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sexta-feira, 23 de março de 2012

A guerra do Paraguai parte 2



Desde que o Cristovão assumiu já ouvimos uma enxurrada de críticas caírem na cabeça do nosso treinador. Eu mesmo já fiz algumas. Na partida de quarta passada, contra o Libertad, pode-se falar tudo, menos acusá-lo de omissão. Cristovão armou o time com 3 atacantes (Barbio, Eder Luis e Alecsandro), que por sua vez deveriam abrir espaço na defesa adversária na base da velocidade. Não deu certo. Fugindo do lugar comum da maioria dos técnicos, que só mexem na equipe após os 15 minutos do segundo tempo, ele tirou o Eder e Eduardo Costa e voltou do intervalo com Alan e Juninho. O que se viu a partir daí foi um outro jogo, triplicamos o número de finalizações e chegamos aos 2 a 0 com uma facilidade que não vimos na primeira etapa. Partidão do Reizinho e do Alan! Destruíram os paraguaios. Estamos com 7 pontos, empatados com o mesmo Libertad, que só lidera o grupo no critério de gols marcados fora de casa.
Parece que definitivamente o peso de jogarmos a principal competição do continente já está sendo melhor digerido pelos nossos atletas, agora teremos duas pedreiras pela frente, Alianza e Nacional, ambos foram de casa.


O Paraguai é um paísinho que nem papel higiênico produz. Mas como em qualquer lugar do mundo é capaz de produzir certos tipos babacas racistas como os torcedores do Libertad. É triste em pleno século 21 ouvir das arquibancadas os gritos dirigidos aos nossos zagueiros Dedé e Renato Silva.


No estadual, apesar da derrota para a cachorrada, continuamos lideres do grupo na Taça Rio com 7 pontos. Seguidos pelo Voltaço. Os tricoletes na quinta posição já começam a ver a agua na altura do pescoço. No outro gurpo,o A, o Macaé disparou com 12 pontos em 4 jogos, o que praticamente obriga a Mulambada (3º) sair no tapa com o Foguinho em 2º. Eu quero é mais.


E o Carlos Alberto tá querendo voltar. disposto a aproveitar a milésima chance na sua carreira. Você acredita?


Voltando ao assunto Paraguai, para quem não é sacoleiro e provavelmente não conhece o País, segue abaixo o mapa:


O Paraguai é um dos poucos países da América do sul que não possuem vista para o mar e por isso pagam menos IPTU.



Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e gostaria saber quem é Franck Assunção?

quinta-feira, 15 de março de 2012

A guerra do Paraguai





Libertadores, todo mundo sabe, é guerra. Até o Alex Escobar tá careca de saber. Ontem, o Gigante fez a sua primeira partida fora de casa na competição e justamente contra a melhor equipe do grupo, o Libertad, invicto e com 100% de aproveitamento. Mas foram precisos apenas alguns minutos de bola rolando para ver que o diabo não é tão feio como se pinta. Com um bom toque de bola fomos superiores e pela primeira vez jogamos relaxados (no melhor sentido da palavra) sem aquela tensão que vinhamos apresentando e que tanto comentamos aqui em outras oportunidades.
Fizemos 1 a 0 e quase não eramos ameaçados, até o Diego Souza resolver cair na pilha paraguaia. Diego foi atingindo na panturrilha, o soprador de apito chileno ignorou. Diego reclamou. Minutos depois se encheu de razão e se achou no direito de revidar. Resultado: cotovelada no peito do adversário e cartão vermelho de brinde. E aí aquela confusão tradicional presente em 90% dos jogos da Liberta, deu o ar da graça. Empurrão de um lado, cara feia de outro, garrafa voando da arquibancada, catimba, reclamações e tudo mais que você com certeza já viu em outras ocasiões.
Com um a mais em campo, o time do país da muamba, cresceu e nos pressionou. O empate acabou saindo, após Rodolfo (sempre ele) perder uma jogada na cabeça e Felipe não acompanhar o atacante dos caras. Empatar fora de casa não foi mal resultado, principalmente após o empenho demonstrado pelos jogadores após a desvantagem númerica, mas ficou a sensação que se o Diego não tivesse feito merda poderíamos ter saído com os 3 pontos. Semana que vem, novamente teremos o Libertad pela proa dessa vez no nosso caldeirão. Que venha a vitória!



Ah! o estadual ainda não acabou. Somos lideres do nosso grupo no returno, com 7 pontos e domingo é dia de clássico contra o time do canil. Sou a favor da escalação de um time reserva ou até mesmo de juvenil. Que fique bem claro que a prioridade é a Libertadores.


Só pra dizer que eu não toquei no assunto:


Ricardo Texeira não é mais o presidente da CBF




Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e não entende como um zagueiro, que surgiu como grande promessa como Rodolfo, desaprendeu a jogar bola.

terça-feira, 13 de março de 2012

Tudo azul?


Neste último FlaFlu vimos a poeira rubro-negra baixar um pouco depois dos resultados ora desastrosos ora insatisfatórios que o time vinha apresentando. Pelo menos EU senti isso. Nada como uma vitória num clássico para acalmar os ânimos. Mas na hora do jogo eu não vi nem soube de nada disso; caiu um temporal apocalíptico em BH, daqueles que levam embora a luz, a internet e a calma do cidadão. Eis a grande desvantagem da tecnologia da informação: acaba a luz, acaba tudo. Mas tudo bem, o Fla venceu mesmo sem eu estar acompanhando.
Por outro lado, o Flu chegou cheio de marra depois de ter vencido o Boca Juniors lá na Argentina; voltou à realidade da pior forma possível. Bem feito.
E não importa que RG10 tenha sido expulso; não foi a primeira e nem vai ser a última vez que lhe mostram o cartão vermelho. Enfim, precisa bem mais do que isso tudo pra me tirar a calma agora. Já o resto da torcida...

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Adriano acaba de ser, digamos, demitido do clube onde estava, digamos, jogando. E o que o Fla tem a ver com isso? Nada, absolutamente nada. Se na época em que ele voltou ao Brasil eu fiquei meio que em dúvida sobre a viabilidade de sua contratação, com o tempo eu fui me convencendo de que a Patrícia fizera a coisa certa ouvindo Vanderlei Luxemburgo e não permitindo a sua volta. Adriano precisa primeiro SE encontrar para depois, só depois, encontrar um clube para jogar. Dá pena? Claro que dá. Mas o Flamengo, como qualquer outro time, não é spa nem sanatório. Muito menos casa de recuperação.

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E chega ao fim a era Ricardo Teixeira. Do jeito que começou; sem muito alarde. Vinte e três anos de muita, mas muita polêmica terminaram com uma carta de renúncia. E fim de papo.
Nunca vou me esquecer uma frase que ouvi de um colega de escola por ocasião da convocação dos jogadores que iriam disputar a copa de 1990, na Itália: “Quem escala a seleção é o Ricardo Teixeira!”
Mas o que eu posso dizer sobre ele além das suspeitas que todos têm e que nunca foram provadas? Se eu repetir aqui as acusações acumuladas nessas duas décadas, não farei nada de novo. O fato é que eu, atrás desse simples blog, não posso acrescentar nada ao que já foi dito. Ou seja, se ele enriqueceu ilicitamente ou não, não é da minha conta. Se era ele quem “convocava” os jogadores visando a sua valorização para uma futura venda ao football europeu, não me interessa. Se ele recebeu propina para favorecer fulano ou sicrano, o que eu posso fazer? Enfim, opinião que eu posso ter sobre ele é igual à da vasta maioria dos brasileiros: puro palpite.
O que eu posso sim dizer, com base nos FATOS, é aquilo que todos viram: na sua gestão o Brasil ganhou 2 Copas do Mundo, 5 Copas América e 2 Copas das Confederações. Na sua gestão o football brasileiro voltara a ser respeitado no exterior (leia-se Europa). Na sua gestão o Campeonato Brasileiro finalmente passou a merecer esse nome com a adoção, entre outras medidas, dos pontos corridos.
Vejam, não estou defendendo o cara; só tentando ser justo. A turma do football de São Paulo está em polvorosa com a possibilidade de, enfim, encher a CBF de gente que fala “o vêinto abriu a póita” e isso sim é preocupante. Há uma nuvem negra no horizonte; só não vê quem não quer.

Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 13 de março de 2012, 2:25 P.M.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Nas ondas do rádio






A Fox sports detêm os direitos de transmissão dos jogos da Libertadores na "TV fechada". Só que quase ninguém tem em casa a Fox Sports, que ainda está em negociação com a maioria das operadoras de TV por assinatura. Então, quem não pôde ir ao São Januário, ontem a noite, se viu obrigado a acompanhar o confronto com o Alianza de Lima pela internet ou pelo bom e velho rádio. Eu, ontem estava um pouco saudosista, optei pelo último. Sintonizei na Super rádio Tupi e fiquei torcendo ao som das vozes de Luis Penido e do excelente Jorge Nunes, o comentarista do povo.Que sufoco! E como o rádio tem o poder de potencializar esse sufoco! A cada pênalti perdido pelo Alecsandro eu quase enfartava. No fim, o alívio e a vitória por 3 a 2.
Acho que o longo tempo que ficamos afastados da principal competição do continente deixou o time muito tenso (como já havíamos visto contra o Nacional do Uruguai na estréia), sem render o que dele se espera e complicando jogos extremamente fáceis como contra a equipe Peruana. Espero que os nossos primeiros 3 pontos sirvam para desfazer essa tensão e que a caminhada para classificação seja menos sofrida.
O próximo jogo é contra o líder do grupo, o Libertad do Paraguai, lá na terra da muamba. Pedreira a vista.

Na boa, tem mais uma coisa, fazer Aliança com Peru nunca foi bom negócio pra ninguém.

Perder 2 pênaltis em um jogo já é dose pra mamute, quanto mais se estivermos falando em Libertadores da América. Pior ainda se o cobrador ainda culpa um "buraco" pelo desperdício. Buraco esse que, em momento nenhum, atrapalhou o Reizinho na cobrança da terceira penalidade. Deve ser alguma coisa pessoal!

E o Pará não veio (grande coisa!). Quem chegou foi o zagueiro Fabricio, que começou nas categorias de base do Império do mal.

Por falar em zagueiro, Rodolfo já tá merecendo uma temporada no banco. Tá falhando demais!

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e ainda está lamentando a oportunidade desperdiçada contra a bisonha equipe Peruana de se fazer um bom saldo de gols.

Sáááááiiii!!!!


Como cristão eu não acredito em zica, urucubaca e tutti quanti. Também não acredito em sorte ou azar. Muito menos em influências vindas de contelações que ficam milhares de anos-luz distantes daqui. De entidades afro-brasileiras viciadas em charutos, farofa e cachaça então, nem se fala; não espero nada de bom vindo delas. Enfim, não conto com essas coisas em momento nenhum pra decidir o que quer que seja; quem dirá para coisas relacionadas ao Fla.
Em miúdos: sorte ou azar são, por definição, incomensuráveis, incontroláveis e imprevisíveis. Não podem, portanto entrar na conta quando se planeja algo. Logo, não existe pessoa sortuda ou azarada. No quê eu acredito? Eu acredito em Deus abençoando (ou não) e no homem trabalhando. Eu acredito em competência. E também na falta dela. Em planejamento. Em trabalho, enfim.
Se isso vale pra qualquer área de atividade humana, por que excluir o velho e violento esporte bretão? Dentro de campo o que manda é o talento (ou a falta dele). O resto, já falei e repito, são fatores que não podem sequer ser mencionados por sua imprevisibilidade intrínseca. De erros de arbitragem eu já falei aqui http://bacalhauxurubu.blogspot.com/2011/12/eu-erro-tu-erras.html .
Tudo isso me veio à cabeça nas últimas duas semanas; um monte de coisas deu errado no Flamengo. Gol perdido, jogador se machucando, outro afastado por um longo tempo e por aí vai. E a primeira coisa que vem à cabeça de gente supersticiosa nessas horas (infelizmente, a grande maioria) é a tal da urucubaca. Como se alguma entidade invisível tivesse antipatizado de repente com o Fla e despejado sua ira em cima do time.
Coincidências acontecem, minha gente. E dificilmente alguém vai poder culpá-las por uma eventual desclassificação do Fla na Libertadores, por exemplo. Esse ano é decisivo; ou joga (muita) bola ou vai ficar chupando o dedo. E tem que ter paciência também; Joel Santana não conseguiu (ainda) um resultado significativo e já tem gente reclamando. Sucesso = tempo + planejamento + trabalho. E no Flamengo não é nem pode ser diferente.

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Só pra descontrair: 


               Entenda como quiser.


Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 7 de abril de 2012, 1:30 P.M.