxima partida contra o Peixe. Fim de jogo e eu já começo a sentir falta dos empates.


A nossa sequência no segundo turno consegue ser pior que a do primeiro. Nas 6 primeiras rodadas no turno fizemos 5 pontos (Vitória sobre o Inter, empates com Palmeiras e Botafogo e derrotas para o Galo, Avaí e Guarani). Agora anotamos apenas 4 (empates com o Galo, Palmeiras, Avaí e Botafogo e derrotas para o Colorado e para o Bugre). Ou seja o que já era ruim conseguiu ficar ainda pior.

A nossa diretoria fez muito bem em não ceder a pressão da CBF e não liberar São Januario para o Fluminense jogar. Quem não se lembra como o tricolor tentou nos prejudicar em um passado recente. O caso Jeferson foi um exemplo, só para citar um.
Se não tem estádio próprio que jogue em Volta Redonda ou no meio da rua!


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e como todo bom desportista odeia empatar ou perder.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Se...



 









O Fla X Grêmio ontem deu empate. Falo pra você que não mora neste planeta; o Fla empatou no finalzinho com um golzinho mixuruca que o próprio autor (é o Pet, é o Pet, é o...) admitiu ter feito na cagada. Fora isso... bom, o técnico Silas vê neste empate o começo da reação; Zico, mais realista, diz que não dá pra garantir o time na primeira divisão no ano que vem, quanto mais vaga na Libertadores1; a presidente2 Patrícia Amorim dá entrevista para Marie Claire, etc. Mas não se preocupe, rubro-negro alienígena; tudo isso é passageiro. O Fla será campeão.
Mas, cá entre nós, você que mora neste planeta mesmo; que jogo sem-vergonha, hein? Oh, meio de campo dos infernos, pota kill pariu3! Kleberson, eu defendi a sua convocação pelo Dunga e você me joga essa bolinha de gude em campo? Toró e Corrêa, a bola tem que ser tocada pra frente e não para os lados! Atacantes (não vou nem citar seus nomes, seus bostas!) chutar para o gol é condição sine qua non pra fazer gol! Ou vocês acham que ficar olhando a trajetória da bola que lhes é lançada surte o mesmo efeito?
Portanto, nem me perguntem se o Fla sai desta, pois vou sempre colocar as respostas no condicional: 
Se lembrar que jogadores são demissíveis ad nutum, sem consulta prévia.
Se (alô, Patrícia Amorim) perceber que presidentes de clubes também são passíveis de impeachment.
Se cair na real e se der conta de que torcida longe é patrocinador distante.
Se não esquecer que 4 (quatro) e não mais 2 (dois) times caem pra segundona.
Se recordar de que nem sempre craques em campo viram craques fora dele4.
Se parar de fingir que não sabe que de empate em empate se cai no buraco da série B.
Se lembrar que por trás do rádio e da TV tem 35 milhões6 de torcedores prontos pra invadir o Ninho do Urubu e quebrar tudo.
Acorda, Flamengo, e você sai desta. Se não...

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Corretíssimas as palavras de Renê Simões sobre o Neymar7: está se criando um monstro. O relativismo moral que permite aberrações deste tipo, sempre alegando que se o cara joga bem tudo mais é irrelevante, acaba de jogar o Santos no fundo do poço da irresponsabilidade. Não se pode, em nome do espetáculo, permitir que um moleque inconsequente dê as cartas no time ignorando o trabalho de dezenas de profissionais, muitos dos quais não ganham em um ano o que ele ganha em uma hora. O Santos ainda vai pagar caro por essa insensatez, quem viver verá.


1 Na boa, isso já está virando palavrão.
2 ???
3 Valeu, Paschoal!
5 Sorry, Zico.
6 E contando.
7 A que ponto chegamos?


Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 24 de setembro de 2010, 3:15 P.M.

POTA KILL PARIU!!!!!!!!!







Amigos do blog, tá difícil escrever. Esse time me irrita a cada partida. A incapacidade de definir o jogo vem tirando do sério o mais calmo dos monges budistas que por ventura escolheram o gigante para torcer.
Fico irritado pois vejo qualidade no elenco, apesar de todos os pesares ( e depois eu dou nome a aluns desses pesares). No meu modesto entendimento, vejo que a tão falada "liga" era possível e que se não tivéssemos montado a equipe durante a competição poderíamos ter ido muito mais longe (sei que ainda faltam uma penca de rodadas para o fim, mas duvido que fujamos do papel de coadjuvante na tabela). Mas infelizmente, não há como retirar o rotulo de incompetente estampado em nossa testa. Somos um time que tem medo de vencer.

Vamos ao jogo: Éramos o mandante, deveríamos ter jogado em São Januario certo? Errado, no entender da CBF. Partida marcada para o Engenhão. No primeiro tempo como visitantes abusados, metemos o pé na porta, abrimos a geladeira, pegamos cerveja, mijamos com a porta do banheiro aberta, perdemos várias chances e ainda marcamos 2 gols com Ramon e Èder Luis que jogava uma barbaridade. Isso sem falar que começamos o jogo com um a menos, já que o PC surpreendeu e escalou a nulidade chamada Rafael Coelho como titular.
Veio a segunda etapa, mais um container de lances é desperdiçado pelo nosso ataque (?). De repente, bola alçada Fernando Prass sai mal, Herrera toca de cabeça, Titi e Nilton se enrolam e nenhum dos dois é capaz de cortar a redonda. 2 X 1.
O Botafogo começa a tentar gostar da partida contudo também parece não estar disposto a vencer. O destemperado Herrera é expulso e o nosso trabalho parece facilitado. Mas continuamos incompetentes. Ninguém mata a PUERRA do jogo. Como todo castigo é pouco, Titi resolve botar a mão na bola e dar de bandeja um penalti para a cachorrada.
Mais uma vez jogamos bem e não conseguimos vencer. Dá raiva!!!!



Dando nome aos bois( como havia prometido lá em cima): Rafael Coelho não é jogador para o Vasco. Horroroso! Nilton também não é. É esforçado e tudo mais mas o cara é muito azarado e tem uns momentos de apagão incompatíveis com um profissional. E o Titi? Me expliquem uma coisa, o Vasco traz da Argentina um zagueiro que vem para ser titular. O cara só treina e não se condiciona nunca para entrar com os 11 iniciais. Enquanto isso Titi e Fernando se revezam na zaga. Vamos combinar, Titi e Fernando também não são jogadores para o Vasco!


Ramon se machucou novamente e deixou a equipe com 10 jogadores antes do apito final. Tem dia que a noite é phoda!!!!


Enquanto isso na Vila, Neymar demite Dorival Jr. Renê Simões tem razão: "Estamos criando um monstro".


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e não acredita mais em uma vaga na Libertadores 2011.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Empate com gosto de empate









Para o clássico de ontem, a despeito da torcida própria para um resultado melhor, o empate foi exatamente o meu palpite. Fosse cinco rodadas atrás e a derrota seria inevitável. Mas o Fla está em ascensão; o ataque voltou a funcionar depois da quarentena maldita, a zona da degola está ficando para trás. Só que o Flu não estava nem está morto, então o empate, ainda mais com aquele placar1, mostrou perfeitamente o que é o momento atual do time. O ponto negativo é que, se o ataque já faz gol, a defesa também já toma. E pensar que era a melhor do campeonato... Mas, façam as contas: é melhor tomar quatro e fazer cinco do que não levar nenhum e não fazer nenhum também! O importante e ter saldo positivo, portanto. Quanto a Z4, a despeito da torcida contra2, não é realmente lugar para o Flamengo.
Mas já estou com um pé atrás em relação à defesa; será que o Ronaldo Angelim3 já deu o que tinha que dar com a camisa rubro-negra? Bem, Rodrigo Alvim foi outro que não deu uma dentro; se alguém questionar a presença dele no time eu não tenho como discordar. Já o Léo Moura pode ser relacionado como um dos maiores laterais direitos que já passaram pela Gávea e ontem não decepcionou. Pena que não posso dizer o mesmo do outro lateral; Juan está devendo e muito.
Enfim, foi um jogo pra encher de expectativas positivas a quase onipresente4 torcida rubro-negra. Silas já está começando a mostrar serviço, a torcida tem mais é que apoiar pois a realidade do Flamengo hoje é ele e ninguém mais. Um futuro, se não brilhante pelo menos cômodo, já está se desenhando.

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 Já você, Patrícia Amorim, passou dos limites ao lavar roupa suja em público. Isso lá e coisa que se faça; revelar detalhes das conversas com o Andrade? E tudo isso só pra tirar o seu da reta? Quem você pensa que é? Não vou te chamar pelos nomes pelos quais vi muito blogueiros rubro-negros te chamando pois não é do meu feitio, mas que dá vontade, ah, dá!

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Também não posso deixar de comentar sobre a escolha do meu colega5 de blog para a “Discoteca Básica” da semana; Led Zeppelin I foi talvez o disco que eu mais escutei na vida, até hoje ele soa nos meus ouvidos como novidade ou coisa recém-descoberta. Cada riff, cada solo, cada virada de bateria me marcaram de maneira definitiva e até hoje ecoam na minha mente. Destaque para a faixa final, “How Many More Times?”, um dos riffs mais marcantes (e injustamente pouco lembrados) de Jimmy Page acompanhado das viradas mais profundamente viscerais que algum batera já teve a ousadia de inventar. O som que na década seguinte convencionou-se chamar heavy metal começou neste disco, um ano antes do Black Sabbath. Tempos que não voltam mais.

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Por outro lado, ele penou, mas conseguiu achar uma vascaína bonita; Milena Toscano é realmente muito gata apesar deste defeito imperdoável... Pois vou colocar outra flamenguista gata só pra provocar: Carolina Dieckman. Enjoy it!




1 Ou como diziam antigamente: score.
2 Ou seja, toda a porção não flamenguista do Brasil
3 Ele que não se preocupe; seu nome já está na história rubro-negra por ter feito o gol do hexa.
4 Embora não tenha comparecido em peso ao clássico...
5 E amigo, irmão, camarada...

Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 20 de setembro de 2010, 3:30 P.M.

domingo, 19 de setembro de 2010

Enfim a primeira derrota do PC!



Chega ao fim a série de invicta do técnico PC Gusmão, iniciada quando ainda dirigia o Ceará. Quis o destino que ela acontecesse logo para o time do seu antecessor, Celso Roth, o homem que abandonou a nossa caravela em pleno recesso da copa do mundo após dirigir, sem brilho algum, o Vasco por miseras 5 rodadas.
Eu sabia da dificuldade de se derrotar o Inter em seus domínios, mas após um primeiro tempo em que jogamos muito bem (só faltou o "pequeno detalhe" do gol mais uma vez), comecei a sentir o cheiro doce de vitória no ar e passei até a imaginar o título desse post, caso ela realmente se concretizasse. Seria um título bem relax, algo como "Chupa Roth". Sem revanchismo, claro.
Mas como tudo que é bom dura pouco, veio o segundo tempo. E logo aos 2 minutos, Edu completa para as redes. Colorado 1 X 0.
O tempo foi passando, o nosso já famoso nervosismo aumentando e o golzinho de empate não saiu.
Pelo primeiro tempo que jogamos não merecíamos esse placar no apito final.


Sem brincadeira, eu poderia aplicar o "copy e cola" nos posts dos jogos anteriores quando o assunto é perder gol. A tônica do time do Vasco nesse campeonato tem sido criar jogadas, rondar a meta do adversário e...não aparecer um desgraçado capaz de empurrar a pelota pro fundo do barbante.
Que falta faz um artilheiro, meu Deus!


Por falar em não fazer gol, o passe do Rafael Coelho foi colocado a venda no Mercado livre. Valor: um pacote de amendoim e uma jujuba, mas se você não tiver como pagar, não tem problema, financiamos a perder de vista.


Nas 4 primeiras rodadas do turno fizemos 4 pontos. Nas 4 primeiras do returno só 3. Espero que contra a cachorrada (no 1º turno foi empate), possamos fazer as pazes com a vitória e melhorar essa comparação.


Só pra encerrar os trabalhos nesse domingo, o lindo sorriso da deliciosa Milena Toscano.




Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e continua achando que a vaga na Libertadores é possível.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Procura-se um matador! O Avaí não é aqui!



Calma! Não estou querendo montar um grupo de extermínio. Mas ficou claro que se não jogarmos com alguém que tenha a mínima vocação para artilheiro, vamos criar situações, rondar a área adversária, ter maior volume de jogo, perder milhares de oportunidades e...tomarmos um gol quase no fim.
Ontem parecia que eu estava assistindo o jogo contra Galo novamente. Com vários agravantes. Desperdiçamos uma penalidade máxima e jogamos praticamente toda a segunda etapa com um homem a mais. O único resultado aceitável era a vitória. Nada mais ou menos que isso. Mas ela não veio. De novo.
Como se os erros de finalizações não fossem suficientes (essa estória de que quem não faz leva ficou comprovada mais uma vez ser uma das maiores verdades do futebol), o Rafael Carioca me atravessa uma bola no meio campo, que não se admite nem nas categorias de base. Resultado: gol dos Avaianos.
Não sei se a equipe está sendo vitima de um branco generalizado ou uma crise de ansiedade aguda. Mas mais um apagão como o de ontem é dose pra cardíaco. Se o Vasco não quiser fazer apenas mais um ridículo papel de coadjuvante no campeonato, é bom que derrote o time do Celso Roth domingo no Beira Rio.


Rafael Coelho meu filho!!!! Quantas oportunidades os senhor vai desperdiçar até ser mandado embora do Vasco. Quando o senhor chegou na colina no início do ano, veio com marra de artilheiro da série B. Teve várias chances e nada. Nada além de inúmeras contusões. Tudo bem que você vinha de uma grande inatividade, mas bater aquele penalti daquela maneira displicente, não tem justificativa. É por causa de jogadores como você que o Romário jogou até aos 82 anos. O Baixinho sim, conhecia a arte de estufar as redes.


Mudando radicalmente de assunto, essa semana ouvi alguns idiotas da imprensa dizerem que faltava ao técnico Joel Santana (in the midium flom behind) ser campeão por um time paulista para se tornar um grande treinador. Na boa, como falam merda! Infelizmente esse pensamento provinciano e atrasado é presente na maioria dos programas esportivos especializados. Passar por São Paulo como técnico ou jogador não faz ninguém  mais competente do que os outros e muito menos é obrigação para se tornar o "melhor" . Tá aí mais uma vez o exemplo do Romário, para comprovar o que digo.


A discoteca básica dessa semana traz um dos maiores clássicos do Rock and Roll. Contrariando a previsão em tom de brincadeira de Keith Moon, baterista do Who, que a banda subiria tão alto como um Zepelin de chumbo, Jimmi Page (guitarra), Robert Plant (voz), John Paul Jones (baixo e teclado) e Jonh Bonham (bateria) lançam em janeiro de 69 o seu primeiro disco.




Com um som extremamente pesado e bebendo na farta fonte do blues, o Led Zeppelin começava ali a sua caminhada fonográfica. O cartão de visitas do álbum é a excelente "good times bad times", seguida pela pegada bluseira de "Babe, I'm Gonna Leave You" capaz de provocar arrepios na alma de qualquer morador do Missippi. O disco é uma sucessão de clássicos, com destaque ainda para "Dazed and confused" com os seus mais de 6 minutos de porrada.
O Led é considerado por muitos como um dos percursores do Heavy metal e até hoje contabiliza uma imensidão de fãs ao redor do mundo. Se você não conhece, o que eu duvido muito, faça um favor a si próprio: Baixe o disco agora.


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e já tá de saco cheio com tanto empate.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

E daí?










O Flamengo (rufem os tambores) jogou ontem (continuem rufando os tambores). O Flamengo (soprem-se as trompas) ganhou ontem (uma explosão de fogos de artifício). O Flamengo (toque-se a introdução da 5ª sinfonia de Beethoven) ganhou mais três pontos (toque-se a introdução do Concerto nº 1, de Tchaikovsky). (O Flamengo (toque-se o riff de “Satisfaction”, dos Rolling Stones) afastou-se um pouquinho da Z4 (toque-se o riff de “Iron Man”, do Black Sabbath). O ataque do Flamengo (toque-se “O Voo do Besouro”, de Rimski-Korsakov) enfim marcou 1 (um) gol (toque-se a “Cavalgada das Valquírias”, de Wagner). O Flamengo (toque-se o riff de “Whole Lotta Love”, do Led Zeppelin) não está morto (toque-se a introdução da “Toccata e Fuga em Dm”, de Bach). Vamos comemorar, não vamos?
Não, não vamos. O time jogou mal, pra variar. O gol salvador saiu na rabeira do 2º tempo. O ataque continua sendo o pior do campeonato, ao passo em que a defesa já não é mais a melhor. A zona da degola ainda está próxima, muito próxima. Vamos comemorar o que, então? O momento do time ainda é péssimo, não dá pra tapar o sol com peneira1. Nada, absolutamente nada indica que tenha havido um melhora na maneira de jogar do time.
Então é o seguinte: não há outro caminho no futebol, ou ganha e segue em diante ou perde e fica pra trás. No caso do Flamengo tem que se ganhar per faz et per nefas2. Qualquer caminho para a vitória é válido3. Quando terminar o campeonato e o Flamengo estiver em uma posição digna de sua centenária história, aí sim se poderá comemorar algo. Por enquanto, depois da vitória de ontem, o máximo que se pode (e se deve) fazer é perguntar: e daí?

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Daqui há dois completa-se 40 anos da morte de Jimi Hendrix. Do fato em si eu não me lembro (nem poderia, pois não era nascido) mas a data me trás recordações inerentes à morte do grande guitarrista: vinte anos atrás a antiga rádio Fluminense FM4 tocou, neste mesmo 18/09, todo o repertório de Jimi Hendrix, entremeados de entrevistas e depoimentos de artistas sobre o Jimi. O dia inteiro só tocando Hendrix! Eu, no alto dos meus dezoito anos, fiquei impressionado com toda aquela atmosfera. Tudo isso é impensável para os dias de hoje; a molecada fã de NX Zero ou Restart nem faz ideia de quem foi Hendrix. Eu é que estou velho ou esses jovens de hoje5 não tem coração6?


1 Chavãozinho batido mas necessário.
2 Não, não estou pregando o maquiavelismo. Só estou sendo pragmático. Nestas horas não há alternativa possível.
3 Desde que não seja desonesto.
4 A “maldita”.
5 Nunca imaginei que um dia eu iria falar um negócio desses...
6 Porque cérebro eles já não têm mesmo.

Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 16 de setembro de 2010, 2:10 P.M.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

No clássico dos empates, deu...empate. Agora que venham os Avaianos!



Fala galera blogueira, infelizmente a lógica se fez presente nos gramados do Pacaembu domingo passado. Quando as duas equipes que mais empataram na competição se enfrentaram o resultado não poderia ter sido outro se não um EMPATE. Triste rotina, o Vascão marca mais um pontinho e em termos práticos, isso nada significa. Continuamos parados no meio da tabela.

Em comparação com o jogo do primeiro turno contra os "porco" (também zero a zero) os otimistas de plantão podem dizer que tivemos uma evolução. Sinceramente, não serve de alento já que na primeira partida vimos um dos piores jogos da estória do futebol, com os dois times maltratando a coitada da redonda. O nível técnico foi tão baixo que ocasionou a demissão dos treinadores das duas equipes. Dessa vez apesar de um volume de jogo um pouco maior, não fizemos o suficiente para transformar essa "evolução" em uma vitória.

Ramon e Max voltam contra os Avaianos na quinta. Boa notícia. A previsão é que cada um jogue apenas 45 minutos. Isso quer dizer que se somarmos os 2, entraremos em campo, finalmente, com "um" lateral esquerdo.


Outra boa notícia: o inacreditável Elder Granja foi emprestado ao Atlético PR. Imaginem como vai ser a briga por posição lá na arena da baixada com...o Wagner Diniz. Seria cômico se não fosse trágico.


Já está a venda em de todo o país o DVD com os gols do Val Baiano, basta entrar em qualquer loja especializada e pedir um DVD virgem.


Semana que vem mais um clássico do Rock na coluna discoteca básica.


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e pede desculpas a todos os seus 6 leitores pela demora na postagem, mas sabe como é a correria né?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Satisfeita?







Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnico, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável.
Nelson Rodrigues1

E então, dona Patrícia Amorim, conseguiu o que queria? Se a sua vontade era ver o Mengo na pior, eis aí o resultado do seu trabalho. Você poderia não ter feito mais nada, mas só de mandar o Andrade embora2 o seu nome já foi pra rol da vergonha da história rubro-negra; não tanto pelo ato em si mas pelas suas consequências óbvias. O time está beirando a zona de rebaixamento, o ataque é o pior de todos, as contratações feitas foram pífias, o que mais você quer? Que o clube vá à falência? Sim, dona Patrícia, você é a primeira pessoa que vai responder por tudo isso, com ou sem culpa3. Logo, empatar em casa com o Vitória virou só mais um detalhe nesta campanha que já pode ser considerada desastrosa antes mesmo de o campeonato acabar. Tá certo que em anos anteriores o Fla chegou a ocupar a lanterna, mas dessa vez é diferente: o time estava quase lá em cima e despencou. Vergonha pouca é bobagem; o time é e está ruim mesmo. E a culpa, repito, nasce debaixo do ar condicionado da sua sala lá na Gávea; só depois é que vai para o campo. Pois não desculpo os jogadores; eles têm a sua parcela de culpa. Principalmente Juan, Val Baiano e os dois novatos, Deivid e Diogo. Enfim, aí está então o quadro atual do mais querido do Brasil: tem que escutar as chacotas sem reclamar, sejam elas com ou sem motivo (principalmente sem, vide as do meu colega de blog). Satisfeita, dona Patrícia?

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Sinceramente, eu devo ter perdido essa parte do manual de instruções dos blogueiros: enquanto eu posto fotos de flamenguistas bonitas e famosas esperando que o meu colega de blog e amigo de longa data faça o mesmo com as do time dele, o que ele põe? Fotos de travecos! Bom, como diziam os romanos: de gostibus nom disputandum est.

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Por outro lado, em pelo menos uma coisa ele acertou: já passou tempo suficiente para que se coloque Nevermind ao lado de Sargeant Pepper’s, Dark Side of the Moon, Machine Head, Physical Grafitti entre outros, ou seja, como um clássico do rock. Lançado no início da década de 90 (da qual não tenho saudade nenhuma), esse disco pertence esteticamente à década anterior. Representou o epitáfio dos rock oitentista ao mesmo tempo em que apontava as tendências da década então incipiente de 90. Mas essa expectativa não se consolidou; aquele movimento conhecido como grunge acabou sendo (pelo menos pra mim) o “canto de cisne” do rock. Veja as porcarias que hoje em dia atendem pelo rótulo de rock e sinta o drama. Mas ouvindo esse disco se volta ao tempo em que ainda se podia ouvir guitarras no rádio. Pra mim foi o último grande disco de rock da última grande banda de rock. Junto com o meu colega de blog, assistimos na Praça da Apoteose ao show de Kurt Cobain e companhia em janeiro de 1993. Como o tempo passa rápido...




                  1 O que esta frase tem a ver com o texto? Nada, coloquei apenas pra mostrar a força do Flamengo nas palavras de um notório tricolor como era Nelson Rodrigues
2 Tá certo que ele pediu alto pra renovar, mas estou falando da falta de empenho da diretória em mantê-lo no cargo.
3 Ao meu ver com.


Por Nielsen, Carioca desterrado
Em 13 de setembro de 2010, 1:50 P.M. 

sábado, 11 de setembro de 2010

Perdemos a chance de depenar o galo.

Salve galera blogueira! Saudações vascaínas! Quem viu o jogo da última quinta sabe o que eu estou dizendo. Principalmente quando falamos apenas da primeira etapa. O galo entrou em campo com uma formação medrosa, com um ataque formado por Daniel Carvalho, que é meia e Diego Souza, que já foi até volante. Resultado, quase não nos incomodou. Por sua vez o gigante, que tinha apenas Fumagalli na armação, dominava as ações e chegou ao seu gol com um belíssimo foguete do Éder Luis (que em respeito as suas origens atléticanas, preferiu não comemorar). Apita o juiz e com o final de primeiro tempo veio aquela gostosa sensação de que era só esperar mais 45 minutos para comemorar mais 3 pontos.
Engano total. Na volta do vestiário foi a nossa vez de entramos recuados. Criamos pouco e as mexidas do Luxa começaram a surtir efeito. E o galo chegou ao empate em um pênalti que teve a sua origiem em uma falta não marcada sobre o Jonatham no meio de campo. Muitas reclamações. Pc Gusmão expulso. E menos 2 pontinhos que estavam fáceis de serem faturados.

Digno de nota: O meritíssimo juiz Cleber Abade abusou do direito de inverter faltas, estava mais perdido que o Ray Charles em tiroteio. Mas o Nilton não precisava cometer aquela falta dentro da área, tínhamos 2 jogadores chegando na cobertura.


O lado positivo do empate foi que com esse pontinho, o galo se aproximou da mulambada na tabela e parece ser o mais forte candidato a trocar de posição com o Império do mal. Por falar neles ( e batendo 3 vezes na madeira) aí em baixo estão duas candidatas a musa do Framengo ( o time com o pior ataque das duas principais divisão do nosso futebol). Reparem que uma tem até um cabo eleitoral de "peso". Deus me livre!!!!





Além do futebol sempre gostei muito de música, e meio que plagiando escancaradamente a extinta(?!?) revista Bizz, hoje estréia a coluna discoteca básica, com uma lista dos discos que você, eu e todo mundo que gosta de Rock em geral deveríamos ter ou conhecer. 
O primeiro é o clássico Nevermind do Nirvana, o disco que mudou o rock dos anos 90.




Lançado em 91, o segundo album de estúdio dos americanos de Seattle, trazia sucessos como: Lithium, Come as you are e a muito foda Smells like a teen spirit. Porrada das boas.Um disco que sem exagero, ajudou a definir uma década e consolidar o movimento que veio a ser conhecido como grunge. Nevermind alcançou a marca de mais de 20 milhões de cópias vendidas em todo o mundo e até hoje é considerado um dos mais influentes da estória do Rock.

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e teve o prazer de assistir o Nirvana ao vivo no Hollywood Rock em 93.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O Desesperômetro*


 

















                  Olha, sejamos francos; perder para o São Paulo no Morumbi a esta altura do campeonato era mais do que previsível. Mas, sei lá, parece que assumir cargos de direção no Flamengo por si só cega a pessoa, seja ela quem for. Estou falando da Patrícia Amorim e do Zico, é sobre eles que vai pesar, já está pesando, a responsabilidade por este descalabro. Quando o Andrade foi, sem motivo nenhum, demitido eu temi pelo pior. Pois o pior está aí: beirando a zona da degola, o time simplesmente se esqueceu como é que se faz gol; sem técnico, contrataram alguém sem experiência e sem vínculos afetivos com o clube; sem os craques que deram o hexa, contrataram jogadores que um dia1 fizeram alguma coisa em campo. A consequência é óbvia e o desesperômetro do torcedor já está ligado. Caso aconteça o pior dos piores ninguém vai se lembrar dos jogadores, apenas do técnico e dos dirigentes; portanto, a cagada que o tal Diogo aprontou ontem2 rapidamente vai ser esquecida, só pra citar um exemplo. A torcida raramente pede a cabeça deste ou daquele jogador e sim a daquele que o escalou (e de quem o contratou).
Já o Deivid reclama que está fora de forma. Mas só agora é que ele foi reparar nisso? E o que dizer do Silas? Sair cuspindo frases de efeito3 não vai ajudar em nada. E ainda chega e diz que “a prioridade agora é vencer”. Ora bolas, desde quando a prioridade foi outra que não vencer4? Isso está no hino do Flamengo, caramba! Pois vai ter que ganhar do Vitória no Sábado de qualquer maneira, não sendo isto mais do que a obrigação.
E o Zico? A última dele foi “As coisas não têm sido favoráveis para nós, o time cria e não consegue fazer gols. Isso vai gerando uma tensão, mas uma hora vira.” Uma hora quando? Quando estiver na lanterna? Bom, se ele quiser acreditar numa virada de última hora, taí o Fluminense do ano passado pra servir de exemplo. Mas certamente ninguém vai segui-lo neste delírio.
Por fim a torcida. Esta faz o que pode: grita, xinga, cobra, chora. Nada disso adianta muito, é verdade, mas estamos como sempre de mãos atadas esperando ou por uma virada na raça ou por um golpe de sorte como tem acontecido nos últimos campeonatos. Do contrário... Lembra da explosão?

* CASTRO, Ruy: O Anjo Pornográfico – A vida de Nelson Rodrigues (Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1992)
1 Quando se repatria jogadores, ainda mais se estavam em países de futebol obscuro, deve-se desconfiar; se estivessem jogando bem lá não retornariam assim, sem mais nem menos.
2 Primeiro bateu no Richarlyson sem necessidade; depois tentou cavar um pênalti. Resultado: foi expulso. Coisa de amador mesmo.
3 Ainda ontem ele disse: “Quando o treinador mexe e dá certo é fenômeno, quando não dá é assim mesmo”.
4 Não adianta nada ter a melhor defesa e o pior ataque.

Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 9 de setembro de 2010, 2:30 P.M.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Não verás título nenhum!





Pois é, amigos, os piores temores da torcida rubro-negra estão se concretizando aos poucos. Na partida de ontem o Fla deixou apreensivo o mais fanático torcedor; não perdeu, mas também não deu motivo nenhum para se ter esperança (estas eu as tenho mas aí é outra história...). Deivid estreou (?) e não fez nada. Silas escalou o time e não fez mais nada. A equipe correu de um lado para o outro e não fez mais nada. Enfim, os esforços (?) do time têm se reduzido a nada. Quando nada mais restar a se fazer, aí é que se fará algo, eu suponho.
O momento para se reagir é agora, quando o time só depende de si mesmo. Não digo para título (?) mas, pelo menos não terminar o campeonato em uma colocação vergonhosa. E nem venham falar em segunda divisão, pois uma eventual queda é o sonho de consumo de toda a porção não flamenguista do Brasil1. O pior é que o Fla é o atual campeão brasileiro; a queda de rendimento esse ano só diminui o peso da conquista do ano passado. Ser alvo de chacotas e provocações é normal pra qualquer grande time2; mas quando os outros perdem o respeito é sinal inequívoco de que algo importante ficou pra trás. No caso do Fla, a única época em que o time provocou calafrios no adversário foi no início dos anos 80, com Zico e cia. Tudo o que foi conquistado depois veio devido à própria grandeza do time e isso sim é pra sempre. Logo, ficar evocando glórias do passado é mascarar a realidade de maneira pueril. Nenhum time é “incaível”3 e isso inclui o Fla; se alguém do time ou da comissão técnica perceber isso a tempo então há esperanças. Do contrário... bem, como eu disse anteriormente, a segundona é logo ali. Primeiro o time deve se firmar pra afastar o perigo; se isso acontecer aí sim é que pode pensar em “título”4. Mas uma coisa é certa: jogando desse jeito, não verás título nenhum, oh Flamengo!

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Da série “Contos de Fadas para Adultos”5: O Corinthians vai construir um estádio apenas com recursos próprios, ou seja, sem nenhum dinheiro público! E tem mais: previsto para receber 45 mil pessoas, esse estádio receberia a cerimônia de abertura da copa de 2014. Detalhe: via de regra, um estádio tem que conter pelo menos 65 mil pessoas para poder receber tal evento...

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 Se é pra falar em torcedoras bonitas, lá vai mais uma: Ellen Jabour (sem comentários).








1 Duvida? Veja o teor das provocações do meu colega de blog e tire as suas conclusões.
2 E para os grandes times.
3 Neologismo criado, se não me engano, pelo insuportável Milton Neves.
4 Assim mesmo, entre aspas. Falar em título a essa altura do campeonato só pode ser delírio ou deboche. Ou ambos.
                 5 Ou "Me engana que eu gosto".