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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Não sou hipócrita (Tô secando e andando)



Não sou hipócrita! Eu tenho duas alegrias no futebol. Uma é quando o Vasco ganha e a outra quando o Flamengo perde. Seco mesmo e ponto. Infelizmente a minha torcida não foi suficiente e a mulambada escapou da degola. Não sei a razão de tanto espanto quando admiti isso abertamente aqui no Blog. Só fui sincero. E aí?
E a indignação não deveria nunca ter vindo da torcida do império do mal, afinal não foram eles que chegaram ao ponto de criar organizadas como a Fla-Madrid ou Fla-Manchester (nas nossas finais de Mundial) ou até mesmo a LDU (Liga dos urubus contra o FLORminense na final da Libertadores). É muita cara de pau!!!!

Enquanto isso em São Janú as especulações sobre a barca continuam bombando. Tiago, o eterno reserva, disse que não pretende continuar no clube se permanecer nessa situação. Então valeu, obrigado tchau. Ernani, Nunes e Fumagalli aparecem também na listagem de passageiros. Vamos esperar.

Rodrigo Caetano confirmou que pretende utilizar Enrico, Jeferson, Marcio Careca e Leo Gago, todos voltando de empréstimo, no plantel do ano que vem. Mais ou menos o que já especulávamos por aqui. De todos acho que a aposta no Enrico é a que tem menos chances de "dar certo".

Até agora ainda não pintou o nome de nenhum possível reforço.

Já ia até me esquecendo, o Vasco perdeu para o Corinthians na penúltima rodada do returno 2X0. Realmente nada a declarar.


A Urubuzada deve estar acendendo incontáveis velas para São judas Tadeu, por terem se livrado do rebaixamento com míseros 43 pontos. Vale lembrar que ano passado o Coritiba caiu com 45 e o Brasiliense, do técnico da palavra fácil Andrade, foi para série C com 46 pontos. Haja oração!
De qualquer maneira na foto abaixo segue a nossa homenagem aos jogadores responsáveis pela façanha.





Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e apoia a Operação Larga o aço da PM.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A rapa do tacho

















Depois de uma semana de folga auto-imposta1, suficiente para por o ânimo no lugar, já começo hoje com um lembrete: depois de terminado o Brasileirão2 e antes do começo do Carioca, o football em geral será o tema deste blog; vai sobrar sapatada pra todo mundo, não só para o Fla. Bom, não combinei nada com o meu amigo e colega de blog, mas tenho certeza de que ele vai concordar comigo. Há muitos assuntos para ser devidamente destrinchados, então aquele será o momento.

Mas por hoje vou esclarecer duas coisas em relação à minha conduta nos textos que escrevo:
1 – Por que eu resolvi escrever “football” em vez de futebol? Simples: trata-se de uma das aportuguesações mais imbecis da Língua Portuguesa. Aliás, dos falantes dela. A meu ver o certo seria “futbol”, com “T” mudo; assim se conservaria a pronúncia original, que é o nome correto do violento esporte bretão. Pouco me importa se aquela bobagem jogada com bola oval lá nos states também se chame football; pra ser footbal mesmo tem que se jogar com os pés. Por outro lado a grafia “fu – tê - bol” quando é pronunciada por certos locutores na TV soa insuportável aos meus ouvidos3. Mas não tenho a pretensão de impor nada disso à ninguém; quem sou eu pra isso? Valerá apenas pra esse blog.
2 – Por que eu não permito comentários nos meus textos? Como eu já expliquei para o meu amigo e colega de blog, a Internet virou o Império da Falta de Educação. Espaços para comentários acabaram virando fóruns de discussões onde não raro o autor é alvo de toda espécie de ofensas. Não tenho paciência pra ficar debatendo com ninguém sobre o que eu escrevo; escrevo e pronto. Dou apenas a minha opinião, ninguém é obrigado a concordar comigo.
No decorrer das semanas aparecerão certamente mais polêmicas; tentarei sempre me adiantar à elas para ser o mais justo possível.

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Agora sim a rodada da semana; em um post recente2 eu deixei bem claro que, pra mim, o campeonato já tinha acabado. O que resta agora é administrar a permanência na série A, apagar a luz e fechar a porta. A vitória sobre o Guarani foi burocrática, rotineira e previsível. O Fla não tem feito mais do que a obrigação para permanecer na elite, apesar da torcida contra; poucos se lembram de que ele JAMAIS esteve na Z4. Logo, não há motivos para alarme. Se eu acho eu ele sai dessa? Claro que sai.

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Aliás, este negócio de torcer contra será assunto (e que assunto...) para um texto posterior. É mais uma tarefa sobre-humana à qual o meu amigo e colega de blog se lança. A outra é achar uma vascaína bonita e famosa...

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Em tempo; aí vai a minha seleção do campeonato:

Fábio (Cruzeiro); Léo Moura (Flamengo), Bolivar (Inter), Rever (Atlético) e Roberto Carlos (Corinthians); Guiñazu (Inter), Elias (Corinthians), Conca (Flu) e Montillo (Cruzeiro); Neymar (Santos) e Jonas (Grêmio).

Sim, tem três estrangeiros. Por aí se vê a quantas anda a nossa produção de craques...

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Não sobrou quase nada para acrescentar aos comentários do meu amigo e colega de blog sobre Sgt. Pepper, a obra-prima dos Fab Four. Só me resta dizer que o que mais chama à atenção é a capa do disco, sempre ela. Tem de tudo: gente do bem (Albert Einstein, David Livingstone), gente do mal (Aleister Crowley, Karl Marx) e muitas, muitas histórias dos bastidores. Para quem gosta de teorias conspiratórias é um prato cheio.



1 Não teve nada a ver com a goleada para o Garnisé da Alterosas.
3 Sem bairrismos aqui.






Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 22 de novembro de 2010, 3:10 P.M.

domingo, 21 de novembro de 2010

Curtinhas


 Na rodada anterior empatamos com os bambis em 1 X 1. A tônica do jogo foi a mesma do Vasco em todo o campeonato. Caminhão de gols perdidos, sendo o último deles escandalosamente perdido pelo Jeferson Silva. Nesse Brasileirão optamos por ser coadjuvantes. Triste constatação.


Hoje enfrentaremos um dos candidatos ao titulo, o Cruzeiro. Já que não temos pretensões maiores, bem que poderíamos dar uma forcinha para os mineiros, só com o único intuito de prejudicar o Fluminense.
Você deve estar nesse momento, me acusando de ser pouco ético mas depois do titulo da mulambada no ano passado, em que o goleiro do Corinthians fingiu pular em cobrança de pênalti entre outros fatos menos nobres, acho que passou a ser até uma estratégia válida e amplamente utilizada por alguns times. Quanto mais para "ajudar" um irmão carioca que sempre esteve ao nosso lado.

Continuamos em compasso de espera em relação a renovação do Rodrigo Caetano. Segundo as suas próprias palavras para o jornal Lance!, está tudo bem encaminhado para a sua permanência. "Estou em vias de renovar o meu contrato" declarou. Assim seja.

Meu amigo e companheiro de bolg, que responde pelo time do goleiro Bruno se omitiu após a chinelada que tomou do Galo mineiro, não publicando o seu post semanal. Deve ter torcido muito para vencer o Bugre, o que infelizmente acabou acontecendo, e aí sim se pronunciar aos 4 ventos, com a corda um pouco menos apertada no pescoço.

Voltando ao jogo contra o Cruzeiro, parece que o Carlos Alberto vai jogar hoje. Será? Tem certeza que não quer esperar o ano que vem?

Em homenagem a visita de Sir Paul Mc Cartney ao Brasil, a Discoteca básica de hoje traz nada mais nada menos que uma das obras-primas da história do Rock. Lançado em 67 Sgt Peppers lonelly heart club band foi considerado um álbum inovador desde sua técnica de gravação até a elaboração da capa. Pelo pouco apelo comercial, não foi tocado nas rádios, mas vendeu 11 milhões de cópias só nos Estados Unidos.
Estão presentes além da faixa título clássicos como With a little help from my friends e Lucy in the sky with diamonds. Curiosamente Penny Lane e Strawberry fields forever acabaram ficando de fora do album já que haviam saído em compacto meses antes. Indispensável para entender a obra dos 4 Garotos de Liverpool.


A capa clássica do Sargento Pimenta e suas participações especiais que incluiram Einstein, Karl Marx e Marilyn Monroe entre outros.

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e está achando muito chato essa estória de não ter o que fazer na competição.

sábado, 13 de novembro de 2010

A autópsia de 2010. Parte 3: A diretoria.



O presidente saiu de férias. Com certeza achou que o campeonato também já era finito. Esqueceu que 2011 já começou ou pelo menos já deveria ter começado. É com esse singelo comentário que damos o pontapé inicial na terceira e última parte da trilogia (até porque se tivesse mais uma parte não poderia ser chamada de trilogia) Autópsia de 2010. Capitulo de hoje:  A diretoria.
Para falar da gestão Roberto Dinamite temos que voltar no tempo. Mais precisamente para 2008, quando ele finalmente assume o comando do Vasco, após embate nas urnas contra o ditador do charuto. Roberto herdou um clube devastado pela incompetência administrativa do senhor Eurico, que apequenou o Gigante. E nos levou para segundona. Nós não caímos em 2008, já vinhamos caindo a muito tempo. Com times ridículos que não condiziam com a nossa história de vitórias.
Na série B houve o resgate da dignidade. Retornamos sem sustos e com a promessa que esse ano teríamos um elenco capaz de nos fazer soltar novamente o grito de campeão. Infelizmente essa promessa não se concretizou.
Resumindo, Dinamite nos devolveu a credibilidade perdida, pôs fim a ditadura carrancuda que manchava a  marca Vasco e trouxe um dirigente competente para nosso trabalho de reconstrução (Rodrigo Caetano é hoje o cartola mais cobiçado do Brasil).
 Passamos a contar também com um patrocino forte, durante os anos Eurico ninguém era louco suficiente para botar um centavo no nosso clube. Sinceramente o nosso atual presidente é o menor dos culpados se as certidões negativas de débito, necessárias para chegada da grana, foram tão difíceis de serem obtidas, graças principalmente as dividas trabalhistas. Isso é mais um reflexo da bomba atômica que o Sr Eurico Miranda lançou em São Januario.
Agora, como disse nas primeiras linhas desse post o projeto para o ano que vem não pode esperar dezembro acabar e como também já falei em outras ocasiões todo esse processo deve passar por Rodrigo Caetano. Renova logo com o homem Roberto!!!!
Temos mais meio ano até as próximas eleições e na boa, o saldo da administração Dinamite, na minha opinião, apesar da ausência de titulos relevantes e da ineficiência do nosso sempre questionado departamento médico, é super positivo.


Amanhã tem jogo contra os Bambis. O jogo da volta do Carlos Alberto. Dedé, com efeito suspensivo também estará em campo. Em termos de tabela pouco tem a acrescentar. Mas bem que uma vitóriazinha não seria nada mal.

Você não está vendo em dobro. Fica tranquilo que a manguaça ainda não atingiu o Tico e o Teco. Para encerrar em alto estilo a beleza sincronizada das gêmeas vascaínas Bia e Branca.





Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e no momento está empenhado em secar a dupla Fla Flu.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Aviso



 














A quem interessar possa:

O ano de 2010 foi absolutamente esquecível para o Flamengo, portanto eu decreto que ele já acabou. E acabou mal.
Elegemos pela primeira vez uma mulher para presidente do clube, mas isso não fez a menor diferença pois competência não tem sexo; muito menos talento ou a falta dele. Com ou sem “tijolinho”.
Tínhamos um time que, bom ou ruim, comemorava o título do Campeonato Brasileiro, ou isso é pouco? Pois já no ano seguinte, digo este ano, não tínhamos mais nada disso. Nem Imperador, nem Love. Pois agora não temos nem Imperador, nem Love, nem título, nem porcaria nenhuma.
Mandamos um técnico vencedor (falo em fatos, não em opiniões) embora e contratamos um inexperiente por experiência. Pois essa experiência, malgrado o fato de ter mantido alguma consistência no time, adivinhem? Não deu certo.
Em seguida, ainda como experiência, contratamos outro técnico “por experiência” e deu errado. Pra variar.
Contratamos um ídolo dos gramados imaginando ingênua e irresponsavelmente que, se foi um craque dentro das quatro linhas, seria também um craque fora delas, pois não? Não, absolutamente não.
Em seguida contratamos um técnico realmente “de ponta”, seja lá o que isso signifique, supondo ou pelo menos esperando que ele fizesse milagre. No caso o milagre seria tirar o time da zona de perigo e leva-lo à libertadores, estávamos pedindo muito? Sim, estávamos. Ele é técnico, não taumaturgo.
E, last but not least, passamos o ano qual biblioteca de presídio; vivendo de passado recente. De expectativas irreais. De sonhos de barriga cheia. Da “fé metastática”, da qual falava qual falava Eric Voegelin. Da esperança numa virada possível (vide 2007), mas improvável; real, mas inverossímil. Que não veio.
Eu, por exemplo, passei o ano aguentando (?) os gracejos e provocações do meu colega (e amigo, irmão, camarada) de blog sem ter o que responder. Sem força de argumento eu poderia ter usado o argumento da força, mas ele se encontra a centenas de quilômetros de mim. Não obstante a insanidade intrínseca ao ato de se torcer para qualquer outro time que não o Flamengo, pipocam as chacotas. Isso ainda vai acabar na delegacia...
Portanto, a quatro rodadas do fim do campeonato, para o Flamengo não resta mais nada a não ser sair da degola de forma honrosa; quem sabe com uma classificação para a Copa Sul-Americana? Pois no Domingo último perdemos previsivelmente para o Atlético, versão paranaense. Alguma surpresa? Ah, o ataque não funcionou...
E é só.





Ou não?

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Mais uma flamenguista gata (quase um pleonasmo): Mariana Ximenes.











Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 9 de novembro de 2010, 4:25 P.M.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A autópsia de 2010. Parte 2: O elenco.

 

Ressaca de fim de ano é phoda!




Como diria o Falcão, não o jogador mas o cantor brega, no início tudo era o princípio. Começamos o ano com a mesma estratégia (do grego...estrategia..do inglês...) da Série B, contratamos um container lotado com jogadores, alguns de qualidade duvidosa. Apostamos na quantidade, a qualidade ficou em segundo plano até porque a grana era curta e as contratações que a torcida queria não eram viáveis, financeiramente falando. Foi assim que começaram a desembarcar em São Janú apostas como Leo Gago, Rafael Carioca etc.. Em 2009 mal tínhamos jogadores para formar um elenco depois da hecatombe do rebaixamento, montamos uma equipe que, se não era brilhante, pelo menos resgatou a nossa dignidade. Em 2010 o grupo era praticamente o mesmo, porém o nível de exigência era muito maior e os reforços que vieram não tinham os requisitos necessários para nos alçar na briga pelos títulos.
Com o fim do primeiro semestre, e após o desempenho ridículo nas 5 primeiras rodadas do Brasileirão passamos a contar com alguns jogadores com a "qualidade" que tanto queriamos. Chegaram Felipe, Zé Roberto e Éder Luis. Criamos uma expectativa que infelizmente, como cansamos de debater aqui, não se concretizou. Outro fator cruel para as nossas pretensões foram as contusões. Carlos Alberto esse ano ganhou um dinheiro fácil, quase não atuou. Jogamos o campeonato sem lateral esquerdo, já que Ramom, após um longo litígio com o Internacional, também se machucou demais. Entretanto o pecado dos pecados foi não ter no elenco, durante todo o Brasileirão, nenhum homem-gol. Faltou o "matador" que tanto pedíamos.

Time base para 2011:

F.Prass, Fágner, Dedé, contratação e Ramom; Contratação, contratação, Felipe e Zé Roberto; Éder Luis e Carlos Alberto ou contratação que saiba fazer gol.

Rafael Carioca poderia ficar mas dificilmente os Russos do Spartak vão liberar. Éder Luis e Fellipe Bastos provavelmente só até o meio do ano (isso abre uma nova brecha para a chegada de novos nomes).

Para compor o elenco: Tiago e os outros goleiros (Adilson, Cestáro), Irrazábal, Max, Diogo, Cesinha, Jadson Vieira (acho que ele merecia uma melhor observação, apesar de ter ido muito mal nas chances que teve), Nilton, Jonathan, Magno (se conseguir se curar em 2011), Caíque (idem ao Magno), Fellipe Bastos, Renato Augusto, Nilson, Jeferson Silva, Allan, Romulo e Bruno Paulo. Além, é claro, das revelações da base.


Dos que foram emprestados ainda podemos tentar aproveitar o Leo Gago (Curitiba), Jefferson (Avaí) e o Élton (se o Braga não o contratar em definitivo). Tá legal, inclui também o Márcio Careca como opção (forçando uma barra). O resto...valeu obrigado e tchau!


La barca: Titi, Fernando, Jumar, Nunes, Rafael Coelho, Fumagalli e Ernani. Poderiam tranquilamente embarcar rumo a outros portos. Isso porque eu estou calmo.

Com isso teremos um grupo em torno de 36 jogadores. Acredito que seja um número razoável para o PC começar a trabalhar.

Ontem o Vasco perdeu pro Florminense por 1 a zero e daí? Quem liga? O ano já terminou mesmo.


Paschoal Galdino carrega a cruz de maltano peito desde que nasceu e só.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Começa a autópsia de 2010.



O Vasco venceu o rebaixado Grêmio Prudente por 2 a 1 essa noite em São Januario. Se você acha que eu vou perder tempo aqui, falando de uma das piores partidas da competição, está enganado. O Brasileirão 2010 já acabou pro gigante. A tão desejada "liga" da equipe, ficou somente no campo dos sonhos. Fizemos uma campanha medíocre por vários motivos, já não almejamos mais nada. Com 45 pontos, a temível queda para série B também está praticamente exorcizada. Daqui pra frente vamos conversar sobre o que deve ser feito, para que no ano que vem, possamos comemorar um título de primeira divisão. Planejar o futuro significa olhar o passado, rever erros e acertos. E é isso que será feito apartir de agora.

Como diria Jack, o estripador, vamos por partes.
Parte 1, o técnico:
Talvez o nosso maior erro do ano tenha sido dispensar o Dorival Jr (que posteriormente enquanto Neymar deixou fez um excelente trabalho no Santos). Dorival conhecia o grupo, as primeiras contratações teriam vindo por indicação dele, e o desenho do Vasco 2010 começava a ser rabiscado. Porém por questões não bem esclarecidas até hoje, o timoneiro da nossa caravela acabou na Vila. Alguns nomes são ventilados para substitui-lo e quem acabou assumindo o time foi Vagner Mancine. Após um início enganador no estadual, onde massacramos a cachorrada  por sonoros 6 a 0, chegamos a final do primeiro turno e quis o destino que perdêssemos o titulo justamente para eles. Depois de um segundo turno fraco, Mancine não resiste e cai.
Gaúcho assume interinamente. Outro erro. O Brasileirão pedia um técnico experiente. Não tínhamos. Perdemos tempo. Depois de um empate bizarro com o Palmeiras, sai o interino entra o temporário. Com Celso Roth o time vai patinando, sem sair do lugar e já começa se acomodar entre os quatro últimos da tabela. O pesadelo de 2008 volta a nos atormentar. Chega o recesso para Copa do mundo, Roth surpreende a todos e pula do barco e vai para o Inter. Dinamite resolve convocar Pc Gusmão, que vinha fazendo um ótimo trabalho no Ceará, para nos tirar dessa situação.
 Hoje faltando 5 rodadas para o fim do torneio, chegamos a conclusão que o Pc conseguiu fazer isso. Apesar "disso" ter sido muito pouco. Muito menos que esperávamos depois de termos sofrido no purgatório da Série B. Principalmente após a chegada de nomes de peso como Felipe e Zé Roberto.

E pra você , PC, que esse ano bateu o recorde de invencibilidade no Brasileirão, deve continuar ou não no comando da equipe?
                              

Pc Gusmão acertou bastante mas errou muito também. Insistir com jogadores como os inacreditáveis Titi e Rafael Coelho foi apenas um deles. Mas no balanço geral o saldo foi mais do que positivo. Com o senhor Paulo "voadora no Alcindo" César passamos a mirar na parte de cima da tabela. Agora ele não tem culpa, pelo menos não muita, se entregamos pontos importantes que hoje não cansamos de lamentar. Não sei se você concorda, mas seria importante a manutenção do treinador para o ano que vem, apesar de todo clima ruim pairando sobre São Januario nos últimos dias. PC já conhece o elenco, sabe de suas carências. Testar um técnico novo poderia dar muito certo como também poderia ser uma enorme perda de tempo. Exatamente tudo o que não temos se quisermos montar um time capaz de ser campeão estadual e da Copa do Brasil no ano que vem.

No segundo capítulo a avaliação do elenco.


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e já tá olhando pro calendário do ano que vem.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Todos são culpados. Ou não?

















                  E, por isso, não vou direcionar a metralhadora para todo o time por igual hoje. Não, nada de coletivismo, o empate de ontem contra o Ceará teve personagens com responsabilidades distintas, logo cada um deles vai receber a sua cota de balas. Ou de doces.
Mas é bom salientar a dificuldade de se ganhar do Ceará lá no campo deles; as dimensões gigantescas e nauseantes do campo entram nessa conta, bem como a presença quase maciça da torcida. Estes entre outros fatores explicam a quase impossibilidade de sair de lá com a vitória; neste ano só o time do meu colega de Blog conseguiu. Então o empate em si neste caso não foi um problema. Ou melhor, não foi O problema; na verdade houve, como sempre, uma série de fatores que levou e tem levado a este resultado sistematicamente como segue:
1 – Marcelo Lomba saiu muito mal no lance do primeiro gol do Ceará. Não há o que discutir. A bola veio via cruzamento a quilômetros dele, logo a reação mais natural seria esperar a continuidade da jogada, e não ir atrás dela impetuosamente como ele fez. Já no segundo gol deles o lance foi normal, sem reclamações.
2 – Jean tomou uma série de canetas que devem ter lhe tirado o sono. O problema é que a torcida inteira tomou as canetas junto com ele involuntariamente. Entendam; fosse jogador de qualquer outro time e eu teria rido e vibrado. Mas não, eu vi aquilo e fiquei envergonhado. Bem, fora isso ele jogou como sempre: correu, correu e... só.
3 – Diogo, Deivid e Diego Maurício não formaram o ataque 3D, mas um tripé perfeito; onde estava um estavam os outros. Longe da bola. Ou assistindo os zagueiros fazerem aquilo que eles deveriam fazer: gols.
4 - Val Baiano peca pela inconstância, inconstância que gera imprevisibilidade, imprevisibilidade que põe jogadores no banco. Pô, a gente nunca sabe o que ele vai fazer quando entra em campo! As vezes entra e arrebenta; ontem entrou e não correspondeu, o quê fazer? Ir deixando-o no banco, certamente.
5 – Vanderlei Luxemburgo, coitado, não tem lá o que fazer quando está sem opções no banco. Mas uma coisa é certa: esse negócio de ataque 3D NÃO VAI FUNCIONAR. Pelo menos não com este D’s que você tem à disposição.
6 -  Mas nem tudo são espinhos: Wellington foi um guerreiro em campo, pelo menos no primeiro tempo (fez o primeiro gol); e Ronaldo Angelim voltou a fazer gol depois da “final” do ano passado. Normal? Absolutamente não, eles são zagueiros; não tem obrigação de balançar as redes adversárias. Mas o quê fazer diante de um ataque que não funciona? Então parabéns para os dois. Bem como para Léo Moura, sempre o melhor do Fla em termos de raça e comprometimento com a camisa.
Enfim, o Flamengo já é o time que mais empatou este ano. E, acho, o que mais errou passes. Como eu disse antes, culpar todo o time coletivamente não leva a nada; ou se encontra os focos de problema ou se lamenta eternamente o ano perdido. De minha parte já estou tentando esquecer 2010.





Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 4 de novembro de 2010, 1:35 P.M.