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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

É campeão!

 

Começou bem, muito bem, a carreira de RG10 no Fla; estamos em fevereiro e ele já comemorou um título. Ontem fez gol de falta, fora o show habitual. Tá certo que foi contra um time “menor”, mas ninguém vai se lembrar disso depois de amanhã. O fato é que o Flamengo ganhou a sua 19º Taça Guanabara, é ou não é motivo para festa? Pois é, sou mal acostumado, mas o que eu posso fazer se esse time dá alegria para a sua torcida? Pelo menos na maioria das vezes é assim; 2010 ficou para trás e as perspectivas para esse ano são boas desde que conserte as visíveis e indisfarçáveis deficiências do time. Está invicto até agora mas todas as partidas disputadas foram um martírio para o torcedor: ganhou jogando mal, ganhou jogando mais ou menos, mas até agora não ganhou jogando bem. Não deu espetáculo, entendem? Não que “espetáculos” sejam necessários para se ganhar um título, mas é impossível disfarçar a apreensão a cada partida; TODOS os setores do time deixam a desejar. Vou perguntar de novo: será preciso o time começar a perder para se acertar? Espero que não. O adversário de ontem era um time pequeno (seja lá o que isso signifique), mas o Fla só foi marcar “o” gol no segundo tempo. Como diz meu pai (vascaíno): não há tatu que aguente! 

Mas por enquanto vamos apenas comemorar. O Flamengo é campeão e isso é o que importa. É para isso que ele entra em campo. É isso que a torcida quer ver. É isso que motiva ambos, time e torcida. É isso que me dá motivos para zoar os adversários. É isso que eu espero todo início de campeonato. É isso que eu grito agora:

 

É Campeão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

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Por que “Taça Guanabara”? Por que isso só existe no Rio; um primeiro turno de estadual com nome próprio?

Cabe aqui uma aula de história. Até 1960 o Rio de Janeiro era a capital do Brasil; com a transferência para Brasília o então Distrito Federal passou a se chamar Estado da Guanabara. Isso durou até 1975, quando houve a fusão com o estado do Rio de Janeiro; aí o tal estado passou a ser aquilo que sempre foi, a cidade do Rio de Janeiro. A Taça Guanabara foi criada em 1965 para se apontar qual time disputaria a Taça Brasil (um embrião do Campeonato Brasileiro). O problema é que os principais times do estado estavam justamente ali, na então Guanabara; o que sobraria para o resto do estado do Rio? Então mesmo depois da fusão a Taça Guanabara continuou a ser disputada, como um primeiro turno do campeonato estadual. Se é apenas simbólico, não vale nada no fim das contas, aí são outros quinhentos...

O interessante é que quem nasceu na cidade do Rio de Janeiro entre 1960 e 1975 na verdade nasceu no Estado da Guanabara, é o que está escrito na minha certidão de nascimento. Eu e o meu colega de blog somos, portanto, nativos do Estado da Guanabara.


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Ontem no Engenhão havia uma faixa cujos dizeres sintetizavam tudo o que eu os outros dezenas de milhões de torcedores do Fla pensamos sobre a recente “decisão” da cbf de “””””””””reconhecer”””””””””” o título de 1987: “Campeão de 87 desde 87”. E é isso mesmo; aquele título foi conquistado no dia 13 de dezembro de 1987, DENTRO DE CAMPO. E tenho dito.



Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 28 de fevereiro de 2011, 3:15 P.M.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Batendo em bêbado




O Técnico do Comercial-MS, horas antes da partida, tenta pegar umas dicas com Drumond para parar o Vasco.


Depois de um tempo sem jogar graças a sua eliminação precoce da Taça GB, o Gigante entrou em campo na noite dessa quarta, para enfrentar o Comercial-MS em sua estréia na Copa do Brasil. Dando sequência a série "bater em bêbado", iniciada nas duas últimas rodadas do primeiro turno do estadual, o Vasco não tomou conhecimento do mandante do jogo e com mais um placar elástico (6 a 1 dessa vez) descartou a segunda partida sem dó nem piedade.
Era triste ver como os "comerciantes" maltratavam a coitada da bola. Acho que até o Mequinha carioca seria capaz de golear o time do Mato Grosso do Sul. Como não tinhamos absolutamente nada com isso, fizemos a nossa parte, vale ressaltar que o time jogou com aplicação mesmo com o resultado consumado.
Como disse o sempre ponderado e equilibrado Edmundo Animal, atualmente atacando de comentarista da TV Bandeirantes, a melhor maneira de se respeitar um adversário técnicamente inferior é aplicando-lhe uma goleada. Sendo assim o Comercial pode se considerar muito bem respeitado.

O clima em São Januario com certeza já é outro. Alguns jogadores como Ramom e Felipe, vaiados recentemente, parecem ter encontrado o futebol que todos se acostumaram a aplaudir. Vamos ver como vai se comportar a equipe quando for exigida para valer.

Diego Souza pode pintar na Colina. Se vier será uma excelente aquisição.


Semana passada Ronaldo Fenômeno se despediu do futebol. Cracaço do Mundial de 2002 e das recuperações milagrosas, R9 já era a muito tempo um ex-jogador em atividade, mais lembrado ultimamente, por suas trapalhadas fora das 4 linhas do que com a bola nos pés. Abaixo a homenagem do blog ao maior artilheiro da estória das Copas.

Só para lembrar, o episódio ocorrido quando Ronaldo sonhava em vestir o pano de chão rubro preto.



Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e acha que o Baixinho jogou muito mais bola que o Fenômeno.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cantem comigo


 

 

Explode, coração, na maior felicidade! É lindo o meu Flamengo contagiando e sacudindo essa cidade!

Ah, eu tô maluco! Ah, eu tô maluco!

Arigatô, Flamengo; arigatô, Flamengo!

Quem é que faz a alegria do Povo? MENGO! Quem é que faz a alegria do Povo? MENGO!

Flamengo joga amanhã...


Et cetera...


Agora chega de confete e voltemos aos fatos: pela semifinal da Taça Guanabara, o Fla levou a melhor sobre o Botafogo nos pênaltis e vai fazer a final contra um outro time desses. Felipe foi o herói; pegou dois. RG10 não marcou, mas deu passe de letra e coisa e tal. Enfim, hoje é festa na floresta.

Mas, ah, como eu sou crítico... Em meio a festa poucos perceberam o seguinte: pela primeira vez o Flamengo não venceu. Sim porque a partida terminou empatada; pênaltis nesses casos só servem pra determinar quem vai e quem fica. Será porque o Botafogo foi o primeiro adversário mais ou menos a altura? Talvez, talvez. Se é verdade que o resultado refletiu a realidade do campeonato como um todo, também é verdade que caso tivesse perdido, o Flamengo não poderia reclamar de absolutamente nada; mata-mata é isso aí, dá margem à injustiças. Mas o Flamengo não venceu em campo; sinal de alerta ligado, por favor. Já começou a empatar, espero que não comece a perder. E que venha o próximo adversário.


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Se alguém aí espera que eu gaste muitas linhas falando sobre o reconhecimento feito pela cbf ao título ganho pelo Fla em campo mas nunca “reconhecido” pelos tribunais, esqueça. Não vou comemorar nada pois já disse e repito: PRA MIM O RECONHECIMENTO OU NÃO DA CBF NÃO FAZ NEM NUNCA FEZ DIFERENÇA NENHUMA. O Flamengo foi campeão brasileiro de 1987 num campeonato que teve a legitimação de quem realmente importa: os times envolvidos e a torcida. Estou e sempre estive pouco me lixando para cbf, tribunais e tutti quanti.  Tudo isso agora só vai fazer diferença pra todos aqueles que se escoravam na cbf pra dizer que o título de 1987 não era legítimo: rendam-se aos fatos ou calem a boca. Só livro a cara do meu colega de blog porque, amigo de longa data, ele sempre reconheceu o título do Flamengo. Suas provocações aqui no blog eram por força de vascainagem. Quanto aos outros, escutem e durmam com o barulho:


MENGÃO HEXA-CAMPEÃO!!!!!!!





Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 21 de fevereiro de 2011, 3:25 P.M.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Alegria, alegria


 

Pois é, ontem o Fla estreou na Copa do Brasil, competição à qual a sabedoria (?) popular atribui a pecha  de "caminho mais curto para a Libertadores"1. Jogou mal como ultimamente, ganhou como sempre2. Ronaldinho3, após passe magistral de Léo Moura4, fez o dele. A torcida, que em qualquer lugar do Nordeste é majoritariamente rubro-negra5, fez a sua parte e foi lá apoiar. O time adversário6, e isto é digno de nota, havia tranferido o jogo para a capital alagoana; percebeu que seria um espetáculo e não pensou duas vezes.

Depois de “tudo” eu pergunto: e daí? Daí nada, quando a(s) taça(s) estiver(em) na mão eu esqueço os contras e tiro onda com os prós. Já disse e repito: o que me interessa são os resultados.

 

1 Isso é muito subjetivo e, consequentemente, discutível. Vejam: todas as rodadas da Copa do Brasil são disputadas na base do mata-mata; isso está longe de facilitar as coisas. Alguns dos grandes clubes do Brasil não tem este título: São Paulo, Botafogo, Atlético/MG e, last not least, o time do meu colega de blog. Por outro lado, com um quarto lugar no Brasileirão um time se garante na Libertadores. Portanto, ganhar a Copa do Brasil pode ser um atalho, mas não é muito mais fácil que ficar pelo menos em quarto lugar no Brasileirão.

2 O paradoxo por excelência do football. Até agora o time está invicto e isso deve ser comemorado sim. Que um dia o time vai engrenar e jogar bem (ou pelo menos corretamente) eu não tenho dúvidas. Mas quando isso vai acontecer? Quando começar a perder? Sejamos realistas: isso vai acontecer uma hora, só espero que não seja na hora errada.

3 Ele não é nem nunca foi goleador, logo não se espera que faça muitos gols. Ele veio para completar o time, coisa que fez em todos pelos quais passou. Mas se balançar as redes de vez em quando vai afastar críticas descabidas. Ah, ontem ele levou um chapéu, mas que diferença faz? Ninguém vai se lembrar do nome do jogador que fez isso (mas este nunca vai se esquecer!), não é?

4 O que mais precisa acontecer para se concluir que é o melhor lateral direito do Brasil? Com o tempo ele vai se tornar o segundo melhor que já passou pela Gávea. Sim, pois o melhor até hoje foi Leandro, o grande Leandro, campeão do mundo em 1981.

5 Não podendo questionar a tamanho da torcida rubro-negra, o que os imbecis de ambos os sexos fazem? Questionam a natureza desta mesma torcida. A alegação é mais ou menos a seguinte: quando algum instituto de pesquisa pergunta ao cidadão para qual time ele torce, espera-se que ele responda em ordem de prioridade, ou seja de qual time ele gosta mais. É o que sempre acontece, mas quando o time citado é o Flamengo o que os imbecis supracitados dizem? “Ah, na verdade o Flamengo é o segundo time para qual ele torce, para o qual ele tem apenas uma certa simpatia...” Quer ser anti-flamenguista? Seja. Mas comentários deste tipo são o suprassumo da burrice aliado a mais abjeta ignorância. Ontem a torcida do Fla mostrou mais uma vez que, no Brasil como um todo, é quase onipresente.

6 O Murici (acho que é assim que se escreve) demonstrou uma grandeza de caráter rara neste país de recalcados; admitiu e não se importou com a condição de mero coadjuvante. Pelo contrário, fez uma grande festa para o evento que deve ter sido o maior de sua história: jogar contra o Flamengo. Quantos e quantos times pequenos pelo Brasil a fora não teriam tentado aparecer da maneira mais baixa possível, isto é, batendo a torto e a direito?



Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 17 de fevereiro de 2011, 4:30 P.M.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Rotinas


  

  No último domingo o Fla custou a ganhar mais uma partida aparentemente fácil; um a zero e lamba. Deivid marcou e garantiu a vitória, tomara que vire hábito. R10 entrou em campo, apenas. Foi substituído no decorrer da partida. O Flamengo ganhou mais uma; a sétima seguida. Só não leva a Taça Guanabara se não quiser.

 Pois bem, até aqui foi a mais pura rotina deste ano para o Flamengo; falar em rotina não atrai leitores nem dá IBOPE. O que aconteceu fora do campo, isso sim merece comentários; embora eu preferisse mil vezes ter que falar apenas em vitórias e títulos.

O fato é que a CBF (maldita seja) resolveu entregar a “taça das bolinhas” para o São Paulo. Havia uma liminar que impedia a entrega, mas foi solenemente ignorada. O São Paulo alega que a iniciativa partiu da própria Caixa Econômica Federal, o que já seria um absurdo pois o tal banco não tem autonomia para fazer isso. Com isso agrava-se ainda mais a polêmica sobre o título de 1987, começo a achar que isso nunca vai ter fim.

Mas, com taça ou sem taça, eu pergunto: tudo isso faz alguma diferença, por menor que seja? Alguém aí tinha esperança de que a CBF fosse algum dia mudar de idéia? O Flamengo deixou de ser campeão só por não ter a tal taça? Pois vou propor um raciocínio bem simples para provar que troféu não faz campeão: em 1983 a Taça Jules Rimet foi roubada e derretida; ora, ela foi ganha no México pela seleção brasileira que naquele ano foi Tri. Mas o fato é que a taça não existe mais e eu questiono o seguinte: não seria o caso de dizer que o Brasil não é mais penta campeão do mundo? Afinal ele não tem mais a taça referente a conquista de 1970, logo já não é mais campeão, certo? Se é campeão, cadê o troféu? Não, o título foi ganho no campo; taça, troféu, medalha, nada disso importa. Se o São Paulo quer a taça, que fique com ela e faça bom proveito, inclusive pra usar como consolo...

O que realmente me entristece nessa confusão toda é o mal-caratismo do presidente são-paulino. O clube dele era signatário do acordo que criou a Copa União em 1987, logo tinha o dever moral de cumprir com a sua palavra e entregar a taça ao Flamengo. Mas não, gente desse tipo não tem palavra, não tem honra, não tem caráter. E é nesse mundo que nós vivemos, infelizmente.

 

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Me lembro muito bem da partida em que você começou a ser reconhecido como craque; aqueles cinco gols marcados contra o Bahia (inclusive um numa falha grotesca do goleiraço Rodolfo Rodrigues) eram apenas um prenúncio do viria depois. Na época o Brasil vivia a expectativa de conquistar um título mundial que não vinha desde 1970. Ora, como eu nasci em 1972 eu nunca tinha visto o Brasil ser campeão! Mas, na época, a seleção estava recheada de craques e você acabaria somando; se o Parreira, o técnico na época, não te convocasse o Brasil inteiro sairia às ruas exigindo a sua convocação. Sim, eu senti que ali estava nascendo um dos grandes craques que o Brasil sempre produziu e o tempo não me desmentiu. Mas veio a Copa e o Parreira não o pôs em campo, na última partida ele preferiu por o Viola. Acho que até você ficou chateado, imagino.

Mas tudo bem, você foi pra Europa e, aí sim, começou a arrebentar. Logo veio a Copa da França e eu esperava que fosse a sua copa. Mas não foi. Você só marcou o primeiro gol na segunda partida, de pênalti. Naquele momento eu senti que algo daria errado. E deu: na decisão você não esteve bem e o Brasil perdeu a copa. Mas tudo bem, eu nunca te culpei por isso; você ainda era novo e teria outras oportunidades, digo, Copas do Mundo. Pois elas vieram; já na Copa seguinte você mostrou com quantos paus se fazia uma canoa. O mundo estava ganho, o negócio agora era levar a carreira em diante, certo? Mas, ah, que nada! Aquela cena de você caindo em campo com o joelho avariado até hoje me choca, deve ter doído pra burro, não é?

Mas o tempo passou e você trocou de time como quem trocava de mulher. Aliás, no seu caso era a mesma coisa... Então chegou a hora de começar a pensar em parar, mas antes você teria que jogar no seu clube do coração, certo? Mas vem cá, qual era mesmo o seu clube do coração? Definitivamente nunca foi o Flamengo, do contrário você não teria feito o que fez. Trocar a maior e mais sensata torcida do país por uma que muda de opinião a cada campeonato foi a pior coisa que você poderia ter feito. Casar com uma mulher e pedir divórcio três meses depois não foi problema. Ser pego com uns travecos, também não foi tão grave. Mas você não precisava ter virado as costas para o Flamengo. Queria jogar no Corinthians? Que jogasse então, mas o que a torcida do Flamengo te fez de mal pra você ter virado as costas para ela? Afinal, se na adolescência em Bento Ribeiro você não tinha grana para pagar a passagem até a Gávea que culpa eu e os quarenta milhões de rubro-negros espalhados pelo país temos? Quando você se machucava, será que nós teríamos que ter sentido as dores por você? Quando você jogava mal a culpa também era nossa? Enfim, você se enche de argumentos mas nunca vai conseguir explicar essa traição, por mais que tente.

Então chegou a hora de parar. Um dia ela ia chegar, não é? Pois uma página da história do football se vira neste instante.Com quinze gols marcados em copas. Com três títulos de melhor do mundo segundo a FIFA, aquela insignificância suíça. Com convulsões, traições, travecos e tudo. O que você vai fazer da vida de agora em diante definitivamente não é problema meu. Nem de ninguém. A vida segue em frente, certo? Pois seja feliz, então. Adeus.

 

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 15 de fevereiro de 2011, 2:21 P.M.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Não fez mais do que a obrigação! Mas fez muito bem feito!



O rolo compressor vascaíno. Deus salve o América.







É bom ver o time jogando solto, sem pressão, fazendo em campo o que se espera que ele faça sempre. O clima já parece ser outro. Bem mais leve, sem aquele ambiente carrancudo da época do PC. Será que a simples troca de comando foi determinante? Mistérios do futebol. Quem souber que responda.
Só não podemos nos iludir e achar que todos os problemas acabaram e agora temos o melhor time do mundo. O estadual engana, já cansei de repetir isso.
Do jogo pouco temos para comentar. O América mostrou uma ruindade de dar pena. E o Vasco correu e procurou o jogo durante os 90 minutos, exatamente como a torcida tanto pediu.
O engraçado é que alguns torcedores rivais tentam diminuir o valor da nossa vitória, exaltando a fragilidade do Mequinha. E eu te pergunto, o que o Vasco tem a ver com isso? O certo é pegar esses times de "menor investimento" e créu neles, atropelar sem pena. O errado é perder pra Nova Iguaçu e outros menos cotados.
Mas que 9 a 0 dão uma moral danada para continuar o trabalho ninguém pode negar.

Felipe antes do jogo havia dito que era mais fácil a estátua do Romário marcar um gol do que ele balançar as redes. Previsão furada. Felipe fez o dele. Mas se a estátua estivesse em campo o placar talvez tivesse chegado tranquilamanete aos 14.

Cetano, não o Veloso mas o Rodrigo, sobre Juninho: "É uma possibilidade que existe". Juninho, um dia desses, pelo twiter: "Dinamite faz de tudo para que eu volte". As conversas se intensificaram nesses últimos dias e pode ser que o Reizinho pinte por aqui em maio. Vale lembrar que ele já está a algum tempo no Catar e historicamente todos que voltam daquelas bandas levam uma eternidade para atingir um condicionamento físico aceitável. Que a torcida não espere resultados imediatos e dê ao Pernambuquinho o tempo necessário para executar o seu futebol que nos conquistou.

Alecsandro não veio, Leandro chega por empréstimo até o fim do ano e só deve estrear daqui a 15 dias. Continuamos na espera por novos e bons nomes.

Só para lembrar, vencer a Taça Rio é obrigação!!!!

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e última vez que viu o Gigante maltratar alguém por 9 gols a 0 foi no Brasileirão de 1984 contra a Tuna Luso do Pará.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Enquanto a Taça Rio não vem




Carlos Alberto abusou do direito de vacilar na carreira




O primeiro turno do Cariocão morreu prematuramente, com isso Ricardo Gomes ganhou alguns dias para conhecer o grupo e apresentar os seu métodos de trabalho. A vitoria, domingo passado, contra o Americano, mais do que os 3 pontos, nos deu um pouco de paz. E já havia passado a hora disso acontecer. O jogo de domingo contra o América não vai ser nada mais do que um amistoso de luxo para acertar os ponteiros. Que venha o segundo turno! A Taça Rio virou obrigação!

Tem gente que nasceu pra fazer merda. Carlos Alberto chegou a Colina com a missão de ser mais do que capitão que nos levaria de volta a primeira divisão. Queriam transformar-lo em ídolo. A diretoria investiu no cara, fez altas campanhas de marketing, lançou bonequinho etc... Parecia claro no momento da contratação que ele precisava do Vasco tanto quanto o Vasco precisava dele. Era a chance de retomar uma carreira que parecia seguir rumo ao poço após varias passagens apagadas em outros clubes. E apesar de tudo isso ele revela que no fim do ano passado havia cavado junto com Renato Gaucho uma vaguinha no tricolor gaucho. Que comprometimento com o projeto! Soa ridículo quando lembramos do cabeludo aparecendo em um comercial na TV dizendo que ficou porque o Vasco era dele. Muito escroto! Que fique no Olimpico e não volte mais.

Estava retardando a publicação desse post esperando que fosse divulgada a contratação de algum reforço. Os nomes de Leandro (Grêmio) e Alecsandro (Inter) ganharam força nos ultimos dias. O excelente site Netvasco revelou hoje terça feira, que o atacante Colorado não teria aceitado a proposta do Bacalhau. Enquanto isso seguimos em compasso de espera no aguardo por nomes que realmente possam fazer a diferença.

Caetano nega que Dedé teria sido vendido ao Genoa-ITA. O procurador do zagueiro também nega. A oposiçao desmente e afirma que ele já foi vendido. No meio desse jogo de mentiras e verdades fica a torcida rezando para não perder o melhor zagueiro que passou pelo clube desde que Mauro Galvão pendurou as chuteiras.

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde  que nasceu.

E la nave va


 

 

Na última rodada, contra o Boa Vista1, o Flamengo alcançou a sexta vitória em seis jogos. E la nave va.

Ronaldinho Gaúcho marcou o seu primeiro gol com a camisa rubro-negra. E la nave va.

Entrou um certo Negueba2 e fez o gol da vitória. E la nave va.

Deivid também fez o dele. E la nave va.

O Fla já está garantido nas semifinais da Taça Guanabara. E la nave va.

O mesmo R10 teve 87% de aprovação da torcida na sua estreia. E la nave va.

Enfim, como no filme de Frederico Felini, o navio rubro negro segue em frente.

Por outro lado...

No jogo em questão o Fla ganhava de 2 a 0 e deixou o adversário empatar. E la nave va?

O primeiro gol dos caras nasceu de um erro primário de marcação. E la nave va?

No segundo, pura falta de atenção3. E la nave va?

Welington e David Braz parecem ter se esquecido o modus operandi da marcação e do desarme. E la nave va?

Na Gávea tem um time de encostados dando um prejuízo4 mensal de mais de 700 mil reais. E la nave va?

Ronaldinho (de novo) tem sido visto na night carioca. E la nave va?

Gente, sem mistificações: a boa fase deve ser comemorada sim; mas que não se espere a primeira derrota para se corrigir os erros do time. São muitos. Em breve haverá Fla x Flu, Fred anda fazendo gol até com a bunda, e aí?

Bem, espero que o navio rubro-negro continue singrando os mares da tranquilidade do placar; o do campo, este nunca esteve calmo. Infelizmente.

 

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Faço minhas as palavras de Arthur Muhlenberg; o vasco que eu gosto de ver é aquele time forte, sempre pronto pra ser vice. Ganhar deles no meio do campeonato é meio sem graça; eu queria vê-los na final, perdendo mais um título para nós5.

 

 

 

 

 

 

 

1 Se não me engano este time antigamente se chamava Bacaxá...

2 Neguéba para os cariocas, Neguêba para os paulistas. De qualquer forma ele me lembrou o Bujica; ou alguém aí acha que eu me esqueci daqueles dois gols contra o bacalhau em 1989?

3 Traçando um paralelo com outros esportes, um erro similar custou a Vitor Belfort a vitória contra Anderson Silva no dia anterior pelo UFC.

4 Sim, prejuízo: Kleberson, Petkovic, entre outros, não estão jogando. Logo, estão dando prejuízo.

5 Foram, se não me falha a memória, onze vezes.

 

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 8 de fevereiro de 2011, 2:40 P.M.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Está consumado



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim da agonia, da expectativa, das especulações, da palpitagem, das viadagens pseudo-jornalisticas, da festa irresponsável e inconsequente, enfim, dos devaneios: RG10 estreou ontem contra o Nova Iguaçu (hu-hu?). Sua atuação não foi nem sublime nem péssima; como sói acontecer no Flamengo ele fez parte da equipe. Pois será assim daqui pra frente, exatamente como aconteceu com o Romário em 1995: o Fla não é nem nunca será uma estrela mais dez coadjuvantes. É e sempre será uma equipe, perdendo ou ganhando.

Pois ontem ganhou, isso é o que importa. Ganhou mal, no sufoco, mas ganhou; quinta vitória consecutiva. Tem time aí que, ao contrário, perdeu quatro partidas em série, que dizer destes? Assim sendo, vou me concentrar no que interessa: o Fla.

Wanderley, já está virando rotina, fez a diferença. Não me espantarei se, ao longo do ano, ele virar a estrela do time. Pois que vire, Flamengo über alles! O que importa, já disse, é que o time está bem, se não no campo, pelo menos na tabela. Quanto ao já citado RG10... sejamos francos: o Ronaldinho que agora é Flamengo não é aquele que arrebentava no Barcelona, mas sim o que jogava no Milan, não sei se fui claro o bastante. Tem football para ser titular? Sim, de sobra. Vai virar ídolo? Só depende dele. Time e torcida estão fazendo cada um a sua parte, o resto é consequência.

Portanto chega de festa daqui em diante; o negócio é administrar a boa fase para que vire títulos; o Carioca para começar, depois os outros. Com esse elenco e mais uma boa dose de entrosamento, não seria sonhar demais.

 

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Será que, de agora em diante, só terá direito a comemorar um resultado, seja qual for, aquele que antes apostou neste resultado? Não achei isso escrito na Declaração Universal do direitos Humanos, nem na Constituição, nem no Código penal, nem no Código Civil, nem no Código de Hamurabi, nem na Bíblia, nem no Alcorão, nem nos Vedas. Mas tudo bem, se estiver escrito em algum lugar um dia eu encontro...

 

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Por outro lado, eu me pergunto: qual é o real poder de influência direta que a torcida tem no resultado de uma partida? Posso estar enganado, mas penso que é nenhum. E qual seria o poder para prever este mesmo resultado? Até acredito em profetas, mas estes passam longe das arquibancadas. Já está mais do que provado que torcida não ganha jogo; ela pode, no máximo, incentivar diretamente o time, mas isso não é de modo nenhum um fator decisivo. Se alguém quiser interferir diretamente no placar final, terá que usar de meios extracampo, ou seja, absolutamente ilícitos (se é que vocês me entendem). Só quem pode fazer alguma coisa em prol do placar da partida são os 22 jogadores, mais ninguém, nem os técnicos. Enfim, resultados no football são, tecnicamente falando, imprevisíveis, tudo o que existe são palpites e estes são baseados em estatísticas, em históricos, algo extremamente subjetivo.

Ou alguém aí previu a queda do Inter diante de um time obscuro de um país África? Pra o jogo anterior do Flamengo, no domingo, eu até tive um palpite, mas não o contei pra ninguém. Para a partida de ontem, idem. E tudo isso por quê? Porque eu não tenho, nunca tive e nunca terei certeza de resultado nenhum! Não sou adepto ferrenho do pragmatismo, mas penso que no football o que vale é o resultado final; ele justifica toda festa, toda análise e, principalmente, TODA ZOAÇÃO.

E assim caminha a humanidade.

 

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Outra flamenguista gata, Ana Paula Tabalipa, flagrada ontem no Engenhão:

 

 

 

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 3 de fevereiro de 2011, 2:50 P.M.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Penso, logo insisto!













O Fla joga hoje; tem Ronaldinho estreando e etc., mas festa mesmo só amanhã. Tudo depende do resultado da partida, certo? Pois bem, ganhando ou perdendo amanhã tem texto novo, OK?
Mas resolvi escrever hoje para dar um esclarecimento; no meu texto anterior fiz algumas perguntas simples de serem respondidas. Não foram. Mas, como sou metódico no que faço, vou responder as questões que me foram feitas. Em ordem:

"Não ouvi meu colega de blog dizer que ganharia o jogo, antes da partida começar."

Realmente não ouviu. E por um motivo bem simples: eu não disse isso em momento nenhum. Deveria ter dito? Sou torcedor, não palpiteiro.

"Se ele tinha tanta certeza de que venceria porque não abriu a boca."

Apesar de não haver ponto de interrogação, suponho que ele esteja fazendo uma pergunta. Pois a resposta é igualmente simples: eu nunca disse nem sequer sugeri que tinha certeza da vitória! E, mesmo que tivesse, não abriria a boca! Quem morre na véspera é peru de Natal.

"CANTAR VITÓRIA COM O RESULTADO CONSUMADO É MOLE!!!!!"

Não apenas "mole", mas justo. Aliás, é a única coisa certa a se fazer! Analiso resultados, não prognósticos.

"A imprensa em geral falava que seriamos massacrados, que não teríamos a menor chance e mais um monte de merda."

Quanto a isso, nada a declarar. A tal imprensa está cheia de palpiteiros, mas não faço parte dela.

O que motivou tanta ironia do meu texto foi uma única fala do meu colega de blog no texto imediatamente anterior ao clássico de domingo:

"Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e só voltará a escrever neste blog quando o Vasco voltar a vencer. Ou seja segunda feira tem post novo."

"Segunda-feira tem post novo"... Ainda bem que eu não prometi nada, não é mesmo?
Enfim, tenho este tipo de discussão com ele há décadas; não vai terminar tão cedo. Mas a pergunta básica que eu fiz continua de pé: Como ele poderia ter tanta certeza da vitória do vasco? Em nenhum momento eu disse que o Fla ganharia, portanto mesmo que tivesse perdido eu estaria com a consciência limpa.



Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 2 de fevereiro de 2011, 10:45 A.M.

P.S. Horas depois:
A pergunta que meu colega de blog usou como título do seu post já foi devidamente respondida. Já a minha pergunta até agora está sem resposta.
O bom senso nos permite sempre criticar aqueles que contam com o ovo que a galinha ainda não pôs; eu fui questionado justamente por não ter feito isso...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Se tinha tanta certeza por que não falou antes?





Ainda não me pronunciei sobre o jogo de domingo porque simplesmente pouco tenho pra falar. Estava esperando acontecer algum fato novo, que nos trouxesse um sorriso ou que pelo menos fosse diferente dos mísseis que caíram nas nossas cabeças desde o inicio do campeonato. Mas como as boas notícias chegam em São Januário com  passo de lesma resolvi me adiantar e quebrar o silêncio.

Primeiro: Não ouvi meu colega de blog dizer que ganharia o jogo, antes da partida começar. Mesmo se tratando de um Vasco sem técnico, sem time e com uma diretoria batendo cabeça. Nem se tratando do Vasco mais atordoado dos últimos tempos. Se ele tinha tanta certeza de que venceria por que não abriu a boca? CANTAR VITÓRIA COM O RESULTADO CONSUMADO É MOLE!!!!!
Segundo: A imprensa em geral falava que seriamos massacrados, que não teríamos a menor chance e mais um monte de merda. Não foi o que eu vi na partida. O segundo tempo mostrou que poderíamos ter empatado o jogo tranquilamente (não que isso fosse motivo para comemorar).
Terceiro: Pela primeira vez no estadual tivemos em campo 11 jogadores correndo (tá bom 10 descontando o goleiro). Já foi um alento. O problema era a qualidade desses jogadores. O Vasco sem Zé Roberto, Felipe e o Casalberto é um time comum. Seria muito bom se esses 3 tivessem interesse em ficar e jogar o que sabem.

O "português de Moçambique" Carlos Queiroz não vai trazer mulher pra nós. Resolveu não aceitar o convite. Melhor. Se fosse para pagar uma fortuna para um treinador, que iria sofrer para se adaptar ao Rio, era melhor ter mantido o Dorival em 2009.

 Outra dose para elefante: Trocar Casalberto por Roger Galisteu Secco Flores é trocar seis por meia dúzia. Um problemático por outro. Com o agravante que o Roger tem mais de 30.


Ronaldinho Gaúcho é a cara da torcida do Framengo? Claro que não, ele tem muito mais dentes que TODA a torcida do Framengo.

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e espera que a diretoria se mova mais rapidamente para contratar técnico e jogadores e não jogar na lata de lixo todo o primeiro semestre tão precocemente.

Update 1: Ricardo Gomes foi anunciado como nosso novo treinador. Não é o técnico com perfil vencedor que queríamos mas vamos esperar que ele pelo menos tenha tranquilidade para iniciar o seu trabalho.

Update 2: O "ponto de interrogação" esquecido por mim e cobrado pelo meu colega e irmão de blog já foi definitivamente colocado. Vocês podem conferir, o referido ponto, em toda sua magnitude na frase:  Se ele tinha tanta certeza de que venceria por que não abriu a boca?