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domingo, 31 de julho de 2011

Irresistível!



Desde a criação deste blog, pouco menos de um ano atrás, poucas vezes eu me sentei na frente do PC pra escrever uma postagem num estado de entusiasmo incontrolável. O estado em que eu estou. O estado em que o Fla me deixa.
              Poucas vezes desde que eu me entendo por flamenguista eu senti o orgulho rubro-negro saindo pelos meus poros como sai agora.
              Poucas vezes desde que o mundo é uma bola o football foi tão honrado como o foi na partida épica, histórica, inesquecível da última quinta-feira.
              Poucas vezes nos seus 115 anos de história o Flamengo contribuiu de forma tão espetacularmente fantástica para a exaltação do velho esporte bretão.
              E nunca, digo nunca, o Flamengo se superou em campo de forma tão surpreendentemente bombástica como nos 5 a 4 frente ao Santos de Neymar e cia.
              No dia seguinte á batalha da Vila Belmiro eu tive que me conter, pois a vontade era de correr para o PC e por tudo pra fora em forma de texto. Mas foi bom eu ter esperado pois ontem mesmo o Fla voltou a campo e fez mais uma vítima; o Grêmio. Agora eu escrevo com a tranquilidade dos vencedores; duas vitórias consecutivas, para ser mais exato.
              Pois voltemos à partida em questão; já no primeiro gol do Santos eu vi a invencibilidade rubro-negra indo para o espaço (e o lugar no G4 idem). Imaginem então quando o seu time toma três ainda no primeiro tempo!1 Neymar então deu um espetáculo, tenho que admitir; aquele terceiro gol foi uma pintura. A zaga do Fla, por sua vez, deu os moles habituais, sem comentários. Aí então começou o espetáculo (em todos os sentidos). Um gol, dois gols, três gols e RG10 mostrando para o mundo com quantos paus se faz uma canoa. Aquela cobrança de falta teve a marca dos gênios, da genialidade inata e intranferível. Em seguida Elano2 repete a façanha da Copa América e perde outro pênalti; desta vez eu achei ótimo! O quarto gol deles foi apenas para apimentar a partida; logo em seguida o Fla faz o quinto e entra definitivamente para a galeria das partidas inesquecíveis.
               Não só o Fla, mas o football saíram vitoriosos da Vila Belmiro naquele dia. A torcida agradece.



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Em tempo: o Fla ainda está invicto, tem o melhor ataque do campeonato3, 26 gols; tem o artilheiro (RG10, com 9 gols) e é candidato ao título. Alguém aí duvida? O Mengão está e sempre esteve irresistível.
 

1 O time do meu colega de blog sabe bem o que é isso; aquela virada sobre o Palmeiras (na final da Copa Mercosul em 2000) foi de tirar o chapéu.

2 Já dizia o Cebolinha: É Elano que se aplende!

3 Com isto eu quero dizer que é o time que mais fez gols. O ataque rubro-negro propriamente dito está longe de ser uma maravilha.





Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 31 de julho de 2011, 2:45 P.M.

sábado, 30 de julho de 2011

Acarajé indigesto





 A quarta vitória seguida não veio dessa vez. Jogando contra o tricolor da boa terra no nosso caldeirão, tivemos que esperar até os 49 minutos para que não saíssemos derrotados. 34 finalizações durante a partida e o nosso gol só saiu aos 49. Desculpe, mas está faltando competência no último toque. Não há como esconder.
Outro ponto que vem me preocupando é a demora na recomposição da nossa defesa. O meio de campo com Diego Souza, Felipe e Juninho é um meio talentoso porém lento. A solução seria a escalação de mais um volante o que liberaria também mais os laterais para o apoio. Mas quem sacar? Na minha opinião Diego Souza, que ainda não vem tendo as atuações que esperamos de um camisa 10. Como quem escala o time é o Ricardo, a bola está com ele.

Realmente esse 1 a 1 em casa contra o Bahia ainda será muito lamentado (espero estar errado) ao longo da competição. Principalmente por termos jogado em casa contra um time desfalcado dos seus principais jogadores: Jobson, Carlos Alberto, Gilberto Gil, Caetano, Bel Marques e Durval Lelys que estavam correndo atrás de um trio elétrico.


Amanhã enfrentaremos outro tricolor dessa vez o do Morumbiba. Jogo enjoado e importantíssimo. O São Paulo está na nossa frente na tabela e só para usar uma expressão bem batida, é o famoso jogo de 6 pontos. Que dessa vez nossos jogadores não errem o alvo. As próximas rodadas serão fundamentais para definir se vamos brigar por titulo ou vamos apenas marcar passo na competição.


Por falar em ser campeão, já podemos fazer um prognóstico e chutar os favoritos do Brasileirão versão 2011. São eles: Os Curintia que desgarraram do grupo e conseguiram uma excelente gordura para queimar, os Bambis que não podem ser desprezados, o Peixe pelo elenco que tem, os Urubus (que eles não nos ouçam) e é claro o Vasco. Cruzeiro e Inter correm bem por fora. No Palmeiras, atual terceiro colocado, não aposto as minhas fichas.


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e achou a transmissão do sorteio dos grupos das eliminatórias da copa do mundo um pé no saco.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Deu mole (2)



             E pior: 2 vezes consecutivas. Deixei passar o empate com o Palmeiras em branco pra poder falar de uma vitória contra o Ceará e... quebrei a cara. Resultado; o time deixou escapar a oportunidade de a) voltar à vice-liderança e b) reduzir a distância para o líder. De bom só o fato de que agora é o único invicto; o “curintcha” perdeu a primeira (de uma série de muitas), para o Cruzeiro, e assim como o São Paulo nas rodadas iniciais verá a sua bola baixada pelos fatos e pela realidade. Enfim, deu mole mais uma vez.
              E nem venham me falar na ausência de Thiago Neves e RG10; não faria diferença nenhuma. O Fla quando joga mal, joga mal em bloco, como contra o Ceará. Ali, tanto o mérito quanto a culpa são sempre coletivos.
              Mas não vou (mais) fazer prognósticos; com um time igual ou pior o Fla foi campeão em 2009. Não estamos nem na metade do campeonato e, portanto, tudo pode acontecer.
(Por outro lado não posso deixar de comentar o fato de que, pela primeira vez desde a criação deste blog, os dois times que o justificam estão entre os primeiros do Brasileirão. Parabéns pra nós, não é, meu amigo?).


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O tempo é o senhor da razão; felizmente melou a contratação do Kleber. Um jogador com esse caráter e essas atitudes acrescentaria o quê ao Flamengo? A despeito de seu inegável talento, ele não seria um reforço, mas um problema; de moleques inconsequentes e baladeiros irresponsáveis é que se constrói o caminho pra segunda divisão. Tô fora!


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Mudando de assunto, não posso deixar de falar sobre a morte da cantora Amy Winehouse e por um motivo simples: eu sabia que isto iria acontecer, mais cedo ou mais tarde. Quando ela estava no auge eu vaticinei: “O fim dela será uma morte por overdose em breve”. Eu disse isso pra quem quisesse ouvir. Posso até, com muito esforço, acreditar em manifestações de pesar pelo ocorrido, mas tenho vontade de rir quando vejo alguém, principalmente na imprensa, ostentando surpresa. Ora, façam-me o favor! A mulher cheirou a Colômbia inteira, deu lucros homéricos para a Seagram’s Whiskey, alavancou a produção de seringas descartáveis na Inglaterra antes e durante a carreira, enfim, trilhou o mesmo caminho de Janis Joplin, Jim Morrison e Sid Vicious, vocês queriam o quê? Que morresse de velhice? De mau exemplo em mau exemplo é que se corrompe uma juventude; graças a Deus (mesmo!) eu escapei desse ambiente a tempo, mas o quê dizer de tantos garotos e garotas por aí que acham o máximo esse estilo de vida? Mais uma vez: Tô fora!!!!


Por Nielsen, Carioca Desterrado
                                                                                 Em 25 de julho de 2011, 3:00 P.M.

Trem "bão"




Ó espia só. No último domingo o Gigante zarpou rumo a Beozonte e entre uma mordida e outra no pão de queijo (que segundo os mineiros é melhor que sexo) sapecou um contundente 2 a 1 no Patético Mineiro, dessa vez não "perdemos a oportunidade de depenarmos o Galo". Foi o nosso terceiro triunfo seguido no Brasileirão, fato que não ocorria desde o longínquo ano de 2006, e agora somos o quarto colocado na tabela a 8 pontos do líder Corinthians. Por falar em tabela, os resultados da rodada nos ajudaram. Todas as equipes que estavam na nossa frente perderam pontos. Volto afirmar que brigamos sim, para tristeza principalmente da imprensa paulista, pelo quinto titulo nacional. E só para lembrar os que teimam em esquecer: Trem bão é o Trem bala da Colina.


Para o azar do Atlético, Diego Souza dispensado pelo clube mineiro, resolveu ser decisivo justamente em uma partida contra eles. Tomara que ser decisivo passe a ser uma regra e não uma excessão em sua trajetória em São januário. Futebol não se esquece e o Diego tem bola e idade para voltar a sonhar com a amarelinha.


Falando nisso, saiu a convocação para o amistoso do Brasil contra a Alemanha. Justiça foi feita. Dedé, um dos melhores zagueiro do País foi lembrado pela primeira vez pelo técnico Mano e as minas Menezes. Boa sorte zagueirão!!!



Ramom chegou ao Corinthians dizendo que em São Paulo existe mais profissionalismo do que no Rio. Na boa, perdeu uma grande chance de ficar calado. Uma coisa é você falar em estrutura outra é em profissionalimo. Não pegou bem e mereceu levar um esporro do Rodrigo Caetano via meios de comunicação.


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e não se surpreendeu  com a notícia da morte de Amy Winehouse.

terça-feira, 12 de julho de 2011

A lateral esquerda e outros "raciosímios"




Por conta da correria diária não comentei aqui no nosso blog a derrota do Vasco para o Corinthians. Pra falar a verdade, como seria espetacular se aquele jogo terminasse logo após aquela cobrança de falta monumental do nosso reizinho. Jogamos muito mal e não perdemos de mais porque os gambás tiraram o pé. Triste constatação porém verdadeira ao extremo. Os 2 a 1 ficaram baratos.
Sendo assim, a partida seguinte contra o Internacional ganhou contornos dramáticos. Era perder e voltar a ouvir a palavra crise pairando sobre a Colina. Ricardo Gomes resolveu surpreender e barrou Diego Souza, que só se mantinha na equipe graças ao seu nome, escalando Bernardo de inicio. Deu certo, se não fomos brilhantes contra o Colorado, pelo menos conseguimos manter a bola mais tempo no nosso ataque desafogando a nossa zaga. Dois a zero foi o placar e a sétima colocação é a posição alcançada pela caravela na tabela do Brasileirão.



Se o Diego já foi barrado, outro que precisa abrir o olho é o Alecsandro. E pra ontem.



Como ainda joga bola o reizinho! Tal como um bom vinho, Juninho vem mostrando que aos 36 anos ainda tem muita lenha pra queimar. Se continuar assim vai jogar até aos 40 fácil.

Juninho surpreendeu a todos com sua ótima forma fisica.



E o Ramom resolveu meter o pé, numa estória pra lá de mal contada. Foi para o Parque São Jorge se dizendo grato ao Vasco porém insatisfeito com a reserva (apenas 3 partidas no banco!!!!!). Nada me tira da cabeça que tem muitas cifras envolvidas nessa transação, que deve ter feito a alegria de algum esperto empresário.
Com isso nos restou apenas no nosso elenco o contestado Márcio Careca para a lateral esquerda. E não é que o cara se contundiu no jogo contra o Inter? Falaram, a principio, em um mês longe dos gramados, agora parece que o coisa ruim não é tão feio como se pinta e ele deve voltar antes.
Por sua vez a diretoria já se mexeu e anunciou o jogador Julinho vindo do Avaí. Dizem que joga bem. Mas uma coisa é jogar na Ressacada outra é jogar no Gigante. É esperar pra ver.
Entendo a necessiadade da contratação em carater de urgência mas para a Libertadores a torcida espera um nome com mais quilometragem.


Pensem comigo:
Em junho o Vasco trouxe o Juninho.
Em julho o Julinho.
Se tudo der certo mês que vem estará chegando o Agostinho e em Setembro o Setembrino.


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e também se surpreendeu com a boa forma do Juninho Pernambucano que ao lado do Felipe forma o meio de campo mais inteligente do Brasil.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Embalado e sem freio



 

Décadas atrás, um “simples” FlaxFlu colocava nos estádios uma quantidade de pessoas inimaginável para os dias atuais. Em 1963, por exemplo, cerca de 176 mil pessoas se acotovelaram no Maracanã para o clássico em questão; nas duas décadas seguintes a média girou em torno disso. Hoje é diferente, as sucessivas reformas, não só no Maraca mas em todos os grande estádios, diminuíram drasticamente a capacidade dos mesmos. Questão de segurança, dizem eles. Mas eu pergunto: naquelas épocas não existiam problemas tal qual hoje? Não tinha violência? O fato é que se meia dúzia de babacas eram logo engolidos pela multidão ordeira, hoje os babacas são a maioria a provocar todo tipo de confusão. Falta de mulher, talvez. Se antes cabiam seis pessoas por metro quadrado e ninguém reclamava, hoje o sujeito tem um metro só pra si e reclama. Fresco. Cadeira individual era ficção cientifica; hoje é regra, exigência da FIFA.

A consequência disso é o esvaziamento dos estádios em nome da segurança. Os recordes de público em jogos disputados por clubes (todos no Maracanã, quase todos do Flamengo) jamais serão batidos. Não que eu ache ruim, mas é patético ver um narrador ou comentarista se referindo a um público de, vá lá, 50 mil pessoas e dizendo que foi um grande público. Um América x Madureira no meio da semana colocava facilmente esta quantidade de pessoas no Maraca trinta anos atrás!

O que mudou? Os estádios? Sim, eles mudaram, mas pior ainda: mudaram os torcedores, mudaram os jogadores, mudou o football. O ingresso custa uma fortuna e você paga pra assistir peladas. Gente que na Seleção de 70 não ficaria nem no banco hoje é chamada de “craque”. Palpiteiros de arquibancada da segunda divisão hoje são comentaristas. O football hoje é isso, que sentido faz ficar reclamando de estádios?

Tudo isso me vem à cabeça quando de um FlaxFlu; fico mais nostálgico do que já sou. Lembro do passado e choro, vejo o presente e choro mais ainda. Nelson Rodrigues não está perdendo nada em não presenciar essas coisas...

Tudo bem, o Fla que venceu o Flu ontem não é Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio, Tita e Zico; Nunes e Lico, mas é o Fla, pombas! É vice-líder. Tem o melhor ataque do campeonato. Está invicto. Está embalado e sem freio. Tem Ronaldinho Gaúcho. Tem Thiago Neves. Tem Felipe e Negueba. Tem Willians. E jogou pra caramba. Continuando assim é taça na mão!

Pois que venha o Palmeiras da Felipão Falastrão. Vamos enfiar uma trouxa feita com retalhos da bandeira do Palmeiras na boca dele pra parar de falar bobagem. Gosto dele como treinador mas não engulo ofensas ao Fla. E tenho dito.

 

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Kleber é um bom jogador, muito bom mesmo. Mas, ah, esse negócio de jogador fazer corpo mole pra poder cair fora de onde está... Isso não me cheira bem; é bom o Fla abrir o olho com esse tipo de jogador. O barato pode sair caro depois. Se o cara não quer cumprir com um compromisso assinado e juramentado só pra poder “quem sabe” vir para o Flamengo, quem garante que ele não vai fazer a mesma coisa com o Fla depois? Prudência, gente, prudência.

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 11 de julho de 2011, 2:15 P.M.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

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Tudo azul...



...digo, vermelho e preto! Esperei deliberadamente duas partidas do Fla para postar alguma coisa e o time não me decepcionou. Duas vitórias, primeiro contra a versão mineira do América1, depois contra o São Paulo; hoje eu simplesmente não tenho do que reclamar... Ontem o time jogou convincentemente; RG10 desequilibrou e Deivid chutou a gol, embora não tenha marcado. Resultado: o time está provisoriamente na vice-liderança e ainda está invicto; agora sim eu posso dizer que o Fla briga pelo título, sem exagero.

                 Por outro lado, por causa da Copa América os horários e datas do brasileirão ficam meio bagunçados, as postagem aqui do blog idem. Aliás, eu nem vou comentar sobre isso (Copa América), só vou dizer uma coisa: se o Mano não trouxer o título, pode dar adeus ao cargo. Ele, que não é bobo nem nada, sabe muito bem que só foi chamado porque o Muricy não topou sair do Flu2. O Brasil ainda vai ter saudades do Dunga...
                 Mas vamos às estatísticas: como eu disse o Fla está invicto neste campeonato. Melhor: em todo o ano de 2011 (e olhe que já estamos em Julho!) ele só perdeu uma partida. Então o show de horrores parece ter ficado para trás; não me importo se o time for campeão como em 2009, o menos ruim do campeonato, o negócio é por a mão na taça.
                 Ou não?


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Esse assunto já está enchendo o saco; estádio do Corinthians, estádio da abertura da Copa, blá blá blá. Pra começo de conversa quem foi que falou que a abertura da Copa tem que ser em São Paulo? Bairrismo e vaidade, que mistura infeliz! Quando a FIFA vetou o Morumbi, ela estava vetando o estádio e não a cidade. Para eles, São Paulo e Quixeramobim é a mesma coisa, logo não procede a acusação de complô contra a cidade de São Paulo. Se não tem estádio que preste tem mais é que ficar de fora mesmo. Já o Itaquerão, ou Fielzão, ou Cadeião, ou Pinicão nem existe ainda e está prestes a ser investigado pelo Ministério Público; eles estão tentando dar um jeito de colocar dinheiro público naquela desgraça sem ter que prestar contas. Não são umas gracinhas?

                Bom, minha aposta é que eles ficarão de fora da festa, devem jogar a toalha em breve. As obras no Mineirão estão de vento em popa, a mesma coisa lá em Brasília, a abertura da Copa vai acabar sendo em uma destas duas cidades. Quem viver, verá.


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Interessante a lista dos melhores do ano de 1986 feita pelo meu amigo e parceiro de blog. Todos aqueles discos são essenciais, seminais, viscerais e outros quetais, mas não só do ano de 1986 e sim de toda a década. Então me permitam dar um pitaco:

Para se fazer uma lista dos melhores da década de 80 eu incluiria dois discos àqueles já postados:

 


“A revolta dos Dândis”, dos Engenheiros do Hawaii. Em julho de 1988 eles incendiaram o Maracanãzinho com músicas deste disco, que então estourava nas rádios. E eu estava lá para, inclusive, assistir a um tombo antológico do Humberto Gessinger. O fato é que músicas como Infinita Highway, Terra de Gigantes e a faixa-título3 até hoje levantam a galera nos shows; galera essa que nem era nascida em 1987, ano de lançamento do disco.


 


“Nós vamos invadir a sua praia”, do Ultraje à Rigor. Quer saber? Simplesmente o melhor disco do rock brasileiro em todos os tempos. Corria o ano de 1985 e eu, do alto4 dos meus 13 anos sabia de cor todas as músicas deste disco. Infelizmente, Roger e cia. nunca mais repetiram a dose, mas as marcas estão aí até hoje. Só as marcas...


  


1 Ao que me parece “América” é o nome de time mais comum no Brasil.


2 Ou o Flu não deixou ele sair, tanto faz...


3 Cuja linha de baixo é hoje objeto de estudos.


4 Ou baixo, sei lá!


 


Por Nielsen, Carioca Desterrado


Em 7 de julho de 2011, 4:10 P.M.

sábado, 2 de julho de 2011

Pagando mico





Hoje não estou afim de falar de futebol. Principalmente depois do mico que pagamos na última quarta em São Januario. Convenhamos ,cair em armadilha de time comandado por Joel Santana é mais velho do que amarrar linguiça com cachorro (ou vice e versa). Ser derrotado por 3 a 0 para o Cruzeiro, um time que não deu certo nem como moeda, da forma como aconteceu foi dose para mamute. O nosso ataque abusou do direito de perder gols e em um dia em que Fernando Prass e Dedé falharam como falharam, não era realmente para termos vencido. Espero que a postura do time seja a de buscarmos o titulo brasileiro, como prometido. Senão corremos o sério risco de entrarmos de férias precocemente ou pior pagar outros King Kongs como esse.

A estreia do Juninho, em virtude dos desfalques, deve ser antecipada para o próximo jogo, contra os "Curintia" no Pacaembu. O reizinho deve pintar como segundo volante. Sinceramente não era essa a posição que eu esperava que ele fosse escalado. Mas acredito no bom senso que o Juninho sempre teve. Ele sabe, melhor que ninguém, se dá ou não para jogar nessa posição. Com certeza, com toda a sua experiência, não entraria na fogueira.

Mudando de assunto, em 1986, exatos 25 anos, chegavam ao mercado uma série de discos que marcariam para sempre o que ficou conhecido como Rock Brasil. O bacalhauxUrubu (falando pelo lado Bacalhau óbvio) resolveu fazer a sua lista com os principais lançamentos que ajudaram a definir a geração que andava pelas ruas com enormes bolachas de vinil embaixo do braço e hoje frequenta festas ploc:

1) RPM - Rádio pirata ao vivo


Resolvi começar por esse por ter sido um fenômeno de vendas. Impulsionado pelo plano cruzado (quem não sabe o que eu estou falando, que vá estudar) esse disco superou a marca de 2 milhões de cópias. Era difícil em 86, você conhecer algum moleque que não tinha este LP na estante. O RPM foi "obrigado" a lançar Rádio pirata após uma versão "pirata" de London London ter estourado nas rádios e ter virado verdadeira febre entre os adolescentes. Sucesso maior de uma banda de fôlego curtíssimo que de vez em quando se reúne tentando alcançar o sucesso perdido.

2) Legião Urbana - 2


A legião de fãs de Renato Russo e cia foi conquistada principalmente após o lançamento deste disco. 2 é uma reunião de clássicos do inicio ao fim, estão lá Tempo perdido, Eduardo e Mônica, Índios e várias outras que transformaram a banda de Brasília na banda mais tocada em luaus e rodinhas de violão dos anos 80.

3) Titãs - Cabeça Dinossauro


 Considerados por muitos críticos o melhor álbum da década, o Cabeça ajudou a sacramentar o nome dos Titãs no primeiro time do Rock Tupiniquim. Disco denso e heterogeneo ao extremo.


4) Paralamas do sucesso - Selvagem?



Os Paralamas deixaram de ser vistos como o Police brasileiro e começaram a alcançar o mercado internacional após o lançamento de "Selvagem?". Musicalmente falando o disco é muito bem produzido (marca registrada da banda) e reúne de vários hits obrigatórios até hoje nas rádios especializadas em música nacional.


5) Barão Vermelho - Declare Guerra



 Este aqui não foi um sucesso de vendas, pra falar a verdade passou longe disso. Mas tem seu valor histórico por ter sido o primeiro do Barão sem o Cazuza. Mas acreditem é um bom álbum. Além da faixa titulo merecem destaque, Torre de Babel e Bumerang blues com letra do Renato Russo.

É isso galera. Espero que tenham curtido.


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e sobreviveu quase ileso aos anos 80.