Fecha essa janela!!!!!

 A famigerada janela de transferências continua aberta. Ao contrário dos que muitos pensam, ela só está fechada para a chegada de jogadores estrangeiros para o Brasileirão. Mas para saída, ela continua escancarada. Portanto fica o alerta! O assédio gringo continuará por mais um tempo.
E o Vasco foi uma das equipes que mais sofreu com isso. Primeiro perdemos Romulo e Alan depois, mais duas baixas, Diego Souza foi para o "mundo árabe" e o Fagner para Alemanha. Como o time irá se comportar daqui pra frente ainda é uma incógnita, por enquanto os resultado nos fazem acreditar que tudo segue em mar de almirante, são 6 jogos de invencibilidade, sendo 4 vitórias seguidas. E como escrevo antes do jogo do Galo, que acontece hoje a noite contra o Peixe, somos novamente os "nº1" da parada.

Ontem a noite estive no campinho de pelada que a prefeitura aluga para cachorrada, também conhecido como Engenhão. Assisti o jogo de patrão no camarote regado a salgadinho e muita cerveja, sem álcool (ninguém merece!!!!). O Gigante foi superior durante quase toda partida e o placar de apenas 1 a 0 acabou saindo barato pro Foguinho. O destaque maior vai pra conta do nosso Reizinho. Parece um garoto, correndo os 90 minutos e comandando o meio campo como poucos. Ver o Juninho desfilando a sua elegância vale o ingresso.

O jogo de ontem marcou o reencontro do Vasco com Clarence Seedorf. Em 1998, na final do Mundial de clubes, o holandês foi, na minha opinião a nossa maior pedra na chuteira. Foi ele que virou aquela bola pro Roberto Carlos chutar e o Nasa botar pra dentro e foi dele também o lançamento para o Raul marcar o segundo gol num momento em que eramos amplamente superiores e botávamos o Real Madrid na roda. Felizmente pra gente, o resultado de ontem foi outro.

Paschoal galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e acha que cerveja sem álcool é o mesmo que mulher sem bunda.

Falando a verdade

Olha, gente, se tem uma coisa que eu não sou nem nunca fui é amargo e rancoroso. Muito menos negativo e desanimado de natureza. Sou realista, coisa bem diferente. Se o Fla me der motivos pra sorrir eu sorrio. Se me fazer chorar, coisa rara, eu choro. Se me provocar a ira, eu xingo. Simples assim. Portanto, as minhas últimas postagens, longe de revelar um sujeito pessimista e amargo, são um reflexo do que o time tem feito dentro de campo. É ação e reação, sacaram? Ponham em campo um time consistente, maduro, organizado taticamente e competente tecnicamente e vocês lerão demonstrações escandalosas de ufanismo rubro-negro, zoações humilhantes ao adversário (seja ele quem for) e berros explícitos e implícitos de “já ganhou, já ganhou!”. Mas não, quem está disputando (?) o Brasileirão (isso depois de ter sido eliminado de todas as outras competições este ano) é um time apático, desorganizado, trombador e (falemos a verdade) mal dirigido. E você querem que eu ignore tudo isso em nome de uma paixão cega e incondicional e irresponsável? Querem que eu acredite mesmo, contra todas as evidências que este time, jogando com está jogando, vai ser campeão? Galera, eu não acredito em Papai Noel, sinto muito.

 

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Então vejamos; ontem o Fla jogou “em casa” contra o Atlético, versão goiana, lanterna absoluto do campeonato. Já começou tomando um gol e depois levou outro de um time que, até então, só tinha feito dois gols em seis rodadas. OK, virou o jogo, mas se contra o lanterna foi esse sufoco, o que acontecerá nas próximas rodadas? Já vou logo avisando: ou esse time toma um rumo ou será sério candidato ao rebaixamento. Ou no mínimo vai passar pela mesma agonia de três anos atrás. Definitivamente eu não quero passar por aquilo de novo.

 

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Palpite: pra mim a queda de Joel Santana é questão de tempo. A menos que acumule vitórias seguidas nas próximas rodadas, o que eu acho bastante improvável. Mas numa coisa ele acertou em cheio: esse garoto, Adryan, tem futuro no time e pode ser bastante valioso no esquema tático atual. Eu o escalaria como titular já na próxima rodada. Mas, ah, eu não sou o técnico...

 

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Só pra cutucar: com Mano Menezes a Seleção já acumula a segunda derrota pra Argentina e nenhum título. E depois falavam mal do Dunga...

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 2 de julho de 2012, 10:25 A. M.

Retomando a liderança

E a macaca acabou segurando a banana

 Depois de derraparmos na curva, jogando em casa contra o Cruzeiro e deixarmos escapar a liderança do Brasileirão, enfrentamos nesse domingo a Macaca campineira, em jogo válido pela sexta rodada, novamente em nosso caldeirão.

Antes de falarmos sobre o jogo, algumas considerações:

Diego Souza foi barrado contra a Ponte para entrada do Carlos Alberto. Estranho, DS 10 nunca é barrado. E olha que várias vezes fez por merecer isso. Levanta-se logo a suspeita de uma possível transferência, já que a completando 7 jogos, o jogador não poderia atuar por outra equipe de primeira divisão do País.

Felipe não pode ser lateral!!!!! Não interessa se ele tem qualidade etc... Ele não tem mais perna pra jogar na posição, não marca ninguém e é um convite pra tomar bola nas costas. Felipe tem que jogar próximo da área adversária, enfiando bola para os atacantes.

Romulo foi vendido para o futebol Russo. Vai fazer falta, mas seria impossível manter todos os nossos principais jogadores do assédio europeu. Se pelo menos essa venda servir para manter o Dedé já é alguma coisa.

Além da venda do jovem volante (falam em 10 milhões de reais só para o Vasco), parece que outras fontes de renda começam a pingar no clube. Essa semana foi acertado um patrocinio com a TIM (estampando o logo nos números da camisa) e rumores sobre  uma assinatura master com a Catar foundation, empresa que estampa seu nome nas camisas do Barcelona. Que seja o fim da asfixia financeira.


Ah, sobre o jogo! Diego entrou no segundo tempo, Felipe passou a jogar no meio, vencemos de virada 3 a 2 (mesmo não jogando bem) e voltamos a liderança do campeonato.

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e não entende porque certas coisas simples do futebol se tornam tão complicadas na mão de certos treinadores.


Update: O Galo mineiro venceu o Grêmio no Olimpico por 1 a 0 e acabou assumindo a liderança, graças ao quesito saldo de gols.

Nem um pouco aliviado...

Já vou logo começando com uma boa dose de sinceridade: não houve pênalti em Ibson no lance que originou o gol solitário do Fla na vitória magra e nem um pouco convincente sobre os RESERVAS do Santos neste domingo.

Podem xingar à vontade; fico do lado da verdade incondicionalmente. Ou então ponderem comigo: o time jogou mal como tem jogado ultimamente, não foi capaz de golear um time reserva; depois vem comemorar uma vitória com um gol irregular e achar que está tudo bem?

Tá tudo péssimo, essa é a verdade. E o fato de que o time ainda está invicto não me comove nem um pouco. Ou muda tudo ou vamos ter problemas sérios este ano. Piores do que no ano passado.

 

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Curtinha 1: Ronaldinho Gaúcho definitivamente não é mais assunto desse blog. O Garnisé da Alterosas que se vire agora com o Dentuço dos Pampas. Daqui a um ano e meio me perguntem alguma coisa.

 

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Curtinha 2: Agora o time deu de querer trazer o Del Piero... Não vou entrar no mérito da questão, digo, a relação custo-benefício do negócio, mas simplesmente penso que não vai dar em nada.

 

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Curtinha 3: Renato, então você não gostou das vaias que recebeu? Pois saiba de uma coisa; fazer um gol aqui e outro ali não vai mudar isso em nada pois a torcida quer constância e não lampejos esporádicos de talento. Entendido?

 

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Curtinha 4: Adriano não se emenda; a diretoria já está falando em despensa. E eu, falo o quê? Falo o que já falei aqui (não lembro em qual postagem): ele tem que SE ENCONTRAR primeiro. Reencontrar o football é consequência.

 

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E é só.

 

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 19 de junho de 2012, 12:55 P.M.

Pole position

E o Vascão pulou na frente. Passadas as primeiras 4 rodadas do Brasileirão, o Gigante é o líder isolado da competição com 100% de aproveitamento. Vencemos Grêmio e Náutico em casa e Portuguesa e Bahia fora. É bem verdade, que a tabela não nos colocou frente a frente com nenhum postulante ao título, mas em um campeonato em que a primeira rodada tem exatamente o mesmo peso da última, vencer é sempre importante. É o chamado "acumulo de gordura", somar o maior número de pontos possíveis agora, disparar na tabela e depois administrar de acordo com as necessidades. Foi mais ou menos o que o Corinthians fez no ano passado. O importante é continuar vencendo, no próximo final de semana teremos a chance de igualarmos a nossa melhor campanha de estréia no Brasileiro, em 88 foram 5 vitórias.

O que tem chamado atenção é a dedicação, a entrega dos jogadores em campo, independente de salários atrasados ou não. Estamos jogando com mesmo empenho do ano passado é como se o campeonato de 2011 ainda não tivesse acabado. Dá pra acreditar que se continuarmos com essa pegada poderemos ir mais longe ainda do que fomos no Brasileirão passado.

Mas para isso acontecer é fundamental a manutenção do time. Mais até do que a chegada de reforços. Já é certa a saída do polivalente Alan na abertura da janela de transferencias em agosto. Agora a torcida espera que a diretoria cumpra a promessa de manter o mito Dedé, o Romulo, acerte a permanência do Reizinho e resolva junto ao Benfica a questão envolvendo o Eder Luis e o Felipe Bastos. Feito isso, seriam só contratações pontuais para reforçar o grupo.


Enquanto isso, em um clube da Gavea perto daqui. A presidente afirma ter exames comprovando que um ex-jogador dentuço teria chegado bêbado para treinar. Dias depois, o tal exame desaparece e o chefe do departamento médico nega a sua existência. Fica aquela velha máxima: " Se jogar uma lona por cima vira circo se murar em volta vira hospício".



Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e não entende a fixação do Galvão na letra "R". Freud deve entender.

Eu avisei!

Já se foi o tempo dos grandes craques ligados eternamente aos grandes clubes; quando, ao mencionar o nome de um astro do football você ouvia o nome de um time praticamente ao mesmo tempo. Jogadores que, pelo menos no Brasil, só vestiram a camisa de um clube, um único clube. Jogadores que tiveram a satisfação de jogar pelo clube para o qual torciam e só nesse clube. Zico, Júnior e Leandro são os melhores exemplos que podem ser mencionados nesse caso; não apenas em termos de Flamengo, mas no Brasil todo. Este último então declarou, numa entrevista recente, o seu orgulho em ter vestido durante toda a carreira apenas a camisa do Fla e a da seleção. Imaginem o MEU orgulho ao ouvir isso de um dos maiores laterais direitos não só do Flamengo, mas do Brasil!

Os tempos são outros hoje. Torcedores, só nas arquibancadas; no campo os “profissionais”. Suam a camisa pra quem pagar mais e ai dos clubes se não pagarem... Nos grandes clubes as cifras são milionárias, fora os “direitos trabalhistas” e outros quetais. O jogador que outro dia desses mandou beijos pra torcida hoje está dando uma banana. A lealdade desses “profissionais” dura enquanto tudo e$tiver bem.

Pois time nenhum, NENHUM, está livre disso. Ou alguém aí achou que com o Flamengo seria diferente? Não, não seria nem será nunca. O recente afastamento de Ronaldinho Gaúcho expôs, no time da Gávea, a grande fragilidade da parte humana do football; o conflito entre a paixão em campo e a preocupação com a conta bancária. Corro atrás da bola ou das minhas centenas de milhares de reais (euros, dólares)? Jogo no time do qual sou fã ou naquele que me pagar mais? “Amor à camisa”? O que é isto mesmo?

Diferente (beeeem diferente) dos jogadores que eu citei anteriormente, Ronaldinho Gaucho não tinha nenhuma, absolutamente nenhuma ligação com o Flamengo quando chegou para defender o rubro-negro. Ele veio jogar aqui apenas atrás da melhor oferta, financeiramente falando. Era óbvio demais que tudo isso iria acabar quando os salários atrasassem. E os salários sempre atrasam nessa parte do planeta onde os clubes fazem promessas mirabolantes para trazer um craque e ficam devendo as calças depois.

Não condeno (preparem as vaias) RG10 por ter procurado os seus “direitos”; afinal, contratos têm que ser honrados na íntegra. Só lamento ver o Flamengo arrastado nessa voragem por imprudência de seus dirigentes. Todo esse quadro que eu descrevi já é relativamente antigo; simplesmente não consigo entender a ingenuidade patológica dos dirigentes brasileiros, os do Fla no meio, em achar que com eles vai ser diferente. A torcida rubro-negra fazia festa quando da apresentação de Ronaldinho e eu escrevia em 3 de fevereiro do ano passado:

“...o Ronaldinho que agora é Flamengo não é aquele que arrebentava no Barcelona, mas sim o que jogava no Milan, não sei se fui claro o bastante. Tem football para ser titular? Sim, de sobra. Vai virar ídolo? Só depende dele. Time e torcida estão fazendo cada um a sua parte, o resto é consequência”. http://bacalhauxurubu.blogspot.com.br/2011/02/esta-consumado.html

E as consequências vieram, como vimos nos últimos dias. As piores possíveis: o craque em questão pulou fora em meios a vaias da torcida e agora aciona o Flamengo na Justiça. Satisfeita, Patrícia?

Agora RG10 é passado. Passado pra torcida; os dirigentes do Fla que se entendam com ele nos tribunais. Há todo um campeonato pela frente e, pelo andar da carruagem, a torcida tem todas as razões possíveis pra ficar apreensiva. Eu já estou, mas sobre isso a gente fala mais pra frente.

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 4 de maio de 2010,1:00 P.M.

A bola do jogo

Diego Souza desperdiçou a bola do jogo. Ponto. Em um jogo que todos tinham consciência que seria decidido no detalhe, o nosso camisa 10 cometeu um pecado mortal. A estória teria sido diferente, um gol naquele momento faria todo peso do mundo desabar na cabeça dos corinthianos, o medo de continuar na fila á espera de um título da Libertadores, faria tremer as pernas dos Gambás. Mas não deu. Se serve de consolo saímos de forma digna, lutamos o tempo todo e não houve um jogador com a armadura cruz-maltina que não contagiasse a torcida com a sua garra e dedicação. Futebol é assim, um ganha outro perde e o minimo que toda torcida quer ver é empenho.

Sobre a arbitragem de ontem, nada a falar. O sr Vuaden foi imparcial e não teve qualquer interferência no resultado. Já no primeiro jogo em São Januário, aquele gol do Alecsandro realmente foi polêmico e gerou dúvidas. Mas a minha é pergunta é por que em toda dúvida o apito é Corinthiano?

Estreamos no Brasileirão domingo, com um time misto, e vencemos o Grêmio por 2 a 1 no nosso Caldeirão, em um jogo que, pasmem os senhores, Fernando Prass defendeu uma penalidade máxima. Importante começar ganhando pra dar moral.

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e não entende porque o Diego Souza, que tem mania de driblar todo mundo, não tentou driblar o desgraçado do goleiro Corinthiano.

Começou

E começou mal. Se não, vejamos:

“Ah, mas não perdeu”!

Dane-se, empatou; é quase a mesma coisa.

“Ah, mas estava jogando fora ‘de casa’”...

E que diferença isso faz, meu Deus?

“Ah, mas o campeonato tá só começando...”

E isso lá é desculpa pra poder jogar mal? A partir de qual rodada o time tem que “engrenar”?

“Ah, mas o sport não é um time qualquer...”

Comparado ao Flamengo, QUALQUER time “lá de cima” é um time qualquer.

“Ah, tudo vai ser diferente depois...”

“Depois” QUANDO, cara pálida?

“Ah, não podemos ser pessimistas...”

Tá bom, me dê um único motivo, depois dessa primeira rodada, pra não ficar com um pé atrás, isso pra dizer o mínimo!

Bom, esse diálogo hipotético (mas não inverossímil) ilustra e resume o que eu pensei sobre a primeira rodada do recém inaugurado Brasileirão 2012. Nem é preciso dizer mais nada, não é?

O principal campeonato do país já foi vencido pelo Fla em 6 (eu disse SEIS) edições. Mas taça na estante não ganha campeonato; glórias passadas não provocam o canto da torcida e nem livram um time da sua fúria, digo, da torcida. Quando começa, o campeonato tem 20 candidatos ao título e 20 candidatos à queda pra segunda divisão. Entenderam? Tudo pode acontecer com o seu time, seja qual for o seu time. Portanto, eu não tenho ilusões quanto ao desempenho do Fla neste ano; o time continua inconsistente tal qual no ano passado, foi desclassificado das duas competições que disputou até agora e não dá sinal nenhum de que vá melhorar. E ainda querem que eu seja otimista? Ora, vão trabalhar, seus desocupados!

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Depois de um longo e involuntário período de “férias” (meu amigo e colega de blog vai gostar de ler isso...) é desse jeito que eu reinauguro os trabalhos aqui no lado rubro-negro desse blog. Não dá nem pra dizer que é um aperitivo; tudo o que eu penso é exatamente o que eu acabei de escrever. Por isso a brevidade. E por isso o meu precoce e desesperançoso “até mais”!

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 21 de maio de 2012,12:35 A.M.

Que venham os gambás!!!

Gostaria de iniciar esse post com um pedido de desculpas, afinal como metade deste blog está de férias, as coisas andam meio paradas por aqui.
Mas vida que segue...
Estamos nas quartas de finais da Libertadores após 2 confrontos com o Lanús (o primeiro em São Januario, o segundo em La Fortaleza), que trazem algumas semelhanças entre si. A começar pelo placar, 2 a 1 para os mandantes. Outro fato semelhante foi a nossa supremacia na primeira etapa de ambos os jogo e como acabamos passando sufoco nas duas derradeiras. No frigir dos ovos, o saldo acabou sendo positivo, vencemos por 5 a 4 nas penalidades máximas e agora teremos pela frente a mulambada paulista.
Estamos engasgados com os Curintia já a bastante tempo, que dessa vez o final seja feliz para o nosso lado.

Algumas considerações:

Como o Fagner caiu de produção! A marcação nunca foi  o seu ponto forte, mas tem tomado bola nas costas em quase todos os jogos com uma frequência muito grande, ontem foi um desespero e os argentinos percebendo isso, abusaram do chuverinho. Alguma coisa deve estar passando na cabeça do lateral! Rumores falam de um possível interesse na sua contratação vindo das bandas do laranjal. Será?

O Lanús é um time bem fraco. Só se classificou em primeiro porque o seu grupo também era bem fraquinho.Hehehhe.

O senhor Carlos Amarilla, assoprador de apito no jogo de ontem, foi de uma covardia sem igual. Caseiro em todas as suas marcações. Atuação vergonhosa de um juiz que vive somente de nome.

Quando será que o Fernando Prass defenderá uma penalidade? No Vasco desde 2009, ele, nesses 3 anos defendeu apenas 3. Será que é uma deficiência técnica, falta de sorte ou falta de treinamento nesse fundamento?

E o Dedé? Volta logo mito!


Atenção mulambada! Está rolando um recall para os secadores que vocês usaram no jogo de ontem. Para as quartas de finais da Libertadores sugiro que usem um mais potente.

Enquanto isso:

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e viu o Prass ficar com as penas na mão no segundo gol do Lanús.

Sem tempo para lamentar

Para inicio de conversa, a defesa do Vasco sem o Dedé é simplesmente horrível. Renato Silva e Rodolfo se apostarem corrida com uma lesma, uma tartaruga e com o Rubinho Barrichelo, mesmo que larguem com uma semana de vantagem, vão chegar muito depois.
Na final da Taça Rio, o Botafogo teve méritos, teve sorte e mereceu ganhar. Nós não soubemos superar as dificuldades criadas e os gols em momentos chaves impediram qualquer chance de reação.
Na boa, nada de culpar a gostosa da gandula. Ela não foi culpada. Foi o Vasco quem vacilou. Quem vai ter a cara de pau de dizer que em São Januário nunca usamos desses artifícios na reposição de bola? Quem tem estádio faz isso. Não é novidade.

Levantando a poeira, amanhã já tem jogo pela Libertadores. Não amigo, nós não estamos de férias! O rival nas oitavas é o Lanus, time argentino que terminou na primeira colocação do seu grupo na fase anterior.
O elenco do Vasco é experiente e não acredito que o revés da Taça Rio vá influenciar na postura dos jogadores. Vencer e vencer bem é importantíssimo pois o segundo jogo será na casa dos hermanos. Acredito que, apesar de todos os pesares, não tenhamos problemas pra passar para as quartas.

E o Cristovão? A torcida já está perdendo a paciência com algumas substituições. No meu ponto de vista, ele tem até se saído bem no geral mas alguns erros realmente não tem defesa. Sacar o Felipe e manter o Bastos no jogo em que precisavámos virar pra cima da cachorrada, foi um deles.

Hoje o Dedé faz um exame de ressonância para saber a quantas anda a contusão. Volta logo Dedé!!!

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e acha a gandula Fernandinha uma delicia!