Retomando a liderança

E a macaca acabou segurando a banana

 Depois de derraparmos na curva, jogando em casa contra o Cruzeiro e deixarmos escapar a liderança do Brasileirão, enfrentamos nesse domingo a Macaca campineira, em jogo válido pela sexta rodada, novamente em nosso caldeirão.

Antes de falarmos sobre o jogo, algumas considerações:

Diego Souza foi barrado contra a Ponte para entrada do Carlos Alberto. Estranho, DS 10 nunca é barrado. E olha que várias vezes fez por merecer isso. Levanta-se logo a suspeita de uma possível transferência, já que a completando 7 jogos, o jogador não poderia atuar por outra equipe de primeira divisão do País.

Felipe não pode ser lateral!!!!! Não interessa se ele tem qualidade etc... Ele não tem mais perna pra jogar na posição, não marca ninguém e é um convite pra tomar bola nas costas. Felipe tem que jogar próximo da área adversária, enfiando bola para os atacantes.

Romulo foi vendido para o futebol Russo. Vai fazer falta, mas seria impossível manter todos os nossos principais jogadores do assédio europeu. Se pelo menos essa venda servir para manter o Dedé já é alguma coisa.

Além da venda do jovem volante (falam em 10 milhões de reais só para o Vasco), parece que outras fontes de renda começam a pingar no clube. Essa semana foi acertado um patrocinio com a TIM (estampando o logo nos números da camisa) e rumores sobre  uma assinatura master com a Catar foundation, empresa que estampa seu nome nas camisas do Barcelona. Que seja o fim da asfixia financeira.


Ah, sobre o jogo! Diego entrou no segundo tempo, Felipe passou a jogar no meio, vencemos de virada 3 a 2 (mesmo não jogando bem) e voltamos a liderança do campeonato.

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e não entende porque certas coisas simples do futebol se tornam tão complicadas na mão de certos treinadores.


Update: O Galo mineiro venceu o Grêmio no Olimpico por 1 a 0 e acabou assumindo a liderança, graças ao quesito saldo de gols.

Nem um pouco aliviado...

Já vou logo começando com uma boa dose de sinceridade: não houve pênalti em Ibson no lance que originou o gol solitário do Fla na vitória magra e nem um pouco convincente sobre os RESERVAS do Santos neste domingo.

Podem xingar à vontade; fico do lado da verdade incondicionalmente. Ou então ponderem comigo: o time jogou mal como tem jogado ultimamente, não foi capaz de golear um time reserva; depois vem comemorar uma vitória com um gol irregular e achar que está tudo bem?

Tá tudo péssimo, essa é a verdade. E o fato de que o time ainda está invicto não me comove nem um pouco. Ou muda tudo ou vamos ter problemas sérios este ano. Piores do que no ano passado.

 

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Curtinha 1: Ronaldinho Gaúcho definitivamente não é mais assunto desse blog. O Garnisé da Alterosas que se vire agora com o Dentuço dos Pampas. Daqui a um ano e meio me perguntem alguma coisa.

 

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Curtinha 2: Agora o time deu de querer trazer o Del Piero... Não vou entrar no mérito da questão, digo, a relação custo-benefício do negócio, mas simplesmente penso que não vai dar em nada.

 

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Curtinha 3: Renato, então você não gostou das vaias que recebeu? Pois saiba de uma coisa; fazer um gol aqui e outro ali não vai mudar isso em nada pois a torcida quer constância e não lampejos esporádicos de talento. Entendido?

 

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Curtinha 4: Adriano não se emenda; a diretoria já está falando em despensa. E eu, falo o quê? Falo o que já falei aqui (não lembro em qual postagem): ele tem que SE ENCONTRAR primeiro. Reencontrar o football é consequência.

 

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E é só.

 

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 19 de junho de 2012, 12:55 P.M.

Pole position

E o Vascão pulou na frente. Passadas as primeiras 4 rodadas do Brasileirão, o Gigante é o líder isolado da competição com 100% de aproveitamento. Vencemos Grêmio e Náutico em casa e Portuguesa e Bahia fora. É bem verdade, que a tabela não nos colocou frente a frente com nenhum postulante ao título, mas em um campeonato em que a primeira rodada tem exatamente o mesmo peso da última, vencer é sempre importante. É o chamado "acumulo de gordura", somar o maior número de pontos possíveis agora, disparar na tabela e depois administrar de acordo com as necessidades. Foi mais ou menos o que o Corinthians fez no ano passado. O importante é continuar vencendo, no próximo final de semana teremos a chance de igualarmos a nossa melhor campanha de estréia no Brasileiro, em 88 foram 5 vitórias.

O que tem chamado atenção é a dedicação, a entrega dos jogadores em campo, independente de salários atrasados ou não. Estamos jogando com mesmo empenho do ano passado é como se o campeonato de 2011 ainda não tivesse acabado. Dá pra acreditar que se continuarmos com essa pegada poderemos ir mais longe ainda do que fomos no Brasileirão passado.

Mas para isso acontecer é fundamental a manutenção do time. Mais até do que a chegada de reforços. Já é certa a saída do polivalente Alan na abertura da janela de transferencias em agosto. Agora a torcida espera que a diretoria cumpra a promessa de manter o mito Dedé, o Romulo, acerte a permanência do Reizinho e resolva junto ao Benfica a questão envolvendo o Eder Luis e o Felipe Bastos. Feito isso, seriam só contratações pontuais para reforçar o grupo.


Enquanto isso, em um clube da Gavea perto daqui. A presidente afirma ter exames comprovando que um ex-jogador dentuço teria chegado bêbado para treinar. Dias depois, o tal exame desaparece e o chefe do departamento médico nega a sua existência. Fica aquela velha máxima: " Se jogar uma lona por cima vira circo se murar em volta vira hospício".



Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e não entende a fixação do Galvão na letra "R". Freud deve entender.

Eu avisei!

Já se foi o tempo dos grandes craques ligados eternamente aos grandes clubes; quando, ao mencionar o nome de um astro do football você ouvia o nome de um time praticamente ao mesmo tempo. Jogadores que, pelo menos no Brasil, só vestiram a camisa de um clube, um único clube. Jogadores que tiveram a satisfação de jogar pelo clube para o qual torciam e só nesse clube. Zico, Júnior e Leandro são os melhores exemplos que podem ser mencionados nesse caso; não apenas em termos de Flamengo, mas no Brasil todo. Este último então declarou, numa entrevista recente, o seu orgulho em ter vestido durante toda a carreira apenas a camisa do Fla e a da seleção. Imaginem o MEU orgulho ao ouvir isso de um dos maiores laterais direitos não só do Flamengo, mas do Brasil!

Os tempos são outros hoje. Torcedores, só nas arquibancadas; no campo os “profissionais”. Suam a camisa pra quem pagar mais e ai dos clubes se não pagarem... Nos grandes clubes as cifras são milionárias, fora os “direitos trabalhistas” e outros quetais. O jogador que outro dia desses mandou beijos pra torcida hoje está dando uma banana. A lealdade desses “profissionais” dura enquanto tudo e$tiver bem.

Pois time nenhum, NENHUM, está livre disso. Ou alguém aí achou que com o Flamengo seria diferente? Não, não seria nem será nunca. O recente afastamento de Ronaldinho Gaúcho expôs, no time da Gávea, a grande fragilidade da parte humana do football; o conflito entre a paixão em campo e a preocupação com a conta bancária. Corro atrás da bola ou das minhas centenas de milhares de reais (euros, dólares)? Jogo no time do qual sou fã ou naquele que me pagar mais? “Amor à camisa”? O que é isto mesmo?

Diferente (beeeem diferente) dos jogadores que eu citei anteriormente, Ronaldinho Gaucho não tinha nenhuma, absolutamente nenhuma ligação com o Flamengo quando chegou para defender o rubro-negro. Ele veio jogar aqui apenas atrás da melhor oferta, financeiramente falando. Era óbvio demais que tudo isso iria acabar quando os salários atrasassem. E os salários sempre atrasam nessa parte do planeta onde os clubes fazem promessas mirabolantes para trazer um craque e ficam devendo as calças depois.

Não condeno (preparem as vaias) RG10 por ter procurado os seus “direitos”; afinal, contratos têm que ser honrados na íntegra. Só lamento ver o Flamengo arrastado nessa voragem por imprudência de seus dirigentes. Todo esse quadro que eu descrevi já é relativamente antigo; simplesmente não consigo entender a ingenuidade patológica dos dirigentes brasileiros, os do Fla no meio, em achar que com eles vai ser diferente. A torcida rubro-negra fazia festa quando da apresentação de Ronaldinho e eu escrevia em 3 de fevereiro do ano passado:

“...o Ronaldinho que agora é Flamengo não é aquele que arrebentava no Barcelona, mas sim o que jogava no Milan, não sei se fui claro o bastante. Tem football para ser titular? Sim, de sobra. Vai virar ídolo? Só depende dele. Time e torcida estão fazendo cada um a sua parte, o resto é consequência”. http://bacalhauxurubu.blogspot.com.br/2011/02/esta-consumado.html

E as consequências vieram, como vimos nos últimos dias. As piores possíveis: o craque em questão pulou fora em meios a vaias da torcida e agora aciona o Flamengo na Justiça. Satisfeita, Patrícia?

Agora RG10 é passado. Passado pra torcida; os dirigentes do Fla que se entendam com ele nos tribunais. Há todo um campeonato pela frente e, pelo andar da carruagem, a torcida tem todas as razões possíveis pra ficar apreensiva. Eu já estou, mas sobre isso a gente fala mais pra frente.

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 4 de maio de 2010,1:00 P.M.