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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Balcão de negócios e outras inutilidades


2011 será um ano politico ao extremo no Vasco. Provavelmente teremos 3 chapas concorrendo ao cargo de supremo mandatário da colina. Dinamite buscará a reeleição, as outras duas provavelmente deverão ter a frente Carlos Coelho ex-integrante e atual dissidente do MUV e o famigerado ditador do charuto Eurico Miranda. Torço que São Januário não se transforme em um caldeirão politico e que acabe atrapalhando o desempenho do time dentro das 4 linhas.

A década que se encerra no próximo dia 31 foi historicamente a pior do Clube de regatas Vasco da Gama em termos de conquistas. Desde que demos nossos primeiros passos no futebol não tivemos um desempenho tão rídiculo. Apenas um estadual (2003) e um título que não faríamos questão de ter, o de campeão da segundona do Brasileirão. Resultado, segundo alguns institutos de pesquisas, redução no número de torcedores. Uma torcida se faz com CANECOS podem acreditar.

A temporada de especulações continua a mil e cada dia um novo nome surge na imprensa como contratação do time A ou do time B. Novela repetida. No Vascão até agora chegaram apenas o centroavante Marcel (ex-peixe) e o zagueiro Anderson Martins que defendeu o Vitória da Bahia. O volante Eduardo Costa (ex Gaymio e Seleção) deve vir nos primeiros dias do ano novo. Nos pampas gauchos especula-se a troca do Zé Roberto pelo também zagueiro Sorondo. Como eu disse, especula-se.

A CBF resolveu fazer média e saiu distribuindo titulo de campeão Brasileiro como um Papai Noel em dezembro. Não vou nem entrar nessa discussão pois o assunto é chato para cacete. Mas não poderia deixar de rir da situação do Urubu que nem com essa farta e quase desregrada distribuição teve o seu titulo de 87 reconhecido. KKKKKKKKKKKKK


Enquanto você espera a chegada do bom velhinho, segue um presentinho especial do blog, uma foto tirada de um ensaio do site Bella da semana. Quem não gostaria de receber uma visita dessas Mamães Noel?



Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e gostaria de desejar a todos um ótimo Natal e um 2011 cheio de conquistas.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A Hora dos Ruminantes (2)












Na semana passada, no dia exato em que eu falava dos títulos nacionais, pré-campeonato brasileiro, pré-CBF, pré-isso, pré-aquilo, surgia a notícia de que a CBF iria “reconhecer” os tais títulos. Tudo bem até aqui, cada um faz a sua parte e a CBF estaria fazendo a dela; o que me deixou estupefato foi a reação à tal notícia. Torcidas, dirigentes e toda sorte de desocupados cuspiram impropérios variados e descabidos ao saber que seus respectivos clubes ficariam, de alguma forma, “prejudicados” com tal medida. Um dirigente do São Paulo então foi patético: “É a mesma coisa que chamar D. Pedro de presidente”. Neste caso o motivo é óbvio: o time dele deixaria de ser um dos maiores ganhadores do Brasileiro. O que leva o torcedor brasileiro a ser tão invejoso e despeitado eu já comentei aqui (http://bacalhauxurubu.blogspot.com/2010/08/por-que-flamengo.html). Mas a cada dia essa gente me surpreende mais. Afinal, o quê eles alegam?
Piece by piece, já dizia Jack, o Estripador. As desculpas são basicamente duas:
·      Antes de 1971 não existia “Campeonato Brasileiro” – E nem depois. Como eu já havia dito, aquilo que conhecemos hoje com Campeonato Brasileiro já se chamou “Campeonato Nacional de Clubes”, “Copa Brasil”, “Taça de Ouro”, “Copa União” e “Copa João Havelange”. “Campeonato Brasileiro” mesmo só a partir de 1990. Seria então o caso de apenas considerar como campeões brasileiros os vencedores a partir de 1990? Simplesmente ridículo.
·      A fórmula de disputa era diferente – E continuou “diferente” até 2003, quando foi adotada a fórmula dos pontos corridos. Cada campeonato teve uma tabela distinta; em 1979 nada menos que 94 times disputaram o título. Então, bagunça após bagunça, só em 2003 é que houve um “Campeonato Brasileiro”, não é mesmo?

Por outro lado, essa notícia tem um aspecto que poucos perceberam: muitos daqueles que questionavam o hexa do Flamengo o faziam se escorando na CBF e no fato de que ela não “reconhecia” o título de 1987. Pois bem, agora essas mesmas pessoas questionam a decisão da entidade e dizem não reconhecer os títulos pré-1971. Pergunto a elas: a CBF manda ou não? Ou ela só manda quando decide o que lhes é conveniente? Por mim tanto faz; o título de 1987 o Flamengo conquistou no campo e não em um tribunal. Isso é mais permanente e irrevogável que um pedaço de papel assinado por um juiz.
Enfim, não me importo com o fato de que o Fla vai ter menos títulos que o Santos e o Palmeiras; não vou ser menos flamenguista por isso. O que me enche de pesar são essas manifestações de pouca inteligência. De raciocínio intestinal. Isso cansa.



Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 21 de dezembro de 2010, 3:05 P.M.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A arte de ter razão e seus percalços




 














Durante as comemorações do título recém-conquistado, os torcedores do Flu encontraram tempo para surrar um camelô e destruir todo o material que ele tinha, seu ganha-pão. O motivo? As faixas que ele vendia traziam escrito “Flu Bi-Campeão”. Entenderam? “Bi”, não “Tri”.
Outro dia desses eu vi o grupo Roupa Nova na TV fazendo uma homenagem ao mesmo Fluminense. Até aí nada de mais; todos os seis integrantes do grupo são tricolores. Só que, a certa altura o repórter pergunta ao baixista Nando se este sabia a escalação do time do Flu, ao que ele respondeu sem pestanejar: “Sim, dos três títulos.”
Bom, apenas com estes dois fatos já dá ter uma ideia da polêmica já antiga, é claro, mas que só agora chegou às Laranjeiras: os títulos nacionais anteriores à 1971 devem ou não entrar na conta? Quem os conquistou é ou não “Campeão Brasileiro”? Quem tem razão, a torcida ou a CBF? Enfim, qual é o segredo de Tostines?
Um pouco de história: a CBF, tal como é hoje, só passou a existir em 1979; o que existia antes era a CBD (Confederação Brasileira de Desportos). Esta, por sua vez, foi fundada em 1919, quando o football já era esporte mundial consolidado. Enfim, sempre chegamos atrasados. Pois nestes anos todos a CBF/CBD primou pelo amadorismo; especificamente em relação aos clubes. Em vez de fazer desde o início um campeonato nacional como nos outros países, a entidade deixou rolar os campeonatos estaduais, uma bobagem que só existe no Brasil. Por conta disso existem hoje excrescências como “football paulista”, football carioca”, etc. Por que não apenas football brasileiro? Por causa do amadorismo da CBF.
A Copa dos Campeões Estaduais, em 1920, poderia ser considerada como um embrião dos futuros campeonatos nacionais? Tinha apenas os campeões de RJ, SP e RS, mas já era alguma coisa. Em 1933 surgiu o Torneio Rio-São Paulo. Em 1959, o Campeonato Sul-Brasileiro; uma aberração. A coisa se normalizou mais ou menos em 1959 com a Primeira Taça Brasil e é aí que começa a polêmica. O simples fato de não ser chamada de “campeonato brasileiro” interfere em quê, se já era um campeonato nacional? Até 1971 não existia, nas contas da CBF, o tal “Campeonato Brasileiro”, isso todos sabem. Mas eu pergunto: quem disse que depois disso ele existiu de fato? Cada ano era com uma fórmula de disputa diferente, o que tornava o Brasil, as vezes, em motivo de chacota na imprensa esportiva mundial. Nos dois primeiros anos se chamou “Campeonato Nacional de Clubes”. Nos dois seguintes, “Campeonato Brasileiro”. De 1975 à 1980, “Copa Brasil”. De 1980 à 1986, “Taça de Ouro”. De 1987 à 1989, “Copa União”. E de 1990 em diante, “Campeonato Brasileiro”. Se antes de 1971 não existia “Campeonato Brasileiro” apenas porque não se chamava “Campeonato Brasileiro”, o que dizer dos anos seguintes com as constantes trocas de nomes? E pior, o que dizer da “Copa João Havelange” em 2000? O que dizer das viradas de mesa que já salvaram Grêmio e Fluminense do rebaixamento? O que dizer de 1987, ano em que a CBF aprontou a MAIOR TRAPALHADA DA HISTÓRIA DO FOOTBALL BRASILEIRO?
Olha, eu prefiro ignorar todos os tais campeonatos anteriores à 1959, mas deste ano em diante não há como fugir da polêmica; a CBF é e sempre foi a maior causadora de problemas no football brasileiro e, ao não “reconhecer” os campeões deste ano e dos seguintes com o legítimos campeões brasileiros, ela só aumenta a confusão e protela a solução. O Fluminense vai continuar se declarando tri-campeão quer a CBF queira ou não. Pois paradoxalmente a solução para isso tudo só pode vir da própria causadora da confusão; os times agradeceriam, a imprensa idem. O que fazer então?
Concluindo: o Flu não é tri e o Fla não é Hexa apenas porque a CBF não quer. Mas não é a CBF que entra em campo pra jogar, são os clubes. A CBF na maioria das vezes só atrapalha a festa; não é a toa que é a entidade mais desacreditada do Brasil só perdendo para o Congresso Nacional. Alegar que a Lei está do lado dela (como na polêmica de 1987) não muda os fatos pois há uma distinção óbvia entre LEI e JUSTIÇA que qualquer estudante de direito conhece. Pois então, caro leitor, escolha você mesmo como se chama o título do Flu: bi ou tri. Você decide.

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Sobre 1987 e a Copa União, não vou chover no molhado; se alguém quiser me processar, fique à vontade. Mengão Hexa-Campeão!

Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 13 de dezembro de 2010, 4:12 P.M.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sonhos de uma noite de verão






Fala galera blogueira! Todo fim de ano é a mesma coisa, mal acaba o campeonato nacional e começa a temporada de boatos. A imprensa precisa vender noticias, você sabe. E entre uma pelada de fim de ano e outra poucos fatos concretos estampam as paginas dos jornais. Nessas ocasiões natalinas também chegam aos nossos ouvidos alguns delírios, os chamados "sonhos de uma noite de verão". No Vasco, eles atendem pelos nomes de Nilmar e Grafite. Cairiam como uma luva no nosso ataque não há motivo para duvidar mas eu te pergunto, com que dinheiro contrataríamos esses jogadores que ainda possuem tanto mercado no Velho continente? Com o mesmo dinheiro que não estamos usando para deixar em dia os salários dos nossos funcionários, segundo afirmam algumas fontes?

A nossa realidade é outra. E o primeiro reforço para a nossa linha de frente deve ser mesmo o Marcel, reserva do Santos no último Brasileirão. Acredito ser um bom nome, não o nome dos sonhos admito, me recordo de uma boa passagem dele no Coritiba. Vamos torcer para que tenha mais sucesso do que Nunes e Rafael Coelho.

O nome de Jael do Bahia também tem sido especulado. Seria mais uma aposta. Sinceramente, achou que a torcida já está de saco cheio dessa politica de "vamos ver se vai dar certo". Em 2011 iremos para 8 anos sem um titulo relevante e para que a gestão do Dinamite não seja marcada apenas pelo rebaixamento é bom que pelo menos um caneco desembarque em São Januário ano que vem.

Terminamos o Brasileiro 5 pontos na frente da mulambada. Já falei aqui que não há mérito nenhum nisso e que foi muito pouco para as pretensões de um gigante como Vasco mas pelo menos garantiu minha vitória na aposta do churrasco.

A discoteca básica de hoje ataca de Eletric Ladyland a obra prima do mestre James  Marshall Hendrix, o maior guitarrista de todos os tempos. Lançado em 68 o terceiro disco do The Jimmi Hendrix Experience é frequentemente apontado como uma das maiores pérolas do Rock, onde a guitarra mágica do gênio alcançou seu apogeu. Estão lá clássicos como: Crosstown Traffic, Voodoo Chile, All Along The Watchtower só para citar alguns. Vale conferir até seus tímpanos explodirem e você se imunizar de uma vez por todas dessas atrocidades musicais de hoje em dia, que atendem pelo nome de Restart e Luan Santana.



Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e está esperando que Papai Noel traga um bom reforço de presente de Natal para o time.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Balanço final






Agora acabou mesmo. É o fim do Brasileirão 2010. Infelizmente como cansamos de debater aqui, coube ao Vasco um mero papel de coadjuvante nesse campeonato. Não sofremos grandes sustos nem tivemos grandes alegrias. Muito pouco para o Gigante. No final do jogo de ontem (vencemos o Ceará por 2 a 0), a torcida mandou o recado e soltou a plenos pulmões: "Não é mole não, em 2011 quero gritar é campeão". Que assim seja.

Destaques positivos:
* As boas atuações de Fernando Prass, Dedé (é isso aí psit!!!!!) e Edér Luis.
* A tentativa da diretoria em dar qualidade ao grupo com a montagem do "quarteto mágico" formado por Felipe, Zé Roberto, Carlos Alberto e Edér Luis.
Pontos negativos:
* Os lapsos mentais do time em jogos cruciais.
* A passagem lamentável de Celso Roth, após termos estreados no campeonato com o Gáucho, um treinador inexperiente.
* A falta da presença (também conhecida como ausência) de vários jogadores ao longo do ano por motivo de contusão, principalmente do capitão Carlos Alberto, o campeão em residência no departamento médico.

Resumo da ópera: Terminamos em um modesto décimo primeiro lugar,com vaga na Sul-americana, 11 vitórias, 11 derrotas e 16 empates (empatamos para cacete!), marcamos 43 gols e sofremos 45. Aproveitamento ridiculo de 43%.

O baixinho Dario Conca foi sem dúvida o craque do Brasileirão. Menção honrosa para Montillo (Cruzeiro) e D`alessandro (Inter). Os hermanos mandaram bem em terra Tupiniquim.

Tirem uma dúvida, ou a matemática tricolor é burra ou a soma de 1+1 passou a ser 3. Os tricoletes acabaram de conquistar o segundo Brasileirão e estão se auto proclamando TRI. O campeonato Brasileiro começou em 1971 portanto é óbvio que o título da Taça de Prata de 70 foi conquistado ANTES da existência do que chamamos de Campeonato Brasileiro. Não me servem os argumentos apresentados pelos Pó de arroz. Tanto é que não vou nem me dar o trabalho de comentá-los. Seria a mesma coisa se eu dissesse que sou Bi Campeão da Libertadores, somando o titulo do Sul-americano de 1948 (o equivalente da época) ao de 98. Vale lembrar que a competição mais importante do continente passou a ser disputada com esse nome apartir de 1960.

Com a chegada das férias as notícias vão ficando mais escassas, mas assim que pintar algo relevante vamos noticiar. O blog não pode parar!


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e agradece a todos que tiveram a paciência de ler essas mal traçadas linhas ao longo do ano.

A verdade dói...















...mas liberta. No apagar das luzes de 2010 o Fluminense levou o título por ter sido o time que menos errou. Que menos deu mole. Se “em terra de cego quem tem um olho é rei”, o Flu papou o caneco com um olho a menos enquanto os outros times (Fla incluso) estavam sem os dois. Craque ali só tem um: Conca. Minto, dois: Conca e Muricy. Teve mérito? Claro que teve. Não deu espetáculo, mas eu pergunto: onde, meu Deus, onde está escrito que tem que dar show pra merecer o título???? Se hoje em dia nem as torcidas fazem questão de espetáculo! Aliás, o espetáculo que elas querem ver é a volta olímpica de seu time, com ou sem taça na mão. Portanto não há o que se protestar; o Flu é o campeão brasileiro de 2010. Os outros times (Fla incluso!) que se recolham na sua incompetência e aprendam alguma coisa com o tricolor das Laranjeiras e, principalmente, com seu competente maestro. Se o Flu não foi o melhor, certamente foi o “menos ruim”, o que é o suficiente neste país de ex-jogadores em atividade, técnicos fanfarrões, moleques irresponsáveis com status de craque e imprensa bairrista (leia-se “paulista”).

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A verdade dói mas liberta. Apesar de toda torcida contra, não foi desta vez que o Fla desceu aos infernos da Segunda Divisão. Aliás, o nome correto é este mesmo, Segunda Divisão. “Série B” é um eufemismo idiota que inventaram quando os times grandes (?) começaram a frequentá-la.

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Já disse e repito ad nauseam: não torço contra ninguém, a não ser que tal resultado interesse diretamente ao Flamengo. Pois bem, é impossível a esta altura não se nutrir uma certa simpatia pelo gigante esmeralda do Planalto Central em sua primeira (e talvez última) decisão internacional. Mas é o seguinte: se o Goiás ganhar a Copa Sulamericana (não sei como se escreve esse troço), ganha vaga na Libertadores do ano que vem. Ai então o Grêmio perde a vaga que teria como 4º colocado do brasileiro e fica “só” com a Sulamericana. Consequentemente o Fla, que seria o último colocado para a competição, ficaria de fora. Simples, não? Dito isto só me resta concluir que vou ter que torcer contra o Goiás. Infelizmente.

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Por falar em “torcida contra”, este título, Time Mais Odiado do Brasil, outrora pertencente ao Fla, hoje é do Corinthians. Não por algo intrínseco ao Corinthians, mas por seus bastidores e aqui faço minhas as palavras do jornalista Chico Maia:

“...todos torcendo contra o Corinthians, por um motivo muito simples: a desigualdade de forças a favor do time paulista. O problema é que este poder corintiano não se limita às quatro linhas não é de hoje.”

Pois vejam; eu evitei até hoje entrar em certos assuntos por fugirem um pouco ao tema básico do blog. Só que, neste caso, não dá pra contornar a questão colocando panos quentes: A IMPRENSA ESPORTIVA DE SÃO PAULO É BAIRRISTA. E, pior, corintiana. A pauta destes programas esportivos das emissoras paulistas é em ordem de prioridade: 1) Corinthians, 2) Times paulistas em geral e 3) O “resto”. E isso não é de hoje, só que está cada vez mais descarado. Tudo isso atraiu o ódio do país inteiro, o que mais eles esperavam?

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Pois é, meus amigos rubro-negros, tirando o caso do Goiás e do Corinthians, perfeitamente explicáveis devido às circunstâncias, não torço, ou melhor, não “seco” ninguém. O time do meu colega de blog, aquele que tomou o milésimo gol do Pelé, não precisa de torcida contra pra se ferrar, ele dança com as próprias pernas. Quando perdeu pra gente duas vezes mais títulos do que nós pra eles. Quando foi à Tóquio e voltou de mãos vazias (fora a muamba). Quando perdeu aquele mundialito de 2000 que a FIFA inventou. Quando caiu pra SEGUNDA DIVISÃO. Enfim, nunca precisei gastar/perder tempo com eles. Pra quê? Sou torcedor do Clube de Regatas do Flamengo e isto me basta.
 A verdade dói mas liberta.



Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 6 de dezembro de 2010, 3:10 P.M.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Adeus ano velho (?)
















Sejamos práticos, rápidos e rasteiros: o campeonato Brasileiro JÁ ACABOU. Para o Flamengo. Algumas coisas agora precisam ser ditas e/ou devidamente revisadas antes de se planejar algo para o ano que vem: O time não foi rebaixado, mas isso se deu antes pela absoluta mediocridade dos times que estão abaixo na tabela, do que pela qualidade do elenco. Mas nunca é demais lembrar que o time JAMAIS esteve na zona de rebaixamento esse ano. Aliás, é um dos pouco que NUNCA CAÍRAM para a segundona. Enfim, podia ser pior.
As contratações feitas este ano se deram mais pelos buracos abertos (Adriano, Wagner Love, Bruno) do que pelo processo natural de renovação no início do ano. E foram dolorosamente equivocadas. Então, do elenco atual eu manteria apenas o Léo Moura, o Maldonado e a promessa Diego Maurício, mais ninguém. Alguns como Ronaldo Angelim, Petkovic e David Braz poderiam receber uma “baixa honrosa” no máximo, pelos serviços prestados. O resto, pt saudações; não vão deixar saudade nenhuma.
O Vanderlei... Bom, o Vanderlei deve ser mantido; não tem culpa pelo elenco ruim, né? No ano que vem ele vai ter que mostrar serviço, ah, vai! Espero...
Quanto à Patrícia, sua atuação foi e é alvo de críticas (inclusive deste que vos escreve) corretas. Ela parece não estar dando conta do recado, não obstante o seu insuspeito amor pelo Fla. Pra mim o fato de ela ser mulher não faz a menor diferença; como já disse antes competência não tem sexo. Incompetência também não. E longe de mim desejar que ela se dê mal só pra poder dizer depois: “Não falei?”; o sucesso dela será o sucesso do Fla e vice-versa.
Enfim, o Flamengo de 2010 foi isso, e que venha 2011!

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Como alguns já puderam notar, não sou o tipo de torcedor que deseja o pior para os adversários. Não, nem mesmo para o Vasco, EMBORA EU FALE APENAS POR MIM, NÃO POR NENHUMA TORCIDA ORGANIZADA. Digo isso porque é impossível para quem está de fora da disputa pelo título não ter uma leve preferência por este ou por aquele time. Pois bem, se dependesse de mim o título iria para o Cruzeiro: só tem um título brasileiro e nunca encheu o saco do Fla. Mas se ficar com o Flu não será de todo ruim, pois o tricolor das Laranjeiras, além de também só ter um título brasileiro, não é nem de longe o campeão da empáfia nacional. Mas, o que dizer do Corinthians? Aliás, o que dizer de toda a imprensa por trás do Sport Club Corinthians Paulista? Pois é toda essa baixaria rádio-internético-televisiva que me faz, neste instante, torcer contra o time do Parque São Jorge. Mas isso será tema para um post durante as férias. Até lá, então.

Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 1 de Dezembro de 2010, 2:55 P.M.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Não sou hipócrita (Tô secando e andando)



Não sou hipócrita! Eu tenho duas alegrias no futebol. Uma é quando o Vasco ganha e a outra quando o Flamengo perde. Seco mesmo e ponto. Infelizmente a minha torcida não foi suficiente e a mulambada escapou da degola. Não sei a razão de tanto espanto quando admiti isso abertamente aqui no Blog. Só fui sincero. E aí?
E a indignação não deveria nunca ter vindo da torcida do império do mal, afinal não foram eles que chegaram ao ponto de criar organizadas como a Fla-Madrid ou Fla-Manchester (nas nossas finais de Mundial) ou até mesmo a LDU (Liga dos urubus contra o FLORminense na final da Libertadores). É muita cara de pau!!!!

Enquanto isso em São Janú as especulações sobre a barca continuam bombando. Tiago, o eterno reserva, disse que não pretende continuar no clube se permanecer nessa situação. Então valeu, obrigado tchau. Ernani, Nunes e Fumagalli aparecem também na listagem de passageiros. Vamos esperar.

Rodrigo Caetano confirmou que pretende utilizar Enrico, Jeferson, Marcio Careca e Leo Gago, todos voltando de empréstimo, no plantel do ano que vem. Mais ou menos o que já especulávamos por aqui. De todos acho que a aposta no Enrico é a que tem menos chances de "dar certo".

Até agora ainda não pintou o nome de nenhum possível reforço.

Já ia até me esquecendo, o Vasco perdeu para o Corinthians na penúltima rodada do returno 2X0. Realmente nada a declarar.


A Urubuzada deve estar acendendo incontáveis velas para São judas Tadeu, por terem se livrado do rebaixamento com míseros 43 pontos. Vale lembrar que ano passado o Coritiba caiu com 45 e o Brasiliense, do técnico da palavra fácil Andrade, foi para série C com 46 pontos. Haja oração!
De qualquer maneira na foto abaixo segue a nossa homenagem aos jogadores responsáveis pela façanha.





Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e apoia a Operação Larga o aço da PM.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A rapa do tacho

















Depois de uma semana de folga auto-imposta1, suficiente para por o ânimo no lugar, já começo hoje com um lembrete: depois de terminado o Brasileirão2 e antes do começo do Carioca, o football em geral será o tema deste blog; vai sobrar sapatada pra todo mundo, não só para o Fla. Bom, não combinei nada com o meu amigo e colega de blog, mas tenho certeza de que ele vai concordar comigo. Há muitos assuntos para ser devidamente destrinchados, então aquele será o momento.

Mas por hoje vou esclarecer duas coisas em relação à minha conduta nos textos que escrevo:
1 – Por que eu resolvi escrever “football” em vez de futebol? Simples: trata-se de uma das aportuguesações mais imbecis da Língua Portuguesa. Aliás, dos falantes dela. A meu ver o certo seria “futbol”, com “T” mudo; assim se conservaria a pronúncia original, que é o nome correto do violento esporte bretão. Pouco me importa se aquela bobagem jogada com bola oval lá nos states também se chame football; pra ser footbal mesmo tem que se jogar com os pés. Por outro lado a grafia “fu – tê - bol” quando é pronunciada por certos locutores na TV soa insuportável aos meus ouvidos3. Mas não tenho a pretensão de impor nada disso à ninguém; quem sou eu pra isso? Valerá apenas pra esse blog.
2 – Por que eu não permito comentários nos meus textos? Como eu já expliquei para o meu amigo e colega de blog, a Internet virou o Império da Falta de Educação. Espaços para comentários acabaram virando fóruns de discussões onde não raro o autor é alvo de toda espécie de ofensas. Não tenho paciência pra ficar debatendo com ninguém sobre o que eu escrevo; escrevo e pronto. Dou apenas a minha opinião, ninguém é obrigado a concordar comigo.
No decorrer das semanas aparecerão certamente mais polêmicas; tentarei sempre me adiantar à elas para ser o mais justo possível.

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Agora sim a rodada da semana; em um post recente2 eu deixei bem claro que, pra mim, o campeonato já tinha acabado. O que resta agora é administrar a permanência na série A, apagar a luz e fechar a porta. A vitória sobre o Guarani foi burocrática, rotineira e previsível. O Fla não tem feito mais do que a obrigação para permanecer na elite, apesar da torcida contra; poucos se lembram de que ele JAMAIS esteve na Z4. Logo, não há motivos para alarme. Se eu acho eu ele sai dessa? Claro que sai.

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Aliás, este negócio de torcer contra será assunto (e que assunto...) para um texto posterior. É mais uma tarefa sobre-humana à qual o meu amigo e colega de blog se lança. A outra é achar uma vascaína bonita e famosa...

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Em tempo; aí vai a minha seleção do campeonato:

Fábio (Cruzeiro); Léo Moura (Flamengo), Bolivar (Inter), Rever (Atlético) e Roberto Carlos (Corinthians); Guiñazu (Inter), Elias (Corinthians), Conca (Flu) e Montillo (Cruzeiro); Neymar (Santos) e Jonas (Grêmio).

Sim, tem três estrangeiros. Por aí se vê a quantas anda a nossa produção de craques...

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Não sobrou quase nada para acrescentar aos comentários do meu amigo e colega de blog sobre Sgt. Pepper, a obra-prima dos Fab Four. Só me resta dizer que o que mais chama à atenção é a capa do disco, sempre ela. Tem de tudo: gente do bem (Albert Einstein, David Livingstone), gente do mal (Aleister Crowley, Karl Marx) e muitas, muitas histórias dos bastidores. Para quem gosta de teorias conspiratórias é um prato cheio.



1 Não teve nada a ver com a goleada para o Garnisé da Alterosas.
3 Sem bairrismos aqui.






Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 22 de novembro de 2010, 3:10 P.M.

domingo, 21 de novembro de 2010

Curtinhas


 Na rodada anterior empatamos com os bambis em 1 X 1. A tônica do jogo foi a mesma do Vasco em todo o campeonato. Caminhão de gols perdidos, sendo o último deles escandalosamente perdido pelo Jeferson Silva. Nesse Brasileirão optamos por ser coadjuvantes. Triste constatação.


Hoje enfrentaremos um dos candidatos ao titulo, o Cruzeiro. Já que não temos pretensões maiores, bem que poderíamos dar uma forcinha para os mineiros, só com o único intuito de prejudicar o Fluminense.
Você deve estar nesse momento, me acusando de ser pouco ético mas depois do titulo da mulambada no ano passado, em que o goleiro do Corinthians fingiu pular em cobrança de pênalti entre outros fatos menos nobres, acho que passou a ser até uma estratégia válida e amplamente utilizada por alguns times. Quanto mais para "ajudar" um irmão carioca que sempre esteve ao nosso lado.

Continuamos em compasso de espera em relação a renovação do Rodrigo Caetano. Segundo as suas próprias palavras para o jornal Lance!, está tudo bem encaminhado para a sua permanência. "Estou em vias de renovar o meu contrato" declarou. Assim seja.

Meu amigo e companheiro de bolg, que responde pelo time do goleiro Bruno se omitiu após a chinelada que tomou do Galo mineiro, não publicando o seu post semanal. Deve ter torcido muito para vencer o Bugre, o que infelizmente acabou acontecendo, e aí sim se pronunciar aos 4 ventos, com a corda um pouco menos apertada no pescoço.

Voltando ao jogo contra o Cruzeiro, parece que o Carlos Alberto vai jogar hoje. Será? Tem certeza que não quer esperar o ano que vem?

Em homenagem a visita de Sir Paul Mc Cartney ao Brasil, a Discoteca básica de hoje traz nada mais nada menos que uma das obras-primas da história do Rock. Lançado em 67 Sgt Peppers lonelly heart club band foi considerado um álbum inovador desde sua técnica de gravação até a elaboração da capa. Pelo pouco apelo comercial, não foi tocado nas rádios, mas vendeu 11 milhões de cópias só nos Estados Unidos.
Estão presentes além da faixa título clássicos como With a little help from my friends e Lucy in the sky with diamonds. Curiosamente Penny Lane e Strawberry fields forever acabaram ficando de fora do album já que haviam saído em compacto meses antes. Indispensável para entender a obra dos 4 Garotos de Liverpool.


A capa clássica do Sargento Pimenta e suas participações especiais que incluiram Einstein, Karl Marx e Marilyn Monroe entre outros.

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e está achando muito chato essa estória de não ter o que fazer na competição.

sábado, 13 de novembro de 2010

A autópsia de 2010. Parte 3: A diretoria.



O presidente saiu de férias. Com certeza achou que o campeonato também já era finito. Esqueceu que 2011 já começou ou pelo menos já deveria ter começado. É com esse singelo comentário que damos o pontapé inicial na terceira e última parte da trilogia (até porque se tivesse mais uma parte não poderia ser chamada de trilogia) Autópsia de 2010. Capitulo de hoje:  A diretoria.
Para falar da gestão Roberto Dinamite temos que voltar no tempo. Mais precisamente para 2008, quando ele finalmente assume o comando do Vasco, após embate nas urnas contra o ditador do charuto. Roberto herdou um clube devastado pela incompetência administrativa do senhor Eurico, que apequenou o Gigante. E nos levou para segundona. Nós não caímos em 2008, já vinhamos caindo a muito tempo. Com times ridículos que não condiziam com a nossa história de vitórias.
Na série B houve o resgate da dignidade. Retornamos sem sustos e com a promessa que esse ano teríamos um elenco capaz de nos fazer soltar novamente o grito de campeão. Infelizmente essa promessa não se concretizou.
Resumindo, Dinamite nos devolveu a credibilidade perdida, pôs fim a ditadura carrancuda que manchava a  marca Vasco e trouxe um dirigente competente para nosso trabalho de reconstrução (Rodrigo Caetano é hoje o cartola mais cobiçado do Brasil).
 Passamos a contar também com um patrocino forte, durante os anos Eurico ninguém era louco suficiente para botar um centavo no nosso clube. Sinceramente o nosso atual presidente é o menor dos culpados se as certidões negativas de débito, necessárias para chegada da grana, foram tão difíceis de serem obtidas, graças principalmente as dividas trabalhistas. Isso é mais um reflexo da bomba atômica que o Sr Eurico Miranda lançou em São Januario.
Agora, como disse nas primeiras linhas desse post o projeto para o ano que vem não pode esperar dezembro acabar e como também já falei em outras ocasiões todo esse processo deve passar por Rodrigo Caetano. Renova logo com o homem Roberto!!!!
Temos mais meio ano até as próximas eleições e na boa, o saldo da administração Dinamite, na minha opinião, apesar da ausência de titulos relevantes e da ineficiência do nosso sempre questionado departamento médico, é super positivo.


Amanhã tem jogo contra os Bambis. O jogo da volta do Carlos Alberto. Dedé, com efeito suspensivo também estará em campo. Em termos de tabela pouco tem a acrescentar. Mas bem que uma vitóriazinha não seria nada mal.

Você não está vendo em dobro. Fica tranquilo que a manguaça ainda não atingiu o Tico e o Teco. Para encerrar em alto estilo a beleza sincronizada das gêmeas vascaínas Bia e Branca.





Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e no momento está empenhado em secar a dupla Fla Flu.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Aviso



 














A quem interessar possa:

O ano de 2010 foi absolutamente esquecível para o Flamengo, portanto eu decreto que ele já acabou. E acabou mal.
Elegemos pela primeira vez uma mulher para presidente do clube, mas isso não fez a menor diferença pois competência não tem sexo; muito menos talento ou a falta dele. Com ou sem “tijolinho”.
Tínhamos um time que, bom ou ruim, comemorava o título do Campeonato Brasileiro, ou isso é pouco? Pois já no ano seguinte, digo este ano, não tínhamos mais nada disso. Nem Imperador, nem Love. Pois agora não temos nem Imperador, nem Love, nem título, nem porcaria nenhuma.
Mandamos um técnico vencedor (falo em fatos, não em opiniões) embora e contratamos um inexperiente por experiência. Pois essa experiência, malgrado o fato de ter mantido alguma consistência no time, adivinhem? Não deu certo.
Em seguida, ainda como experiência, contratamos outro técnico “por experiência” e deu errado. Pra variar.
Contratamos um ídolo dos gramados imaginando ingênua e irresponsavelmente que, se foi um craque dentro das quatro linhas, seria também um craque fora delas, pois não? Não, absolutamente não.
Em seguida contratamos um técnico realmente “de ponta”, seja lá o que isso signifique, supondo ou pelo menos esperando que ele fizesse milagre. No caso o milagre seria tirar o time da zona de perigo e leva-lo à libertadores, estávamos pedindo muito? Sim, estávamos. Ele é técnico, não taumaturgo.
E, last but not least, passamos o ano qual biblioteca de presídio; vivendo de passado recente. De expectativas irreais. De sonhos de barriga cheia. Da “fé metastática”, da qual falava qual falava Eric Voegelin. Da esperança numa virada possível (vide 2007), mas improvável; real, mas inverossímil. Que não veio.
Eu, por exemplo, passei o ano aguentando (?) os gracejos e provocações do meu colega (e amigo, irmão, camarada) de blog sem ter o que responder. Sem força de argumento eu poderia ter usado o argumento da força, mas ele se encontra a centenas de quilômetros de mim. Não obstante a insanidade intrínseca ao ato de se torcer para qualquer outro time que não o Flamengo, pipocam as chacotas. Isso ainda vai acabar na delegacia...
Portanto, a quatro rodadas do fim do campeonato, para o Flamengo não resta mais nada a não ser sair da degola de forma honrosa; quem sabe com uma classificação para a Copa Sul-Americana? Pois no Domingo último perdemos previsivelmente para o Atlético, versão paranaense. Alguma surpresa? Ah, o ataque não funcionou...
E é só.





Ou não?

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Mais uma flamenguista gata (quase um pleonasmo): Mariana Ximenes.











Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 9 de novembro de 2010, 4:25 P.M.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A autópsia de 2010. Parte 2: O elenco.

 

Ressaca de fim de ano é phoda!




Como diria o Falcão, não o jogador mas o cantor brega, no início tudo era o princípio. Começamos o ano com a mesma estratégia (do grego...estrategia..do inglês...) da Série B, contratamos um container lotado com jogadores, alguns de qualidade duvidosa. Apostamos na quantidade, a qualidade ficou em segundo plano até porque a grana era curta e as contratações que a torcida queria não eram viáveis, financeiramente falando. Foi assim que começaram a desembarcar em São Janú apostas como Leo Gago, Rafael Carioca etc.. Em 2009 mal tínhamos jogadores para formar um elenco depois da hecatombe do rebaixamento, montamos uma equipe que, se não era brilhante, pelo menos resgatou a nossa dignidade. Em 2010 o grupo era praticamente o mesmo, porém o nível de exigência era muito maior e os reforços que vieram não tinham os requisitos necessários para nos alçar na briga pelos títulos.
Com o fim do primeiro semestre, e após o desempenho ridículo nas 5 primeiras rodadas do Brasileirão passamos a contar com alguns jogadores com a "qualidade" que tanto queriamos. Chegaram Felipe, Zé Roberto e Éder Luis. Criamos uma expectativa que infelizmente, como cansamos de debater aqui, não se concretizou. Outro fator cruel para as nossas pretensões foram as contusões. Carlos Alberto esse ano ganhou um dinheiro fácil, quase não atuou. Jogamos o campeonato sem lateral esquerdo, já que Ramom, após um longo litígio com o Internacional, também se machucou demais. Entretanto o pecado dos pecados foi não ter no elenco, durante todo o Brasileirão, nenhum homem-gol. Faltou o "matador" que tanto pedíamos.

Time base para 2011:

F.Prass, Fágner, Dedé, contratação e Ramom; Contratação, contratação, Felipe e Zé Roberto; Éder Luis e Carlos Alberto ou contratação que saiba fazer gol.

Rafael Carioca poderia ficar mas dificilmente os Russos do Spartak vão liberar. Éder Luis e Fellipe Bastos provavelmente só até o meio do ano (isso abre uma nova brecha para a chegada de novos nomes).

Para compor o elenco: Tiago e os outros goleiros (Adilson, Cestáro), Irrazábal, Max, Diogo, Cesinha, Jadson Vieira (acho que ele merecia uma melhor observação, apesar de ter ido muito mal nas chances que teve), Nilton, Jonathan, Magno (se conseguir se curar em 2011), Caíque (idem ao Magno), Fellipe Bastos, Renato Augusto, Nilson, Jeferson Silva, Allan, Romulo e Bruno Paulo. Além, é claro, das revelações da base.


Dos que foram emprestados ainda podemos tentar aproveitar o Leo Gago (Curitiba), Jefferson (Avaí) e o Élton (se o Braga não o contratar em definitivo). Tá legal, inclui também o Márcio Careca como opção (forçando uma barra). O resto...valeu obrigado e tchau!


La barca: Titi, Fernando, Jumar, Nunes, Rafael Coelho, Fumagalli e Ernani. Poderiam tranquilamente embarcar rumo a outros portos. Isso porque eu estou calmo.

Com isso teremos um grupo em torno de 36 jogadores. Acredito que seja um número razoável para o PC começar a trabalhar.

Ontem o Vasco perdeu pro Florminense por 1 a zero e daí? Quem liga? O ano já terminou mesmo.


Paschoal Galdino carrega a cruz de maltano peito desde que nasceu e só.