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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Está consumado



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim da agonia, da expectativa, das especulações, da palpitagem, das viadagens pseudo-jornalisticas, da festa irresponsável e inconsequente, enfim, dos devaneios: RG10 estreou ontem contra o Nova Iguaçu (hu-hu?). Sua atuação não foi nem sublime nem péssima; como sói acontecer no Flamengo ele fez parte da equipe. Pois será assim daqui pra frente, exatamente como aconteceu com o Romário em 1995: o Fla não é nem nunca será uma estrela mais dez coadjuvantes. É e sempre será uma equipe, perdendo ou ganhando.

Pois ontem ganhou, isso é o que importa. Ganhou mal, no sufoco, mas ganhou; quinta vitória consecutiva. Tem time aí que, ao contrário, perdeu quatro partidas em série, que dizer destes? Assim sendo, vou me concentrar no que interessa: o Fla.

Wanderley, já está virando rotina, fez a diferença. Não me espantarei se, ao longo do ano, ele virar a estrela do time. Pois que vire, Flamengo über alles! O que importa, já disse, é que o time está bem, se não no campo, pelo menos na tabela. Quanto ao já citado RG10... sejamos francos: o Ronaldinho que agora é Flamengo não é aquele que arrebentava no Barcelona, mas sim o que jogava no Milan, não sei se fui claro o bastante. Tem football para ser titular? Sim, de sobra. Vai virar ídolo? Só depende dele. Time e torcida estão fazendo cada um a sua parte, o resto é consequência.

Portanto chega de festa daqui em diante; o negócio é administrar a boa fase para que vire títulos; o Carioca para começar, depois os outros. Com esse elenco e mais uma boa dose de entrosamento, não seria sonhar demais.

 

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Será que, de agora em diante, só terá direito a comemorar um resultado, seja qual for, aquele que antes apostou neste resultado? Não achei isso escrito na Declaração Universal do direitos Humanos, nem na Constituição, nem no Código penal, nem no Código Civil, nem no Código de Hamurabi, nem na Bíblia, nem no Alcorão, nem nos Vedas. Mas tudo bem, se estiver escrito em algum lugar um dia eu encontro...

 

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Por outro lado, eu me pergunto: qual é o real poder de influência direta que a torcida tem no resultado de uma partida? Posso estar enganado, mas penso que é nenhum. E qual seria o poder para prever este mesmo resultado? Até acredito em profetas, mas estes passam longe das arquibancadas. Já está mais do que provado que torcida não ganha jogo; ela pode, no máximo, incentivar diretamente o time, mas isso não é de modo nenhum um fator decisivo. Se alguém quiser interferir diretamente no placar final, terá que usar de meios extracampo, ou seja, absolutamente ilícitos (se é que vocês me entendem). Só quem pode fazer alguma coisa em prol do placar da partida são os 22 jogadores, mais ninguém, nem os técnicos. Enfim, resultados no football são, tecnicamente falando, imprevisíveis, tudo o que existe são palpites e estes são baseados em estatísticas, em históricos, algo extremamente subjetivo.

Ou alguém aí previu a queda do Inter diante de um time obscuro de um país África? Pra o jogo anterior do Flamengo, no domingo, eu até tive um palpite, mas não o contei pra ninguém. Para a partida de ontem, idem. E tudo isso por quê? Porque eu não tenho, nunca tive e nunca terei certeza de resultado nenhum! Não sou adepto ferrenho do pragmatismo, mas penso que no football o que vale é o resultado final; ele justifica toda festa, toda análise e, principalmente, TODA ZOAÇÃO.

E assim caminha a humanidade.

 

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Outra flamenguista gata, Ana Paula Tabalipa, flagrada ontem no Engenhão:

 

 

 

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 3 de fevereiro de 2011, 2:50 P.M.