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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Apesar dos pesares...


A foto acima foi tirada na minha casa ontem, quando comemoramos o aniversário do meu pai com uma bela e literal bacalhoada. Pura coincidência; a bacalhoada no sentido figurado, ou seja, a vitória sobre o time do meu amigo e colega de blog só veio mais tarde. Ah, e o meu pai é vascaíno...


Mas não pensem vocês que estou tranquilo e satisfeito apenas pela vitória de ontem sobre o nosso rival histórico. Há uma nuvem negra no horizonte e a tempestade de granizo é garantida. Estamos na “tábua da beirada” na Libertadores1 por culpa quase que exclusiva2 do Sr. Joel Santana e isso é o suficiente para estragar qualquer festa. Enfim, NÃO HÁ MOTIVOS REAIS PARA FESTAS. Nem festa no singular. Nada disso, ganhar dos bacalhaus3 é rotina; já perdeu a graça. O que importa e é motivo para apreensão é o fato de que estamos diante de uma iminente desclassificação ainda na primeira fase da Libertadores. O negócio é sério, tão sério que eu não posso e nem devo falar mais nada a não ser esperar por um milagre.

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Já disse mais de uma vez e repito: não estou nem um pouco decepcionado com as atuações de RG10 desde que chegou à Gávea. Eu avisei: o football que ele poderia vir a apresentar no Fla seria igual ao que jogava no Milan, ou seja, menos, bem menos, do que mostrou à época em que atuava no Barcelona. Pois foi e é exatamente o que está acontecendo, então por que a surpresa? Está faltando um choque de realidade à maior parte da torcida; daqueles bem doídos mesmo.

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Já o Vagner Love faz aquele contraste evidente com Ronaldinho. A diferença entre o torcedor e o “profissional”. O amor real à camisa.

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Quanto ao Deivid, não há o que reclamar: é esforçado e de vez em quando balança as redes. Continua merecendo um lugar no time.


1 A única coisa que nunca falha no mundo virtual é a Lei de Murphy; justamente nos momentos mais dramáticos do Fla nas últimas semanas eu fiquei sem tempo e sem conexão. Problemas técnicos, eles alegam. Essa internet do Brasil é uma piada.
2 Tirar o Deivid pra colocar um zagueiro na partida contra o Emelec, tática que sequer fora experimentada nos treinos, foi coisa típica de técnico de timinho do interior. O resultado foi o óbvio: o time se trancou e permitiu a virada. Satisfeito?
3 Ou “bacalhais”?


Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 9 de abril de 2012, 1:40 P.M.