O Vasco e o rock progressivo

A melhor definição sobre o atual time do Vasco foi feita pelo grande comentarista Vaguinho do impagável Rock Bola (programa de rádio carioca 102,9 Oi FM também na web): "O Vasco parece uma banda de Rock progressivo, todos tocam bem, bons músicos com aqueles solos intermináveis. Mas finalizar que é bom nada. Quando você pensa que a canção vai terminar lá estão eles solando mais um pouco e assim as músicas duram em média uma hora, uma hora e meia". Concordo em genero, número e degrau. Taí o jogo desta quarta contra o Avaí pela Copa do Brasil para confirmar o que estou dizendo. O Gigante foi superior, criou boas jogadas, quase marcou um gol com um minuto de partida (em um chute do Diego Souza com o goleiro completamente batido e que o zagueiro tirou de forma sobrenatural praticamente em cima da linha) e até chutou bastante. Mas bola no fundo do barbante, finalização certeira mesmo que é bom, nada. Ou quase nada. Diego, de pênalti aos 47 minutos da etapa derradeira, empatou a primeira partida da semifinal e nos livrou de uma derrota que não merecíamos.


Precisávamos construir um bom resultado diante da nossa torcida. O 1 X 1 não era o que queríamos. Mas não é o fim do mundo. Temos totais condições de vencermos na Ressecada. Pelo que vi, o Avaí não me mete medo. E cá entre nós, com todo o respeito ao outros 3 postulantes a campeão da Copa do Brasil. O Vasco tem muito mais tradição, camisa e o que mais vocês quiserem citar do que qualquer um deles. Portanto, se tem algum time com a responsabilidade de vencer esse torneio, esse alguém é o Vasco da Gama. Digo mais, se deixar passar essa oportunidade não ganha nunca mais outra como essa.

Manutenção da invencibilidade com mais um empate. Tá até me lembrando o time da época do PC Gusmão. Toc toc 3 vezes na madeira.

Ricardo Gomes tem se mostrado um bom treinador mas insistir com a improvisação do volante Alan na lateral direita, deixando o Fagner, jogador da posição, no banco, é um grande erro. O Alan alterna bons e maus momentos e marca mal talvez até por não ser do ramo. Mais uma vez tomamos um gol após uma vacilada dele.

Ricardo Gomes revê suas anotações sobre o time.

Nesse fim de semana faremos a nossa estréia no Brasileirão 2011, contra os "cabras" do Jegue desembestado. Provavelmente o Ricardo vá escalar um time misto. Atitude que também deverá ser seguida pelo Ceará. Acho que está pra lá de correto, uma vez que todos sabem qual é a nossa prioridade no momento.


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e vai pegar umas dicas sobre o Avaí com decacampeão Kelly Slater, que está disputando uma etapa do circuito mundial de surf aqui no Rio.