Todos os meus 15 leitores ( tenho 2 a menos que o grande mestre Agamenom) devem ter estranhado a minha ausência do blog, principalmente após a chinelada da quarta de cinzas em cima dos mulambos. Mas sabe como é, né? Em época de festejos de Momo, quem quisesse falar comigo, teria que me procurar atrás de um trio elétrico, dentro de algum bloco, curtindo o carnaval.
Chegamos então a decisão do primeiro turno do estadual, para enfrentar os "Florminenses", com a melhor campanha, 100% de aproveitamento e ainda de lambuja com o artilheiro da competição, Alecgol (ex-Aleccone). Eramos favoritos? Em clássico isso não existe. Levou a Taça Guanabara, o time que foi melhor no jogo, não o que foi disparado o melhor da competição. Mas campeonato mata-mata é assim mesmo, nem sempre há justiça ou quando há, ela se resume apenas a uma partida. Chegar ao confronto decisivo de um torneio e perder é acidente de percurso de um trabalho feito para ser campeão. Normal. O que não podemos achar é que tudo correu esgoto abaixo e o ano chegou ao fim, porque fomos derrotados na decisão de um turno. Isso mesmo o Cariocão ainda não acabou. E só para lembrar os torcedores pó-de-arroz (ui!), vocês não ganham um título em cima do Vasco a 28 anos e nas últimas 3 finais (estou falando de final de campeonato) entre as duas equipes, nós vencemos. Remember os estaduais de 93,94 e 2003.
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E a torcida do Fluminense continua comemorando a Taça Guanabara |
Quem deve pintar em São Januário para disputa da Taça Rio é o lateral esquerdo Pará, emprestado pelo Santos até o fim do ano. Parece ser uma boa aposta, já que o Feltri não possui uma sombra.
Graças a Deus não sou torcedor da Mulambada, até porque nem poderia já que tenho o ginasial completo e todos os meus 32 dentes nos seus devidos lugares. Mas se fosse, me sentiria lesado pelo que anda fazendo em campo Ronaldinho Gaúcho. É uma piada o que anda jogando, principalmente pelo salário galáctico que recebe. Mas quem deveria cobrar parece optar em passar a mão na cabeça. Não é dona Patricia?
Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e que venha o segundo turno.