Tomo emprestado o nome do bate-bola comandado por Eraldo Leite para justificar a minha ausência voluntária deste blog sempre que o Fla perde uma. No caso são quatro derrotas, mas isso não vem ao caso; o fato é que eu não quero chatear o leitor com o meu mau humor. Então, como the show must go on, vamos ao que interessa.
Meu colega de blog pede a explicação da aparente derrocada rubro-preta (SIC) no Brasileirão. Não sei se é possível “explicar” o que está acontecendo, mas já dei meu ponto de vista nas duas postagens anteriores. Mais do que isso seria adivinhação, simplesmente não tenho a receita pra tirar o Fla dessa enrascada e duvido que alguém a tenha; o negócio e esperar pra ver. Mas, como eu disse na semana passada, nada disso me surpreende. Só me deixa triste. Portanto, mudemos de assunto.
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É sintomático que no maior clássico (SIC!!!) do football mundial a jogada mais comentada tenha sido um drible, um simples (ainda que complexo) drible. Leandro Damião foi assunto recorrente após o Brasil X Argentina da última quarta-feira por pura falta do que comentar; que jogo chato, minha gente! É assim que o Brasil está querendo ser Hexa em 2014? Tem razão o meu colega de blog: para o Brasil ser campeão de novo faltam três anos, doze estádios e uma seleção. Foge que é cilada, Bino!
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Interessante essa troca de farpas entre Rogério Ceni e Neymar. Sinceramente, dá vontade de pegar a cabeça dos dois e bater uma na outra. Se não vejamos: o primeiro acusou o segundo de cavar faltas; o segundo xingou o primeiro de chato. Quem está com a razão? Não importa. Já disse aqui o que penso sobre Neymar (http://bacalhauxurubu.blogspot.com/2010/09/se.html), o que está faltando é alguém falar umas verdades sobre o goleiro do São Paulo. Jogou mil partidas pelo mesmo clube? Parabéns. Fez mais de cem gols? Parabéns. Mas escutem uma coisa: poucas vezes no football brasileiro apareceu um jogador tão cheio de si e metido a querer ser dono da verdade como Rogério Ceni. Humildade ali passa longe; o cara não sabe ser contrariado, encara acintosamente árbitros que lhe chamam à atenção e detona os mesmos toda vez que é expulso. Nesta semana fez acusações graves e um tanto inconsequentes contra Neymar (se são corretas ou não, não vêm ao caso). Enfim, o sucesso lhe fez mal e o puxa-saquismo da imprensa paulista idem. Pra mim ele não serve de exemplo pra nada. E tenho dito!
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Dica quente; quer relaxar? Então ouça o disco “Truth” do Jeff Beck Group, que é o que estou fazendo nesse exato momento. Lançado em 1968, tem o guitarrista inglês na sua melhor forma, acompanhado de Rod “The Mod” Stewart nos vocais. Vale à pena.
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 16 de setembro de 2011, 2:40 P.M.