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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Balcão de negócios e outras inutilidades
2011 será um ano politico ao extremo no Vasco. Provavelmente teremos 3 chapas concorrendo ao cargo de supremo mandatário da colina. Dinamite buscará a reeleição, as outras duas provavelmente deverão ter a frente Carlos Coelho ex-integrante e atual dissidente do MUV e o famigerado ditador do charuto Eurico Miranda. Torço que São Januário não se transforme em um caldeirão politico e que acabe atrapalhando o desempenho do time dentro das 4 linhas.
A década que se encerra no próximo dia 31 foi historicamente a pior do Clube de regatas Vasco da Gama em termos de conquistas. Desde que demos nossos primeiros passos no futebol não tivemos um desempenho tão rídiculo. Apenas um estadual (2003) e um título que não faríamos questão de ter, o de campeão da segundona do Brasileirão. Resultado, segundo alguns institutos de pesquisas, redução no número de torcedores. Uma torcida se faz com CANECOS podem acreditar.
A temporada de especulações continua a mil e cada dia um novo nome surge na imprensa como contratação do time A ou do time B. Novela repetida. No Vascão até agora chegaram apenas o centroavante Marcel (ex-peixe) e o zagueiro Anderson Martins que defendeu o Vitória da Bahia. O volante Eduardo Costa (ex Gaymio e Seleção) deve vir nos primeiros dias do ano novo. Nos pampas gauchos especula-se a troca do Zé Roberto pelo também zagueiro Sorondo. Como eu disse, especula-se.
A CBF resolveu fazer média e saiu distribuindo titulo de campeão Brasileiro como um Papai Noel em dezembro. Não vou nem entrar nessa discussão pois o assunto é chato para cacete. Mas não poderia deixar de rir da situação do Urubu que nem com essa farta e quase desregrada distribuição teve o seu titulo de 87 reconhecido. KKKKKKKKKKKKK
Enquanto você espera a chegada do bom velhinho, segue um presentinho especial do blog, uma foto tirada de um ensaio do site Bella da semana. Quem não gostaria de receber uma visita dessas Mamães Noel?
Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e gostaria de desejar a todos um ótimo Natal e um 2011 cheio de conquistas.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
A Hora dos Ruminantes (2)
Na semana passada, no dia exato em que eu falava dos títulos nacionais, pré-campeonato brasileiro, pré-CBF, pré-isso, pré-aquilo, surgia a notícia de que a CBF iria “reconhecer” os tais títulos. Tudo bem até aqui, cada um faz a sua parte e a CBF estaria fazendo a dela; o que me deixou estupefato foi a reação à tal notícia. Torcidas, dirigentes e toda sorte de desocupados cuspiram impropérios variados e descabidos ao saber que seus respectivos clubes ficariam, de alguma forma, “prejudicados” com tal medida. Um dirigente do São Paulo então foi patético: “É a mesma coisa que chamar D. Pedro de presidente”. Neste caso o motivo é óbvio: o time dele deixaria de ser um dos maiores ganhadores do Brasileiro. O que leva o torcedor brasileiro a ser tão invejoso e despeitado eu já comentei aqui (http://bacalhauxurubu.blogspot.com/2010/08/por-que-flamengo.html). Mas a cada dia essa gente me surpreende mais. Afinal, o quê eles alegam?
Piece by piece, já dizia Jack, o Estripador. As desculpas são basicamente duas:
· Antes de 1971 não existia “Campeonato Brasileiro” – E nem depois. Como eu já havia dito, aquilo que conhecemos hoje com Campeonato Brasileiro já se chamou “Campeonato Nacional de Clubes”, “Copa Brasil”, “Taça de Ouro”, “Copa União” e “Copa João Havelange”. “Campeonato Brasileiro” mesmo só a partir de 1990. Seria então o caso de apenas considerar como campeões brasileiros os vencedores a partir de 1990? Simplesmente ridículo.
· A fórmula de disputa era diferente – E continuou “diferente” até 2003, quando foi adotada a fórmula dos pontos corridos. Cada campeonato teve uma tabela distinta; em 1979 nada menos que 94 times disputaram o título. Então, bagunça após bagunça, só em 2003 é que houve um “Campeonato Brasileiro”, não é mesmo?
Por outro lado, essa notícia tem um aspecto que poucos perceberam: muitos daqueles que questionavam o hexa do Flamengo o faziam se escorando na CBF e no fato de que ela não “reconhecia” o título de 1987. Pois bem, agora essas mesmas pessoas questionam a decisão da entidade e dizem não reconhecer os títulos pré-1971. Pergunto a elas: a CBF manda ou não? Ou ela só manda quando decide o que lhes é conveniente? Por mim tanto faz; o título de 1987 o Flamengo conquistou no campo e não em um tribunal. Isso é mais permanente e irrevogável que um pedaço de papel assinado por um juiz.
Enfim, não me importo com o fato de que o Fla vai ter menos títulos que o Santos e o Palmeiras; não vou ser menos flamenguista por isso. O que me enche de pesar são essas manifestações de pouca inteligência. De raciocínio intestinal. Isso cansa.
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 21 de dezembro de 2010, 3:05 P.M.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
A arte de ter razão e seus percalços
Durante as comemorações do título recém-conquistado, os torcedores do Flu encontraram tempo para surrar um camelô e destruir todo o material que ele tinha, seu ganha-pão. O motivo? As faixas que ele vendia traziam escrito “Flu Bi-Campeão”. Entenderam? “Bi”, não “Tri”.
Outro dia desses eu vi o grupo Roupa Nova na TV fazendo uma homenagem ao mesmo Fluminense. Até aí nada de mais; todos os seis integrantes do grupo são tricolores. Só que, a certa altura o repórter pergunta ao baixista Nando se este sabia a escalação do time do Flu, ao que ele respondeu sem pestanejar: “Sim, dos três títulos.”
Bom, apenas com estes dois fatos já dá ter uma ideia da polêmica já antiga, é claro, mas que só agora chegou às Laranjeiras: os títulos nacionais anteriores à 1971 devem ou não entrar na conta? Quem os conquistou é ou não “Campeão Brasileiro”? Quem tem razão, a torcida ou a CBF? Enfim, qual é o segredo de Tostines?
Um pouco de história: a CBF, tal como é hoje, só passou a existir em 1979; o que existia antes era a CBD (Confederação Brasileira de Desportos). Esta, por sua vez, foi fundada em 1919, quando o football já era esporte mundial consolidado. Enfim, sempre chegamos atrasados. Pois nestes anos todos a CBF/CBD primou pelo amadorismo; especificamente em relação aos clubes. Em vez de fazer desde o início um campeonato nacional como nos outros países, a entidade deixou rolar os campeonatos estaduais, uma bobagem que só existe no Brasil. Por conta disso existem hoje excrescências como “football paulista”, football carioca”, etc. Por que não apenas football brasileiro? Por causa do amadorismo da CBF.
A Copa dos Campeões Estaduais, em 1920, poderia ser considerada como um embrião dos futuros campeonatos nacionais? Tinha apenas os campeões de RJ, SP e RS, mas já era alguma coisa. Em 1933 surgiu o Torneio Rio-São Paulo. Em 1959, o Campeonato Sul-Brasileiro; uma aberração. A coisa se normalizou mais ou menos em 1959 com a Primeira Taça Brasil e é aí que começa a polêmica. O simples fato de não ser chamada de “campeonato brasileiro” interfere em quê, se já era um campeonato nacional? Até 1971 não existia, nas contas da CBF, o tal “Campeonato Brasileiro”, isso todos sabem. Mas eu pergunto: quem disse que depois disso ele existiu de fato? Cada ano era com uma fórmula de disputa diferente, o que tornava o Brasil, as vezes, em motivo de chacota na imprensa esportiva mundial. Nos dois primeiros anos se chamou “Campeonato Nacional de Clubes”. Nos dois seguintes, “Campeonato Brasileiro”. De 1975 à 1980, “Copa Brasil”. De 1980 à 1986, “Taça de Ouro”. De 1987 à 1989, “Copa União”. E de 1990 em diante, “Campeonato Brasileiro”. Se antes de 1971 não existia “Campeonato Brasileiro” apenas porque não se chamava “Campeonato Brasileiro”, o que dizer dos anos seguintes com as constantes trocas de nomes? E pior, o que dizer da “Copa João Havelange” em 2000? O que dizer das viradas de mesa que já salvaram Grêmio e Fluminense do rebaixamento? O que dizer de 1987, ano em que a CBF aprontou a MAIOR TRAPALHADA DA HISTÓRIA DO FOOTBALL BRASILEIRO?
Olha, eu prefiro ignorar todos os tais campeonatos anteriores à 1959, mas deste ano em diante não há como fugir da polêmica; a CBF é e sempre foi a maior causadora de problemas no football brasileiro e, ao não “reconhecer” os campeões deste ano e dos seguintes com o legítimos campeões brasileiros, ela só aumenta a confusão e protela a solução. O Fluminense vai continuar se declarando tri-campeão quer a CBF queira ou não. Pois paradoxalmente a solução para isso tudo só pode vir da própria causadora da confusão; os times agradeceriam, a imprensa idem. O que fazer então?
Concluindo: o Flu não é tri e o Fla não é Hexa apenas porque a CBF não quer. Mas não é a CBF que entra em campo pra jogar, são os clubes. A CBF na maioria das vezes só atrapalha a festa; não é a toa que é a entidade mais desacreditada do Brasil só perdendo para o Congresso Nacional. Alegar que a Lei está do lado dela (como na polêmica de 1987) não muda os fatos pois há uma distinção óbvia entre LEI e JUSTIÇA que qualquer estudante de direito conhece. Pois então, caro leitor, escolha você mesmo como se chama o título do Flu: bi ou tri. Você decide.
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Sobre 1987 e a Copa União, não vou chover no molhado; se alguém quiser me processar, fique à vontade. Mengão Hexa-Campeão!
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 13 de dezembro de 2010, 4:12 P.M.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Sonhos de uma noite de verão
Fala galera blogueira! Todo fim de ano é a mesma coisa, mal acaba o campeonato nacional e começa a temporada de boatos. A imprensa precisa vender noticias, você sabe. E entre uma pelada de fim de ano e outra poucos fatos concretos estampam as paginas dos jornais. Nessas ocasiões natalinas também chegam aos nossos ouvidos alguns delírios, os chamados "sonhos de uma noite de verão". No Vasco, eles atendem pelos nomes de Nilmar e Grafite. Cairiam como uma luva no nosso ataque não há motivo para duvidar mas eu te pergunto, com que dinheiro contrataríamos esses jogadores que ainda possuem tanto mercado no Velho continente? Com o mesmo dinheiro que não estamos usando para deixar em dia os salários dos nossos funcionários, segundo afirmam algumas fontes?
A nossa realidade é outra. E o primeiro reforço para a nossa linha de frente deve ser mesmo o Marcel, reserva do Santos no último Brasileirão. Acredito ser um bom nome, não o nome dos sonhos admito, me recordo de uma boa passagem dele no Coritiba. Vamos torcer para que tenha mais sucesso do que Nunes e Rafael Coelho.
O nome de Jael do Bahia também tem sido especulado. Seria mais uma aposta. Sinceramente, achou que a torcida já está de saco cheio dessa politica de "vamos ver se vai dar certo". Em 2011 iremos para 8 anos sem um titulo relevante e para que a gestão do Dinamite não seja marcada apenas pelo rebaixamento é bom que pelo menos um caneco desembarque em São Januário ano que vem.
Terminamos o Brasileiro 5 pontos na frente da mulambada. Já falei aqui que não há mérito nenhum nisso e que foi muito pouco para as pretensões de um gigante como Vasco mas pelo menos garantiu minha vitória na aposta do churrasco.
A discoteca básica de hoje ataca de Eletric Ladyland a obra prima do mestre James Marshall Hendrix, o maior guitarrista de todos os tempos. Lançado em 68 o terceiro disco do The Jimmi Hendrix Experience é frequentemente apontado como uma das maiores pérolas do Rock, onde a guitarra mágica do gênio alcançou seu apogeu. Estão lá clássicos como: Crosstown Traffic, Voodoo Chile, All Along The Watchtower só para citar alguns. Vale conferir até seus tímpanos explodirem e você se imunizar de uma vez por todas dessas atrocidades musicais de hoje em dia, que atendem pelo nome de Restart e Luan Santana.
Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e está esperando que Papai Noel traga um bom reforço de presente de Natal para o time.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Balanço final
Agora acabou mesmo. É o fim do Brasileirão 2010. Infelizmente como cansamos de debater aqui, coube ao Vasco um mero papel de coadjuvante nesse campeonato. Não sofremos grandes sustos nem tivemos grandes alegrias. Muito pouco para o Gigante. No final do jogo de ontem (vencemos o Ceará por 2 a 0), a torcida mandou o recado e soltou a plenos pulmões: "Não é mole não, em 2011 quero gritar é campeão". Que assim seja.
Destaques positivos:
* As boas atuações de Fernando Prass, Dedé (é isso aí psit!!!!!) e Edér Luis.
* A tentativa da diretoria em dar qualidade ao grupo com a montagem do "quarteto mágico" formado por Felipe, Zé Roberto, Carlos Alberto e Edér Luis.
Pontos negativos:
* Os lapsos mentais do time em jogos cruciais.
* A passagem lamentável de Celso Roth, após termos estreados no campeonato com o Gáucho, um treinador inexperiente.
* A falta da presença (também conhecida como ausência) de vários jogadores ao longo do ano por motivo de contusão, principalmente do capitão Carlos Alberto, o campeão em residência no departamento médico.
Resumo da ópera: Terminamos em um modesto décimo primeiro lugar,com vaga na Sul-americana, 11 vitórias, 11 derrotas e 16 empates (empatamos para cacete!), marcamos 43 gols e sofremos 45. Aproveitamento ridiculo de 43%.
O baixinho Dario Conca foi sem dúvida o craque do Brasileirão. Menção honrosa para Montillo (Cruzeiro) e D`alessandro (Inter). Os hermanos mandaram bem em terra Tupiniquim.
Tirem uma dúvida, ou a matemática tricolor é burra ou a soma de 1+1 passou a ser 3. Os tricoletes acabaram de conquistar o segundo Brasileirão e estão se auto proclamando TRI. O campeonato Brasileiro começou em 1971 portanto é óbvio que o título da Taça de Prata de 70 foi conquistado ANTES da existência do que chamamos de Campeonato Brasileiro. Não me servem os argumentos apresentados pelos Pó de arroz. Tanto é que não vou nem me dar o trabalho de comentá-los. Seria a mesma coisa se eu dissesse que sou Bi Campeão da Libertadores, somando o titulo do Sul-americano de 1948 (o equivalente da época) ao de 98. Vale lembrar que a competição mais importante do continente passou a ser disputada com esse nome apartir de 1960.
Com a chegada das férias as notícias vão ficando mais escassas, mas assim que pintar algo relevante vamos noticiar. O blog não pode parar!
Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e agradece a todos que tiveram a paciência de ler essas mal traçadas linhas ao longo do ano.
A verdade dói...
...mas liberta. No apagar das luzes de 2010 o Fluminense levou o título por ter sido o time que menos errou. Que menos deu mole. Se “em terra de cego quem tem um olho é rei”, o Flu papou o caneco com um olho a menos enquanto os outros times (Fla incluso) estavam sem os dois. Craque ali só tem um: Conca. Minto, dois: Conca e Muricy. Teve mérito? Claro que teve. Não deu espetáculo, mas eu pergunto: onde, meu Deus, onde está escrito que tem que dar show pra merecer o título???? Se hoje em dia nem as torcidas fazem questão de espetáculo! Aliás, o espetáculo que elas querem ver é a volta olímpica de seu time, com ou sem taça na mão. Portanto não há o que se protestar; o Flu é o campeão brasileiro de 2010. Os outros times (Fla incluso!) que se recolham na sua incompetência e aprendam alguma coisa com o tricolor das Laranjeiras e, principalmente, com seu competente maestro. Se o Flu não foi o melhor, certamente foi o “menos ruim”, o que é o suficiente neste país de ex-jogadores em atividade, técnicos fanfarrões, moleques irresponsáveis com status de craque e imprensa bairrista (leia-se “paulista”).
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A verdade dói mas liberta. Apesar de toda torcida contra, não foi desta vez que o Fla desceu aos infernos da Segunda Divisão. Aliás, o nome correto é este mesmo, Segunda Divisão. “Série B” é um eufemismo idiota que inventaram quando os times grandes (?) começaram a frequentá-la.
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Já disse e repito ad nauseam: não torço contra ninguém, a não ser que tal resultado interesse diretamente ao Flamengo. Pois bem, é impossível a esta altura não se nutrir uma certa simpatia pelo gigante esmeralda do Planalto Central em sua primeira (e talvez última) decisão internacional. Mas é o seguinte: se o Goiás ganhar a Copa Sulamericana (não sei como se escreve esse troço), ganha vaga na Libertadores do ano que vem. Ai então o Grêmio perde a vaga que teria como 4º colocado do brasileiro e fica “só” com a Sulamericana. Consequentemente o Fla, que seria o último colocado para a competição, ficaria de fora. Simples, não? Dito isto só me resta concluir que vou ter que torcer contra o Goiás. Infelizmente.
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Por falar em “torcida contra”, este título, Time Mais Odiado do Brasil, outrora pertencente ao Fla, hoje é do Corinthians. Não por algo intrínseco ao Corinthians, mas por seus bastidores e aqui faço minhas as palavras do jornalista Chico Maia:
“...todos torcendo contra o Corinthians, por um motivo muito simples: a desigualdade de forças a favor do time paulista. O problema é que este poder corintiano não se limita às quatro linhas não é de hoje.”
Pois vejam; eu evitei até hoje entrar em certos assuntos por fugirem um pouco ao tema básico do blog. Só que, neste caso, não dá pra contornar a questão colocando panos quentes: A IMPRENSA ESPORTIVA DE SÃO PAULO É BAIRRISTA. E, pior, corintiana. A pauta destes programas esportivos das emissoras paulistas é em ordem de prioridade: 1) Corinthians, 2) Times paulistas em geral e 3) O “resto”. E isso não é de hoje, só que está cada vez mais descarado. Tudo isso atraiu o ódio do país inteiro, o que mais eles esperavam?
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Pois é, meus amigos rubro-negros, tirando o caso do Goiás e do Corinthians, perfeitamente explicáveis devido às circunstâncias, não torço, ou melhor, não “seco” ninguém. O time do meu colega de blog, aquele que tomou o milésimo gol do Pelé, não precisa de torcida contra pra se ferrar, ele dança com as próprias pernas. Quando perdeu pra gente duas vezes mais títulos do que nós pra eles. Quando foi à Tóquio e voltou de mãos vazias (fora a muamba). Quando perdeu aquele mundialito de 2000 que a FIFA inventou. Quando caiu pra SEGUNDA DIVISÃO. Enfim, nunca precisei gastar/perder tempo com eles. Pra quê? Sou torcedor do Clube de Regatas do Flamengo e isto me basta.
A verdade dói mas liberta.
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 6 de dezembro de 2010, 3:10 P.M.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Adeus ano velho (?)
Sejamos práticos, rápidos e rasteiros: o campeonato Brasileiro JÁ ACABOU. Para o Flamengo. Algumas coisas agora precisam ser ditas e/ou devidamente revisadas antes de se planejar algo para o ano que vem: O time não foi rebaixado, mas isso se deu antes pela absoluta mediocridade dos times que estão abaixo na tabela, do que pela qualidade do elenco. Mas nunca é demais lembrar que o time JAMAIS esteve na zona de rebaixamento esse ano. Aliás, é um dos pouco que NUNCA CAÍRAM para a segundona. Enfim, podia ser pior.
As contratações feitas este ano se deram mais pelos buracos abertos (Adriano, Wagner Love, Bruno) do que pelo processo natural de renovação no início do ano. E foram dolorosamente equivocadas. Então, do elenco atual eu manteria apenas o Léo Moura, o Maldonado e a promessa Diego Maurício, mais ninguém. Alguns como Ronaldo Angelim, Petkovic e David Braz poderiam receber uma “baixa honrosa” no máximo, pelos serviços prestados. O resto, pt saudações; não vão deixar saudade nenhuma.
O Vanderlei... Bom, o Vanderlei deve ser mantido; não tem culpa pelo elenco ruim, né? No ano que vem ele vai ter que mostrar serviço, ah, vai! Espero...
Quanto à Patrícia, sua atuação foi e é alvo de críticas (inclusive deste que vos escreve) corretas. Ela parece não estar dando conta do recado, não obstante o seu insuspeito amor pelo Fla. Pra mim o fato de ela ser mulher não faz a menor diferença; como já disse antes competência não tem sexo. Incompetência também não. E longe de mim desejar que ela se dê mal só pra poder dizer depois: “Não falei?”; o sucesso dela será o sucesso do Fla e vice-versa.
Enfim, o Flamengo de 2010 foi isso, e que venha 2011!
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Como alguns já puderam notar, não sou o tipo de torcedor que deseja o pior para os adversários. Não, nem mesmo para o Vasco, EMBORA EU FALE APENAS POR MIM, NÃO POR NENHUMA TORCIDA ORGANIZADA. Digo isso porque é impossível para quem está de fora da disputa pelo título não ter uma leve preferência por este ou por aquele time. Pois bem, se dependesse de mim o título iria para o Cruzeiro: só tem um título brasileiro e nunca encheu o saco do Fla. Mas se ficar com o Flu não será de todo ruim, pois o tricolor das Laranjeiras, além de também só ter um título brasileiro, não é nem de longe o campeão da empáfia nacional. Mas, o que dizer do Corinthians? Aliás, o que dizer de toda a imprensa por trás do Sport Club Corinthians Paulista? Pois é toda essa baixaria rádio-internético-televisiva que me faz, neste instante, torcer contra o time do Parque São Jorge. Mas isso será tema para um post durante as férias. Até lá, então.
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 1 de Dezembro de 2010, 2:55 P.M.
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