Confetes na enxurrada
Na semana passada estava tudo pronto para eu comemorar, aqui no blog, a contratação de Ronaldinho Gaúcho, mas a tragédia da região serrana me fez calar a boca por um tempo; simplesmente não havia clima para festas. Hoje, com a cabeça mais fria, prefiro comemorar outra coisa: a redenção de Patrícia Amorim. Sim, ela realmente mostrou a que veio; levou a melhor numa queda de braço com outros grandes clubes e trouxe o dentuço. De quebra ainda trouxe Thiago Neves, Felipe e outros. Convenhamos, mesmo que tudo isso não dê em nada ninguém pode dizer que ela não trabalhou; agora é esperar os resultados de todas estas apostas e esquecer-se de 2010.
Enfim, parece-me que ela absorveu bem as críticas que recebeu ao longo do ano passado; eu mesmo não perdoei o que, na época, parecia ser falta de iniciativa misturada com ociosidade. Torcer contra ela, isso eu nunca fiz; seria torcer contra o Fla. Mas o que não falta é torcedor imaturo falando em “fora, Patrícia” quando o que deveria fazer é apoiá-la. Que se danem.
Mas como eu ia dizendo, a vinda do R10 me lembra exatamente a contratação do Romário em 1995. A mesma festa, a mesma expectativa, mas tomara que as coincidências parem por aí. Se o Adriano veio em 2009 e fez diferença, por que não o Ronaldinho? Pois que mostre serviço, isso aqui não é XV de Jaú, é FLAMENGO, o maior e mais querido do Brasil.
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Axé não é a minha praia, mas em todo caso... Ivete Sangalo:
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 17 de janeiro de 2011, 2:20 P.M.
