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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Tudo azul...



...digo, vermelho e preto! Esperei deliberadamente duas partidas do Fla para postar alguma coisa e o time não me decepcionou. Duas vitórias, primeiro contra a versão mineira do América1, depois contra o São Paulo; hoje eu simplesmente não tenho do que reclamar... Ontem o time jogou convincentemente; RG10 desequilibrou e Deivid chutou a gol, embora não tenha marcado. Resultado: o time está provisoriamente na vice-liderança e ainda está invicto; agora sim eu posso dizer que o Fla briga pelo título, sem exagero.

                 Por outro lado, por causa da Copa América os horários e datas do brasileirão ficam meio bagunçados, as postagem aqui do blog idem. Aliás, eu nem vou comentar sobre isso (Copa América), só vou dizer uma coisa: se o Mano não trouxer o título, pode dar adeus ao cargo. Ele, que não é bobo nem nada, sabe muito bem que só foi chamado porque o Muricy não topou sair do Flu2. O Brasil ainda vai ter saudades do Dunga...
                 Mas vamos às estatísticas: como eu disse o Fla está invicto neste campeonato. Melhor: em todo o ano de 2011 (e olhe que já estamos em Julho!) ele só perdeu uma partida. Então o show de horrores parece ter ficado para trás; não me importo se o time for campeão como em 2009, o menos ruim do campeonato, o negócio é por a mão na taça.
                 Ou não?


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Esse assunto já está enchendo o saco; estádio do Corinthians, estádio da abertura da Copa, blá blá blá. Pra começo de conversa quem foi que falou que a abertura da Copa tem que ser em São Paulo? Bairrismo e vaidade, que mistura infeliz! Quando a FIFA vetou o Morumbi, ela estava vetando o estádio e não a cidade. Para eles, São Paulo e Quixeramobim é a mesma coisa, logo não procede a acusação de complô contra a cidade de São Paulo. Se não tem estádio que preste tem mais é que ficar de fora mesmo. Já o Itaquerão, ou Fielzão, ou Cadeião, ou Pinicão nem existe ainda e está prestes a ser investigado pelo Ministério Público; eles estão tentando dar um jeito de colocar dinheiro público naquela desgraça sem ter que prestar contas. Não são umas gracinhas?

                Bom, minha aposta é que eles ficarão de fora da festa, devem jogar a toalha em breve. As obras no Mineirão estão de vento em popa, a mesma coisa lá em Brasília, a abertura da Copa vai acabar sendo em uma destas duas cidades. Quem viver, verá.


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Interessante a lista dos melhores do ano de 1986 feita pelo meu amigo e parceiro de blog. Todos aqueles discos são essenciais, seminais, viscerais e outros quetais, mas não só do ano de 1986 e sim de toda a década. Então me permitam dar um pitaco:

Para se fazer uma lista dos melhores da década de 80 eu incluiria dois discos àqueles já postados:

 


“A revolta dos Dândis”, dos Engenheiros do Hawaii. Em julho de 1988 eles incendiaram o Maracanãzinho com músicas deste disco, que então estourava nas rádios. E eu estava lá para, inclusive, assistir a um tombo antológico do Humberto Gessinger. O fato é que músicas como Infinita Highway, Terra de Gigantes e a faixa-título3 até hoje levantam a galera nos shows; galera essa que nem era nascida em 1987, ano de lançamento do disco.


 


“Nós vamos invadir a sua praia”, do Ultraje à Rigor. Quer saber? Simplesmente o melhor disco do rock brasileiro em todos os tempos. Corria o ano de 1985 e eu, do alto4 dos meus 13 anos sabia de cor todas as músicas deste disco. Infelizmente, Roger e cia. nunca mais repetiram a dose, mas as marcas estão aí até hoje. Só as marcas...


  


1 Ao que me parece “América” é o nome de time mais comum no Brasil.


2 Ou o Flu não deixou ele sair, tanto faz...


3 Cuja linha de baixo é hoje objeto de estudos.


4 Ou baixo, sei lá!


 


Por Nielsen, Carioca Desterrado


Em 7 de julho de 2011, 4:10 P.M.