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terça-feira, 25 de outubro de 2011
Cadê o Bahiano?
É isso amigos, tal qual um capitão Nascimento futebolístico, o Gigante invadiu Salvador, com um saco plástico e um cabo de vassoura na mão e foi logo dando um tapa na cara do vapor. "Cadê o Bahiano?" Onde estão os bahianos que até a pouco tempo se gabavam por estarem invictos enfrentando os cariocas no Brasileirão 2011?
Pois é, caro leitor, o Vasco deu na cara sem medo de estragar o velório. Os 2 a 0 conquistados em um jogo que tivemos soberania absoluta, nos devolveu ao topo da tabela. 2 pontos a frente da Gambazada.Agora são 7 finais. 7 jogos, uma copa do mundo! E é assim, como uma copa, que todos devem encarar essa reta final de campeonato.
Analisando a tabela, o nosso caminho é bem mais sinuoso do que de todos os outros postulantes ao caneco( o do Corinthians então, na teoria diga-se de passagem, é uma teta). Mas nada no Vasco vem de forma tranquila. E se for necessário suar sangue para que o penta venha, que assim seja.
Que mico pagou a seleção masculina de futebol no Pan! Eliminação após perder para Costa Rica e para a fortíssima seleção Cubana! Agora resta torcer para que a seleção semi-feminina traga o ouro.
Deu no jornal: Devido ao grande atraso nas obras, o Fim do mundo 2012 pode não acontecer no Brasil.
Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e tá defecando e caminhando pro que rola no Pan!
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Deu mole (3)
Não queria escrever outro tópico com este mesmo título ainda este ano, mas não teve jeito; esperei mais de uma semana pra escrever, na crença de que o quadro geral do Fla no Brasileirão melhorasse e nada. Não melhorou nem piorou. Sei lá, o time parece não querer o título! O fato é que o Flamengo sempre que teve a chance de chegar ao topo (ou pelo menos perto de) a desperdiçou. Sempre.
Ontem contra o Santos foi uma destas oportunidades perdidas; o Corinthians não conseguiu passar pelo Inter, logo, era só vencer e encostar nos gambás. Mas qual o quê? As estatísticas comprovam: o Fla é o time que mais dá mole neste campeonato. Simples assim.
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E nem venham me falar em erros de arbitragem, pois o juiz (esqueci o nome do cara) prejudicou os dois times. Aliás, se tem uma coisa que me irrita é essa mania de querer atribuir à má fé algo que é culpa quase sempre da incompetência. Brasileiro, quando vê seu time sendo prejudicado de alguma forma por alguma cagada do juiz pensa logo em conspiração. Árbitro brasileiro é incompetente antes de ser desonesto.
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Sobre a copa da América do Sul eu não vou perder meu tempo escrevendo nada. Essa bosta já não vale nada mesmo... Ruim é o time disputar essa porcaria e ainda perder de goleada em casa. E vocês ainda querem que fale alguma coisa? Esqueçam.
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Meu irmão caçula fez e eu não poderia deixar de mostrar:
Eis aí o que eu penso sobre essa descarada demonstração de vaidade, digo, os paulistas querendo a todo custo uma fatia maior do que aquela que merecem nessa festa podre que é a Copa do Mundo no Brasil
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 24 de outubro de 2011, 2:55 P.M.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Apesar de tudo, ainda na crista da onda
Os últimos resultados não ajudaram muito o nosso sonho do titulo (empates com o Corinthians e o patético do Paraná, derrota para o Inter no sul). Mas apesar dos pesares, contrariando todas as previsões "especializadas" estamos bem vivos no campeonato. Com a vitória de todos os outros postulantes ao titulo, o jogo de hoje contra o patético versão mineira tomou contornos dramáticos. A vitória,desculpe a redundancia, passou a ser obrigação. E pra alegria da torcida que enfrentou um domingo frio e chuvoso para lotar o Caldeirão ela foi construida, sem sustos, logo nos primeiros minutos. O Galo pode lamber os beiços. Os 2 a 0 ficaram baratos. Principalmente pelo que apresentou no inicio da partida. Poderiamos ter ido para o intervalo com uns 4 ou 5 no balaio Atleticano. A segunda etapa serviu apenas para administrarmos o jogo principalmente após a expulsão do jogador mineiro. É bom quando termina uma partida e temos a sensação de missão cumprida
Estamos na trigésima rodada, não somos lideres, o critério de número de vitorias coloca os Gambás na nossa frente. Mas temos os mesmos 54 pontos e só dependemos das nossas forças. Então só para ser redundante, a vitória contra o Bahia, na próxima rodada, na terra do dendê, passou a ser obrigação para as nossas aspirações. Vamos que vamos Vascão!
E por falar em titulo, o Vasco precisa para a Libertadores 2012, pelo menos de mais um zagueiro (saudades do Anderson Martins), um lateral esquerdo (Careca e Julinho são dose pra mamute) e mais um atacante (Alecsandro já estorou o saco). Mas isso é assunto para debatermos mais tarde.
Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e já comprou um secador para assistir o jogo do Botafogo na quarta.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Água mole em pedra dura
O resto vocês sabem. Mas, como diria Nelson Rodrigues, o FlaXFlu surgiu quarenta minutos antes do nada. É o clássico do qual Pelé (palavras dele) gostaria de ter participado um dia. É O clássico, ponto. E em clássico não existe zebra, qualquer resultado é normal. Eu poderia, com o perdão do gerundismo, estar escrevendo hoje sobre mais uma derrota rubro-negra, mas...
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Se um dia a água acabar, aí são outros quinhentos. O fato é que eu pressenti (raramente isso acontece comigo) no momento do segundo gol do Flu que a virada viria. E veio pra acabar com a inhaca que já estava durando tempo demais: segunda vitória seguida e eis o Fla de volta ao G4. O resto é consequência.
Por outro lado, se tem algo que eu detesto em se tratando de football é a tal da análise tática pós-jogo, acho isso de uma inutilidade irritante. Mas há algumas observações que devem ser feitas e são impossíveis de ser ignoradas:
· O Fla começou com três volantes (Renato, Maldonado e Muralha) e o quê conseguiu com isso? Tomar um gol, exatamente aquilo que o tal esquema se propunha a evitar.
· Só quando esse esquema maldito foi modificado é que o time engrenou; Botinelli entrou e o Fla voltou ao ritmo “normal” de jogo: pra cima e pra frente. Sempre.
· O argentino Botinelli arrebenta quando joga desta maneira: lá na frente, seja quem for o seu companheiro de ataque. E no domingo ele arrebentou.
· Vanderlei Luxemburgo espera sempre um raio cair em sua frente para enxergar o óbvio. E, às vezes, nem assim: se não tivesse mudado o time era mais uma derrota na conta.
Como eu disse detesto fazer isso. Mas reconheço que, de vez em quando alguém nesse time me surpreende; a bola da vez é o supracitado jogador argentino. Quantas vezes eu estive prestes a chama-lo de “Botinudo” aqui neste mesmo blog... E a culpa nem era do cara; era do esquema adotado. Se Luxemburgo assimilar a lição deste último clássico, até eu, que sou naturalmente pessimista para com o Fla, começarei a falar em título.
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Momento de orgulho: do ilustre e saudoso Bussunda transcrevo um comovente e comovido depoimento sobre o Flamengo:
"Meu orgulho de ser rubro-negro começa pelo orgulho de ser carioca. Não dá para negar que a paisagem mais bonita e mais emocionante da Cidade Maravilhosa é a entrada no Maracanã no dia de uma decisão do Mengão. O contraste da escuridão do túnel que leva às arquibancadas, ou o silêncio dos elevadores sociais para o Maracanã lotado e brilhando em vermelho e preto é de arrepiar qualquer torcedor. Continua pelo orgulho de ser brasileiro e fazer parte da maior torcida do mundo, do time que foi mais vezes* campeão brasileiro no país do futebol. Não preciso nem falar de Zico e companhia, do fato de todos os astros internacionais que nos visitam fazerem questão de usar o manto sagrado, nem da pichação: “MENGÃO CAMPEÃO DO MUNDO”, que eu vi num muro em Chartres, no interior da França. Quem é Flamengo é Flamengo até morrer, em qualquer lugar do mundo. E faz questão de acompanhar seu time, seja no Rio, em Tóquio, ou em qualquer local que o Rubro-Negro jogue. Torcedor do Flamengo que se preze faz questão de bater no peito e dizer com o maior orgulho: “Os outros que me perdoem, mas sou Flamengo e não abro”. Para saber o que é isso, basta ir ao Maracanã em qualquer jogo do Mengão. A emoção de ver aquela galera maravilhosa cantando e gritando palavras de ordem emociona até quem não gosta do Flamengo. Já vi muita gente chorar ao passar por essa experiência. É por isso que a torcida rubro-negra é chamada de nação. Uma nação com muito orgulho de ser Flamengo. Não tem jeito. As torcidas adversárias têm razão. Os rubro-negros são muito metidos a besta. E, convenhamos, com toda razão..."
* Quando ele disse isso, o Fla ainda era "só" Penta e ninguém tinha mais títulos. Até que veio a CBF e mudou tudo...
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 11 de outubro de 2011, 1:50 P.M.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Guns 20 anos depois
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Axl Rose no Rock in Rio 4 com um visual que mais lembrava o de um filho de bicheiro |
Peço desculpa a todos os meus 17 leitores (como fazia o ícone da imprensa marrom, o grande Agamenon Mendes Pedreira) mas nesse domingo eu não acompanhei o empate do Vascão diante da versão paulista da mulambada, fui ao Rock in Rio. Fui ver o Guns e obviamente um punhado de outras bandas que por lá desfilaram, no último dia do festival.
Impossível não comparar com o show ocorrido no longínquo ano de 91, acho que se bobear isso aconteceu no século passado. Como bem lembrou o meu amigo de longa data, responsável pelo lado rubro-negro deste blog, estávamos lá no dia 20 de janeiro esperando uma das maiores bandas de hard rock do fim dos anos 80, subir ao palco e mostrar o porque eram a atração maior daquele Rock in Rio 2. Inesquecível! A banda no auge e um show que valeu cada centavo pago. No ano seguinte, se a matemática não estiver errada 1992, ainda houve um bis. Mais uma apresentação em solo carioca, dessa vez no autódromo de Jacarepaguá, na turnê do álbum Use your Ilusion.
Bom mas voltando ao Rock in Medina 4, lá estava eu, munido de uma garrafa pet com vodka e suco de manga, enfrentando um fila kilométrica para entrar na Cidade do Rock(?!). Uma vez lá dentro, o primeiro pit stop foi na tão falada Rock street, onde uma banda de Blues mandava ver no alto de um coreto. Muito bom. Essa "estradinha" no estilo New Orleans talvez tenha sido o ponto alto do evento. Very cool!
A parada seguinte foi no palco Sunset e foi realmente muito legal assistir os Mutantes, os caras são história viva do Rock nacional. Porém quando o Marcelo Camelo apareceu na sequência foi a senha para meter o pé em direção ao palco Mundo. Que os fãs dos Los Hermanos me desculpem, mas o cara é chato pra cacete nem a Malu Magalhães deve aturar.
No stage principal passaram Detonautas, Pitty (muito bom), Evanescence (que alguns chamaram de "Desafinescence"), System of a Down (legal) e finalmente depois de uma longa espera e de muita água, o grupo de Rock que ao lado do Led Zeppelin eu mais ouvi na escola, o Guns ´n Roses.
Analisando friamente, e olha que eu estou revendo a exibição dos caras no Multishow no exato momento em que escrevo esse post, a banda de aluguel montada pelo Axl é uma cópia mal acabada de si mesmo. Mas é impossível, não viajar no tempo ao ouvir o reef de Sweet child o´ mine ou o refrão de Paradise City. Falem o que quiser, mas nem a chuva que caia torrencialmente pode esfriar o entusiasmo de um fã. Slash e sua cartola não estavam presentes (haviam 3 guitarristas para fazer o que ele fazia sozinho), Axl pode estar parecido com o Ronaldo Fenômeno, gordo e com uma voz longe do que já teve um dia, mas amigos acreditem, as músicas que eu ouvi ali fazem parte da minha estória.
Nota 10 em termos de estrutura na Cidade do Rock, banheiros aos montes e a cervejinha gelada sempre por perto. No chão um gramado sintético (bom para uma esticada de pernas) que em nada lembrava os pisos do Rock in Rio 1 ou de Woodstock. Mas isso a chuva ajudou a resolver rapidamente.
Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu and knows that is hard to hold a candle in the cold brazilian rain.
Sei lá!
Esqueçamos que há todo um campeonato em andamento e fiquemos com o imediato, o palpável: depois de várias rodadas em branco eis que o Fla ganhou uma partida. E foi da melhor forma possível: contra time grande e na casa do adversário em questão. Deivid se não fez gol pelo menos ajudou a infernizar a defesa bambi (oops!), RG10 foi a disciplina e dedicação de sempre, Felipe esteve seguro para ajudar a segurar a vitória e Thiago Neves fez o que sempre faz: correu o campo todo, com ou sem bola. Sem contar que apanhou feito cachorro... Bem, poderiam ter sido 4 a 1, pois o goleiro deles, aquele cara lá, segurou duas bolas à queima-roupa por puro reflexo. Enfim, foi uma vitória convincente que devolveu o sorriso à nação rubro-negra.
Por outro lado... Não me perguntem se foi um retorno à briga pelo título, pois não vou saber responder. Já disse e repito que o Fla deste Brasileirão é 50% talento e 50% casuísmos; não dá pra prever nada. Se dá pra ser campeão desse jeito? É claro que dá; não foi assim em 2009? Só vou ficar mais confiante se vencer a próxima parada; contra o Flu no Domingo que vem. Dá pra vencer? Dá. Vai vencer? Sei lá!
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A justiça (SIC) mandou o São Paulo devolver a “taça das bolinhas” à CEF. Como foi uma decisão de segundo grau, não cabe mais uma suspensão; o time paulista só pode recorrer ao STJ. E é claro que ele vai recorrer, mas vai demorar até sair uma decisão vinda lá de Brasília sobre o caso. A FIFA se julgou incapaz de julgar a parada e devolveu a batata quente à CBF. Enfim, a bagunça continua e eu pergunto: e daí? Com taça ou sem taça o Flamengo foi CAMPEÃO BRASILEIRO em 1987 e não há juiz que possa mudar os fatos pois esse título foi conquistado dentro de campo e não num tribunal. Qualquer opinião contrária nasce de uma fuga inconsciente da realidade ou da fantasia pueril de se querer mudar o passado simplesmente apagando-o. Uma decisão judicial pode ser revogada, os fatos não. E fim de papo.
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Neste domingo o meu colega de blog estava lá no Rock in Rio tomando chuva enquanto esperava pelo show dos Guns. Vinte anos atrás, em 1991, eu e ele estávamos no Maracanã para vermos a banda de Axl Rose e companhia. O quê mudou? Mudou tudo: Guns n’ Roses sem Slash é como comida sem sal; não desce. Aliás, vendo algumas apresentações dessa edição do festival pela internet, vi que tomei a decisão certa: não fui. Sei lá, não tenho mais ânimo pra esse tipo de aventura (será a idade?).
Mas o pior é ver no meio da galera um monte de gente que em seu estado normal, de roqueiro não tem nada; gente que vai à show de pagode, funk, sertanojo e outras porcarias e quando chega num festival desses se veste de preto, faz mão chifrada pras câmeras e acha que está abafando. Otários.
Mas enfim: rock is dead, long live rock n’roll!
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 4 de outubro de 2011, 3:15 P.M.
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