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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Tem que respeitar!




Diego Showza foi o cara nos 3 a 0 contra a raposa.


O Vasco enfim alcançou a liderança na rodada de número 24, e aí, continuamos ouvindo dos secadores de plantão, que esse nosso status, de líder absoluto, duraria no máximo uma rodada.
Veio então o jogo com o patético de Goiás, empatamos em casa por 1 a 1 e o resultado deu mais moral ainda para os profetas do apocalipse, que nos perseguem desde o inicio do ano. "Afinal o próximo jogo do Vasco será contra o Cruzeiro em Sete Lagoas" diziam eles. "Derrota certa" concluiam brilhantemente.
Bem amigos do Bacalhau X Urubu, o que eu vi nessa tarde de domingo, foi mais uma exibição de um time que parece estar com uma vontade danada de ser campeão. O caminho ainda é longo e traiçoeiro mas estamos na vigésima sexta rodada, no topo da tabela, para descontentamento de muitos, e seguimos firme em busca do objetivo máximo do torneio.
E aí, caro leitor, eu te pergunto, por quantas rodadas mais ouviremos, dos mesmos seca-pimenteiras, que somos cavalos made in Paraguai?
Voltando ao jogo, no fim de semana do Rock in Rio, quem deu show foi o Diego Souza.Ou melhor Diego Showza. Como jogou bola! Fez 3 gols e o terceiro, meu amigo, sem exageros, me fez lembrar o daquele menino, o Edson, na longínqua Copa de 58. Chapelou o goleiro e só não entrou com bola e tudo porque teve humildade em gol (engraçado, eu já ouvi isso em algum lugar!). O time está crescendo no momento certo e me faz acreditar que o titulo não é um sonho distante. Agora é pé no chão e encarar cada um dos 12 jogos que faltam como 12 finais.

Amigos, quando o assunto é Vasco da Gama é sempre bom respeitar!



Semana que vem será mais um dia de fazer o Caldeirão ferver. Parada duríssima contra os Gambás. Temos informações que o Corinthians já está em regime de concentração máxima no seu centro de treinamento, no pavilhão 9 do Carandiru e que encara a partida como uma final antecipada. Abaixo imagens do moderno complexo alvinegro:






Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e vê o Vasco, assim como Vetell, acelerando rumo ao lugar mais alto do podium.

Me dê motivo!




Depois de uma série amarga de resultados mais ou menos negativos, eis que o Fla ganhou uma. Agora engrena? Não sei. Agora vai? Não sei. Voltou com tudo? Não sei e, por favor, parem de fazer perguntas difíceis. Eu já tinha alertado para a artificialidade dos eventuais bons desempenhos do time (agora cada vez mais esporádicos), o que quer que aconteça daqui em diante será consequência. Sendo assim eu concluo o seguinte: um eventual título do Brasileirão (lembrem-se de 2009) será bem vindo, mas não merecido. Apenas em duas ou três partidas eu acreditei que estava diante do virtual campeão brasileiro, nas outras o binômio sorte/azar dividiu o palco com a incompetência pura e simples. Portanto não esperem eu fazer prognósticos daqui em diante; o Fla deste ano está imprevisível demais pra que eu me arrisque em palpites.
Se não vejamos: na partida em questão o Fla: a) jogava “em casa” e b) enfrentava o lanterna. E o que aconteceu? Aconteceu o seguinte: 1) começou perdendo e 2) ganhou com um gol pra lá de controverso. Caras como Negueba e Diego Maurício simplesmente não aparecem mais, não brilham, não fazem diferença. Estava invicto, tinha o artilheiro, tinha o melhor ataque e uma porrada de cositas mas; agora não tem mais nada disso. Tenho mesmo que comemorar uma vitória magra, suada e controversa contra o América versão mineira? Me dê motivo, Flamengo!
Mas uma coisa eu posso dizer: esquecer o título e priorizar a conquista de uma vaga na Libertadores não seria “jogar a toalha”; seria render-se aos fatos, à realidade. Eu já fiz isso, agora só falta o time.

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Gente, deixa eu falar uma coisa: desde o início eu fui contra a realização da Copa aqui em Terra Brasilis. Primeiro por motivos futebolísticos: já perdemos uma vez; quem garante que ganharemos a segunda? E se perdemos de novo? Aliás, quem garante que sequer chegaremos à final? Será que vale mesmo à pena fazer como o Palermo (que depois de perder um pênalti se arriscou mais duas vezes na mesma partida e perdeu nas duas)? Não, minha gente, não vale à pena; o risco é muito grande.
Não vou nem falar da questão política/econômica/social, pois foge à alçada deste blog, mas tem um pormenor que precisa ser mencionado: o preço a ser pago pela nação também é muito alto. Este governo que está aí (em quem eu não votei e de quem eu não espero nada de bom) tem feito concessões a rodo para beneficiar a cidade de São Paulo no geral e o Corinthians em particular. Faltam não só estádios, mas também aeroportos; já foi avisado que estes não ficarão prontos a tempo, mas quem está ligando pra isso? Da rede hoteleira nem se fala. Enfim, o oba oba é tão intenso que abafa as vozes discordantes; quem nos ouvirá?
Já sabendo de tudo isso a FIFA chegou à festa precavida: tem uma cláusula no contrato assinado pelo governo (?) brasileiro que estabelece o dia 1º de junho de 2012 com o prazo final para que a realização da copa aqui seja CANCELADA sem o pagamento de multa. Do jeito que as coisas andam não duvido que isso aconteça. Se acontecer será um mico histórico, certamente, mas para mim será motivo de alívio, acreditem.
No país do Mensalão as coisas são desse jeito.

Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 26 de setembro de 2011, 3:15 P.M.

domingo, 18 de setembro de 2011

Sigam o líder!





O Vasco, na tarde/noite de ontem, realizou a sua melhor exibição no campeonato. Marcando forte a saída de bola do Grêmio, dominamos o meio de campo e articulamos as melhores jogadas da partida. Mais uma vez sobrou empenho. Os 4 a 0 ficaram baratos. Ficou nítido, que tiramos o pé do acelerador lá pela metade da segunda etapa e que se isso não tivesse ocorrido seria possível ver a gauchada chorando abraçada, com a cuia (de chimarrão claro) na mão, até agora.
Partidão do Diego Souza, o melhor homem em campo. Menção mais do que honrosa, também, para o Fagner e para o Eder. Quando o nosso "ponta" joga bem, dificilmente somos derrotados. O problema dele é justamente a inconstância.

Dormimos na liderança, no topo da tabela. Mas para homologar o nosso status de líder ao fim da rodada, precisávamos que os Curintias não derrotassem o peixe. Sendo assim, colocou-se em prática a "Operação seca Gambá". E não é que os secadores cruz maltinos estavam bem ajustados? O Santos, com direito até a gol de Alan Kardec, venceu o clássico paulista por 3 a 1. E esse resultado te dá o direito, caro amigo, de abrir a janela da sua casa e gritar, para aquele mala do seu vizinho ouvir, que o Vasco é o primeiro colocado do Brasileirão 2011.


O sentimento de vingança não é nobre. Por isso, passado um ano da melancólica saída de Celso Roth do comando do Vasco, só posso desejar que ele siga o seu caminho. E essa goleada de 4 não significa nada. Não me traz nenhuma satisfação extra. São coisas do mundo da bola, acontece.
Por isso ao comandante do time gaúcho, gostaria apenas de dizer algumas singelas palavras: CHUPA CELSO ROTH!!!! kkkkkkkkkkkkkkkk

E a mulambada continua parada na esquina. Se quiserem ver o Trem-bala agora vão precisar da ajuda de um binóculo.

Se você estiver interessado em comprar uma camisa do Vascão é só passar na Leader Magazine!!! kkkkkkkkk

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e continua vendendo vagas para Libertadores 2012. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Enquanto a bola não rola




Tomo emprestado o nome do bate-bola comandado por Eraldo Leite para justificar a minha ausência voluntária deste blog sempre que o Fla perde uma. No caso são quatro derrotas, mas isso não vem ao caso; o fato é que eu não quero chatear o leitor com o meu mau humor. Então, como the show must go on, vamos ao que interessa.
Meu colega de blog pede a explicação da aparente derrocada rubro-preta (SIC) no Brasileirão. Não sei se é possível “explicar” o que está acontecendo, mas já dei meu ponto de vista nas duas postagens anteriores. Mais do que isso seria adivinhação, simplesmente não tenho a receita pra tirar o Fla dessa enrascada e duvido que alguém a tenha; o negócio e esperar pra ver. Mas, como eu disse na semana passada, nada disso me surpreende. Só me deixa triste. Portanto, mudemos de assunto.

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É sintomático que no maior clássico (SIC!!!) do football mundial a jogada mais comentada tenha sido um drible, um simples (ainda que complexo) drible. Leandro Damião foi assunto recorrente após o Brasil X Argentina da última quarta-feira por pura falta do que comentar; que jogo chato, minha gente! É assim que o Brasil está querendo ser Hexa em 2014? Tem razão o meu colega de blog: para o Brasil ser campeão de novo faltam três anos, doze estádios e uma seleção. Foge que é cilada, Bino!

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Interessante essa troca de farpas entre Rogério Ceni e Neymar. Sinceramente, dá vontade de pegar a cabeça dos dois e bater uma na outra. Se não vejamos: o primeiro acusou o segundo de cavar faltas; o segundo xingou o primeiro de chato. Quem está com a razão? Não importa. Já disse aqui o que penso sobre Neymar (http://bacalhauxurubu.blogspot.com/2010/09/se.html), o que está faltando é alguém falar umas verdades sobre o goleiro do São Paulo. Jogou mil partidas pelo mesmo clube? Parabéns. Fez mais de cem gols? Parabéns. Mas escutem uma coisa: poucas vezes no football brasileiro apareceu um jogador tão cheio de si e metido a querer ser dono da verdade como Rogério Ceni. Humildade ali passa longe; o cara não sabe ser contrariado, encara acintosamente árbitros que lhe chamam à atenção e detona os mesmos toda vez que é expulso. Nesta semana fez acusações graves e um tanto inconsequentes contra Neymar (se são corretas ou não, não vêm ao caso). Enfim, o sucesso lhe fez mal e o puxa-saquismo da imprensa paulista idem. Pra mim ele não serve de exemplo pra nada. E tenho dito!

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Dica quente; quer relaxar? Então ouça o disco “Truth” do Jeff Beck Group, que é o que estou fazendo nesse exato momento. Lançado em 1968, tem o guitarrista inglês na sua melhor forma, acompanhado de Rod “The Mod” Stewart nos vocais. Vale à pena.



Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 16 de setembro de 2011, 2:40 P.M.

domingo, 11 de setembro de 2011

Estamos juntos e pedindo passagem!






 Encerradas as rodadas de número 22 e 23, o Trem bala continua ali, colado no líder da competição.

Na quinta, contra o Coxa, a bola parada do nosso Rei definiu o placar em 2 a 0. Hoje, com o time cheio de desfalques, inclusive do próprio Juninho, que foi a França resolver uns probleminhas particulares, enfrentamos o Figueira na boa Santa Catarina, terra das belas loiras. E o inicio desta partida deu calafrios, só o time catarino jogava. Como se não bastasse com apenas 6 minutos de bola rolando, Prass já buscava a pelota no fundo das redes. Achei que veria mais um daqueles filmes de terror, que sempre entram em cartaz quando o Bacalhau resolve sentir o gosto amargo da derrota. Temi por mais uma goleada. Mas bastaram alguns minutos para esse temor inicial ser dissipado. Resolvemos entrar em campo e jogar um pouquinho de bola. E após um chute/cruzamento do Fagner, o placar ficou novamente empatado.
Quando eu falei "pouquinho de bola", realmente me referia ao pouquíssimo futebol apresentado pelas duas equipes. Como sofreu a dona redonda! Pelo menos se faltou inspiração, sobrou transpiração (como gostam de dizer os comentaristas mais engraçadinhos). Acho que levaram ao pé da letra o conselho dado por este blog, para que os jogadores passassem no Hemorio, antes da partida, pois dessa vez não faltou sangue. Jogamos com raça.

Para quem gosta de reclamar com o juiz, o jogo do Orlando Scarpelli foi um prato cheio. Tivemos dois gols anulados ainda na primeira etapa (na minha opinião legítimos). Para quem gosta de reclamar com os jogadores, a orelha (pequena diga-se de passagem)  do Diego Souza deve ter ficado vermelha, com o gol perdido "face to face" com o arqueiro, já no apagar das luzes, golzinho esse que nos colocaria na liderança. Agora, para os que preferem reclamar com o treinador, devem ter ficado a vontade para questionar as substituições do Cristovão e principalmente por ter preterido o Bernardo, que ficou esquentando o banco durante os 90 minutos mesmo com a ausência do Felipe e do Juninho.


E a cachorrada? O time que vinha encantando os especialistas nesse inicio de returno, tomou um pau de 5 do Coxa.

E o Urubu? Explica aí meu amigo.....

Só pra encerrar bem o domingo, mais uma gata vascaína:





Paschoal Galdino Carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e está amarradão para pegar logo a liderança desse campeonato e não largar mais.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Perda total




Este post chamar-se ia “Deu mole 3”. Desisti do título. Normalmente eu estou com raiva quando faço cobranças; hoje estou triste. Só isso.


O Fla do 2º turno nem de longe lembra o do primeiro; antes só não perdia, agora só não ganha. Tinha custado a chegar aos primeiros lugares, agora perdeu tudo isso. Ontem perdeu mais uma, previsivelmente para o Corinthians; alguém aí ficou surpreso? Eu não. Desde a primeira partida qualquer observador atento tinha reparado que os fatores “sorte” e “incompetência alheia momentânea” eram demasiado presentes nas vitórias rubro-negras (exceção óbvia foi aquela virada épica contra o Santos); só que um dia isso iria acabar. E acabou. O ataque era eficiente, mas inconsistente, tanto que o artilheiro do time era um jogador de meio-campo. A defesa era inconstante e (por que não dizer?) imatura. O resultado está aí.
No ano passado o Fla começou mal e terminou mal, ou seja, não havia expectativas. Agora é diferente; começou com tudo e deu à torcida uma esperança real. O doce foi-nos tirado da boca. Quem vai nos consolar? Só este time, caso volte à jogar bola direito.
O pior é que não faltaram desocupados para alegar que se fosse para ajudar o Vasco a chegar à liderança era melhor ter perdido mesmo. Ora, vão procurar algo de útil para fazer, seus manés! Eu lá estou preocupado com o Vasco? Eu preferiria ver o Vasco na liderança, mas com o Fla se recuperando do que isso que está diante dos meus olhos. O time que estava invicto hoje já perdeu sei lá quantas, é ou não é pra perder a paciência? Mas não perdi a paciência, perdi o entusiasmo.
Sejamos realistas: já está mais que comprovada a dependência que o Fla tem do RG10. Era o que eu mais temia e se confirmou. O pior é que isso não tem solução em curto prazo; só uma renovação geral do elenco (plantel é o cacete!) resolve isso. Ou seja, só no ano que vem. Talvez.
Eu tô tristão.

Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 9 de setembro de 2011, 3:05 P.M.

domingo, 4 de setembro de 2011

Me tira o tubo!






 O primeiro jogo, da série de 19 jogos em homenagem a Ricardo Gomes, veio de uma forma que encheria de orgulho o nosso treinador. 3 a 1 na carroça desembestada do Ceará. Com direito a uma grande atuação do Eder "ligeirinho" Luis, o popular sorriso de Chico Bento e 2 gols do Elton, que o colocaram como artilheiro do time na competição. Bela partida, que nos encheu de esperança para o próximo jogo, afinal enfrentaríamos o América de Minas. o pior time do torneio e eventual candidato ao rebaixamento para 2012. 3 pontinhos garantidos, certo? Errado! E bota errado nisso. Passamos vergonha na terra do pão de queijo. Tivemos a nossa pior atuação nesse Brasileirão. A goleada de 4 a 1 a favor do Coelho, acabou ficando até de bom tamanho pelo que foi apresentado.
Se a noticia da vitória diante do Ceará fez com que o nosso enfermo técnico esboçasse um sorriso, convém não contar a ele como nos comportamos nessa tarde em Sete Lagoas. Pois com certeza Ricardo repetiria o bordão do personagem de Jô Soares, do extinto Viva o gordo, e aos 4 ventos gritaria: "Me tira o tubo!".


A Mulambada perdeu em casa pros Axé boys (parece que estão pegando o gosto pela derrota) , os Gambás perderam pro Coxa e nós, deixamos escapar, com esses resultados, a primeira posição na tabela. Quem deve estar rindo a toa são os Bambis e a Cachorrada.

 Escândalo na arbitragem do Cariocão: Eurico Miranda teria armado na Federação de futebol do Rio de Janeiro, para que o Vasco do Roberto Dinamite não fosse campeão estadual. Não sei porque mas não me surpreendo com essas denuncias.

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e recomenda uma passagem no Hemorio, antes das partidas, para que o time pelo menos entre em campo com sangue.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Perda quase total




Gente, que dia ótimo pra fugir! Fugir do noticiário, dos programas esportivos da TV, das Mesas Redondas, enfim, dos fatos! E foi exatamente o que eu fiz; já me basta saber o que aconteceu ontem. Aconteceu o pior e vocês ainda querem que eu veja tudo de novo? O Fla perdeu. Perdeu a partida. Perdeu a vice-liderança. Perdeu o embalo. E já está perdendo a confiança da torcida, algo que custara a conquistar. A perda só não foi total porque ainda está no G4, mas e daí? Estava brigando pelo título, agora vai “brigar pela Libertadores”? Só faltava essa...
Então me digam se eu, depois de tudo isso, ainda vou consultar a tabela do campeonato. Pra quê? Pra ver que o vasco e o botafogo nos ultrapassaram? Pra ver que o Fla não ganha há cinco jogos? “Há, mas o RG10 fez um golaço”, e daí? E DAÍ????? O próprio Luxenburgo admitiu que a derrota para o Hawaii foi merecida. E nem venham me falar em “apito amigo” para o Corinthians, não quero saber desses assuntos. O que me interessa é o Flamengo, o resto é bacalhau, gambá, galo garnisé, veadinho saltitante de cinema, insignificâncias quetais.
Hoje eu não estou pra brincadeira mesmo. Esta manhã eu vi uma panela de pressão explodir e quase levar uma pessoa junto. Junte tudo isso e veja se eu não tenho razão. É terrível quando se dá conta de que a vida pode ser bem mais complicada do que uma rodada de campeonato.
E, por falar nisso, na partida anterior contra o time do meu colega de blog, o empate sem gols foi, de uma certa forma, providencial. Digo isso porque nunca imaginei que fosse ver a cena que aconteceu no Engenhão naquele domingo; numa época em que está ficando cada vez mais frequente a morte de atletas em campo, deu um frio terrível na barriga ver o Ricardo Gomes saindo de ambulância do estádio. Deve-se louvar a prestatividade do nosso médico José Luiz Runco e a preocupação de Vanderley Luxenburgo ao ver a gravidade da situação; este até se esqueceu da partida em andamento, aquele foi correndo oferecer seus serviços. Havia um homem, pai de família e profissional honrado em perigo de vida; TODO O RESTO ERA DETALHE. Como ele está agora só Deus sabe; não confio em jornalistas, muito menos em médicos. Força, Ricardo!
Portanto, em um ano de blog este é o texto mais mal-humorado que eu já escrevi. Só o time do Flamengo (e, de uma certa forma, o Ricardo Gomes) podem devolver meu bom humor futebolístico. Sendo assim, até semana que vem!

Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 1º de setembro de 2011, 2:05 P.M.