Total de visualizações de página

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Até quando?


Mais um empate em casa. Mais um horrível espetáculo (?) do mau futebol. Mais uma vez a torcida a ver navios. Contra um time que está na zona do rebaixamento o mínimo que podia se esperar era uma goleada. Mas, qual o quê? Um magro empate sem gols e lamba! Até quando, Patrícia? Até quando abusarás da nossa paciência?

Por Carioca Desterrado
Em 27 de agosto de 2010
3:15 P.M.



P.S.: Vanderlei Luxemburgo, ora à frente do Atlético de Minas, foi lembrado e saudado pela torcida rubro-negra no Maracanã. Flamenguista declarado, sua segunda e última passagem pela Gávea foi marcada pelo constrangimento. Constrangimento de ser praticamente “demitido” por Romário, então recém-repatriado ao Brasil. A história do Flamengo naquele ano (1995) poderia ter sido diferente: era o ano do centenário e, além do baixinho, havia também Edmundo “animal”, Sávio e um Branco já em fim de carreira. Em médio prazo certamente a locomotiva rubro-negra entraria nos trilhos. Mas o imediatismo falou mais alto e Luxemburgo pagou o pato após perder o Carioca para um Fluminense casuísta e sortudo. Ontem a torcida certamente se lembrou de tudo isso e praticamente pediu Vanderlei no Fla, paralelamente (ah, como eu gosto de advérbios de modo...) aos gritos de “fora, Rogério”. Pois Rogério Lourenço, qual Caronte atravessando o Estige rumo ao Hades, apenas ligava o “piloto automático” e cruzava os dedos. Tudo bem, acabou de ser demitido, mas eu pergunto: o que fazer agora? Repetir 1995 e, num golpe de marketing, chamar o radialista Washington Rodrigues (o "Apolinho") outra vez? Brincadeira tem hora. Ou então imitar a canalhice de certos clubes do Brasil e assediar técnicos bem estabelecidos? Não, não: ter ética é bom e eu gosto. Esperar o Luxemburgo ser demitido do Atlético e então buscá-lo? Pode ser. O time é razoável no papel; basta um técnico comprovadamente competente para ajeitar a equipe. Já que cometeram a burrada de demitir o Andrade, que concertem as coisas então! Neste exato momento o Flamengo ocupa o meio da tabela, ou seja, tudo pode acontecer em uma única rodada: ou o sonho do G4 ou o pesadelo do Z4. E nem venham me lembrar de 2007, quando time saiu da zona perigosa para terminar em terceiro, pois dificilmente isso aconteceria de novo. Casuísmo no futebol costuma produzir duas coisas: derrota e Segunda Divisão. De qualquer forma a torcida espera mudanças drásticas, a troca de técnico é apenas a primeira delas. Tudo bem que Diogo fez uma boa partida e Deivid ainda não estreou mas o “alerta Laranja” está ligado. Por hora, enquanto a torcida não pode respirar aliviada, só me resta parafrasear o discurso de Cícero perante o senado romano (pois a Patrícia Amorim é o Catilina da vez) e perguntar: quosque tandem abutere Patricia patienta nostra?