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terça-feira, 26 de abril de 2011

Agora o bicho vai pegar!!!!





Assim ficará o Urubu depois de ser atropelado pelo trem bala da Colina.


Quarta enfrentaremos o Náutico em São Janu, pela Copa do Brasil. E aí?  Isso pouco importa, até porque a classificação já está praticamente assegurada depois daquela coça que demos em Recife. Pouco importa pois domingo é dia de decisão! Finalmente chegou a hora! A hora da nossa redenção. O primeiro Bacalhau X Urubu, valendo taça, desde que o blog foi criado. Chegou a hora de acabarmos de uma vez por todas com as piadas e ironias. É hora de levantar o "caneco". E vencer bem, não apenas uma vez mas 3 vezes, nas 3 partidas que teremos pela frente contra o Império do mal. Para de uma vez por todas mostrar que o campeão voltou. Que se não fomos brilhantes durante o campeonato, pelo menos desde que o Ricardo Gomes assumiu, temos apresentado o melhor futebol. E temos sim, volto a repetir, condições de revertemos a vantagem mulamba (que está a um jogo do titulo estadual) e aplicarmos sem dó nem piedade 3 inquestionáveis sovas! E tem mais, quero os mulambos completos, com R10 e Leo Moura em campo, para que os desfalques não sirvam como desculpa.


Os anos 80 são considerados os anos de ouro para time do goleiro Bruno. Pode perguntar para qualquer flamenguista (não adianta mostrar esse texto pois provavelmente ele não saberá ler). Pois então vamos lá:
O Flamengo foi  6 vezes vice campeão carioca nessa década, sendo 3 vezes para o Gigante, duas para os tricoletes e uma para cachorrada. E tem mais, foram por duas oportunidades TRI VICE nos anos 82,83 e 84 e 87,88 e 89. Eu sei que o Brasil é um país sem memória, mas o assunto VICE é apenas uma questão da referência utilisada. É olhar para o ponto que deseja olhar.


Falha nossa: No post http://bacalhauxurubu.blogspot.com/2011/04/hora-da-briga-de-foice-no-escuro.html eu havia dito: "a vergonhosos 7 anos não fazíamos a final de um turno". Esse animal que vos escreve esqueceu da decisão da Taça Guanabara do ano passado, contra o time do canil. Foi mal!


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e domingo estará no Engenhão torcendo pelo Vascão.

Olha a prudência!


 

Engraçado todo mundo comemorar a “vitória” sobre o Flu. A partida terminou empatada! Explico: o que vale é o resultado dos 90 minutos ou de uma prorrogação caso tivesse havido uma. Os pênaltis cobrados ao final de uma partida são pra decidir quem vai e quem fica, nada mais do que isso. E nem é correto falar em “pênaltis” nesse contexto: pênalti significa penalidade; o que ocorre no caso é a cobrança de tiros livres a partir da marca do pênalti. Então em casos como esse nenhum time pode dizer que derrotou o outro, apenas levou a melhor usando um artifício que eu considero incorreto; dá margem à injustiças. Penso que o ideal seria uma partida extra para desempate.

Portanto eu comemoro apenas o fato que o Fla vai poder liquidar a fatura na próxima partida sem ter que esperar um hipotético “campeão do 2º turno”. Já a partida em si...

Que pelada, minha gente! Meu colega de blog ainda deve estar rindo a toa e eu tenho que ficar calado. Eu estava já preparando uma chuva de provocações e zoações mil pra fazê-lo subir nas tamancas, mas como publicar isso se o time não me ajuda? Ou melhor, não me dá motivos. Domingo, debaixo do temporal não houve Fla x Flu; apenas dois times vestindo as camisas dos times supracitados se enfrentando. Se o Fla for campeão desse jeito vai criar uma situação pra lá de perigosa: dar a impressão de que tudo está bem quando não está. O ataque já não ataca mais, a defesa não defende, o meio é um vácuo. Quando o destaque de um time é o goleiro é porque tudo o mais já falhou. Parabéns então para o Felipe, é o máximo de elogio que eu posso fazer neste momento.

Pois que venha o bacalhau. O Fla pode não estar lá estas coisas, mas está invicto. E não perdeu seis (ou cinco, ou sete, sei lá!) partidas seguidas, mas venceu o último confronto. Só isso já me dá motivos para afirmar que a vitória do Fla é o resultado normal e esperado; do contrário será zebra. ZEBRA.

 

 

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Por falar no Felipe... Ele andou postando provocações aos bacalhaus estes dias. Só espero não ter que responder por elas (o que fatalmente vai acontecer); dá-se a impressão de que o time inteiro fez as provocações. Só respondo por mim neste caso. Se o time perder eu não vou ter que escutar zoações na minha orelha. Mas se ganhar, ah, se ganhar... Vou encher o saco, ah, se vou!

Este blog é, no fundo, uma aposta entre eu e meu colega e amigo de décadas; até agora eu tenho sido mais feliz. Chato é ter que depender deste time inconstante, né? Mas, quem ri por último...

 

 

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 26 de abril de 2011, 3:30 P.M.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Enquanto a banda passa...


 

Após mais um empate irritante, extenuante e nauseante, eu me encontro como sempre nessas ocasiões: sem assunto. Pois não é que o meu colega de blog me deu, inconscientemente, assunto pra escrever hoje? Fora o inusitado da situação: ele comentou o jogo do Fla quarta-feira pela Copa do Brasil antes de mim! Amigos de longa data se entendem até mesmo naquilo de que discordam...

Então começo discordando: o jogo contra o Maconhé (SIC) pra mim continua sendo o pior do Fla no ano. Na ocasião Ronaldinho perdera um pênalti, coisa que não aconteceu no jogo da quarta-feira. E nem chutou tanto a gol, não mandou tanta bola na trave. Aliás, contra o... bom, contra aquele time do Ceará o Fla não sofreu pra empatar; apenas desperdiçou algumas chances e deu o mole habitual que tem deixado a vitória escapar ao longo do anos em jogos anteriores.

Por outro lado, a cada dia que passa eu me espanto mais com a capacidade que a imprensa esportiva tem de fabricar mitos a partir de factoides. Na partida em questão um jogador deles, cujo nome eu não lembro e nem faço questão de lembrar, teve durante uns poucos segundos aquele que certamente será o lance mais importante da sua carreira: deu uns dribles em dois ou três jogadores do Fla. Grande coisa! Mas foi o que bastou para provocar pruridos na imprensa anti-flamenguista. O nome desse jogador não vai entrar para a história e depois de amanhã ninguém mais, além dele e da família dele, vai se lembrar daquilo.

 

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Pois graças ao pênalti perdido pelo Ronaldinho, teremos que enfrentar na semifinal um Flu animado e embalado (e cheio de escoriações argentinas...). Já o time do meu colega de blog vai jogar contra o Olaria morrendo de rir. Satisfeito, Gaúcho?

Que venham então as semifinais com Flamengo, vasco, Flu e Olaria; os 4 grande clubes do Rio (SIC!!!!!). E que vença o menos ruim.

 

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 Quanto ao Ronaldinho, eu não estou nem um pouco surpreso, tão pouco apreensivo, com a sua atuação no Fla. Na época da sua contratação eu já imaginava que isso iria acontecer; tanto que escrevi em 3 de fevereiro: 

“o Ronaldinho que agora é Flamengo não é aquele que arrebentava no Barcelona, mas sim o que jogava no Milan...”

(http://bacalhauxurubu.blogspot.com/2011/02/esta-consumado.html)

Pois é exatamente isso que está acontecendo; ele joga o que eu esperava que ele jogasse. Continua sendo um jogador acima da média, mas está longe de ser aquele craque do passado.

  

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 Por fim um comentário irônico, porém justo sobre o estádio (?) dos bacalhaus (ou será “bacalhais”?), que serviu de palanque para discursos e solenidades populistas do presidente Getúlio Vargas e que está fazendo aniversário estes dias: EM TERRA DE CEGO, QUEM TEM UM OLHO É REI.

 

 

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 22 de abril de 2011, 3:15 P.M.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A hora da briga de foice no escuro








 Acabou a fase preliminar do estadual, recheada de vários joguinhos chatos contra times sem graça. Começam as semifinais da Taça Rio e deu a lógica, os 4 grandes clubes do Rio, Vasco, Flamengo, Fluminense e Olaria se classificaram. É hora da famosa briga de foice e quem cochilar vai deixar o cachimbo cair.
O Gigante carimbou a sua vaga com a melhor campanha do 2º turno e vai encarar o time da rua Bariri neste sábado, deixando a dupla Fla X Flu se morderem no domingo. A boa noticia é que os jogadores contudidos, como Eduardo Costa e Fagner já estão a disposição do Ricardo Gomes, aumentando em muito o leque de opções. Respeitar o Olaria seria, sem dúvida nenhuma, vencer com autoridade e fazer uma final de turno depois de vergonhosos 7 anos.

São Januario faz aniversário hoje. 84 anos de casa própria!!!! Quero ver, aqui no Rio de Janeiro, quem pode tirar essa onda!

São Januario, meu caldeirão.


Meu colega de blog quando afirmou que a partida da Urubuzada contra o Maconhé, em que Ronaldinho isolou um penalti inventado, havia sido a pior do ano, com certeza não havia assistido ainda ao jogo de ontem contra o Horizonte pela Copa do Brasil. Que pelada! E como tá jogando mal esse tal de R10! Será que as suas atuações pífias tem alguma relação com as festas que segundo algumas fontes, tem varado as madrugadas em sua residência?

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e presenteou  Ronaldinho Gaúcho com um DVD do Edmundo, ensinando como cobrar penalti.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Eu erro, tu erras...


 

Passado o luto volto a falar de coisas igualmente desagradáveis, como mais um empate irritante no último fim de semana. Sim, abri uma exceção para falar deste empate, pois foi emblemático: apesar de ainda invicto, nunca o Fla jogou tão mal este ano. Deu mole, deixou a vitória escapar e agora vai ter que encarar o Flu (frescuras da tabela). Por mais que os tricolores estejam como cachorros sem dono é bom ter um pouco de prudência, pois até um vira-lata pode morder e deixar marcas. Aconteça o que acontecer, o Fla não vai poder reclamar de absolutamente nada.

 

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Não culpo apenas o Ronaldinho pelo empate. Certo, ele perdeu um pênalti que daria a vitória, mas prefiro achar que o time inteiro é culpado, pois tomou o gol de empate logo após ter aberto o placar. De bobeira. O problema é a eterna mania que o brasileiro tem de querer sempre encontrar um culpado para tudo. Caso o culpado não exista, inventa-se um.

Pois imagine-se os italianos até hoje enchendo o saco do Roberto Baggio por aquele pênalti perdido em 94. Não, eles não fazem isso. Mas o Zico continua tendo que responder pelo pênalti perdido em 86; a porção não flamenguista do Brasil não tem neste caso nenhum senso de justiça.

 

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Adriano, recém-contratado dos gambás, acaba de romper o tendão esquerdo. Chato, não? Mas pior mesmo é para eles: vai ficar uns bom meses no estaleiro. Até aí tudo bem (ironic mode) mas eu pergunto: o que nós, torcida do Flamengo, temos com isso? Melhor: o que o FLAMENGO tem a ver com isso? O cara estava aqui numa boa, tinha acabado de dar uma volta olímpica com o Fla e resolve ir embora. Lá fora quebrou a cara; foi dispensado (profissionais de outras áreas são demitidos) e voltou catando papel na ventania. Não foi aceito pelo técnico do Fla, o que eu apoiei, e resolve ir pro “curintchia”. Aí acontece isso! Humanamente falando isso se chama AZAR, ou seja, ele não tem direito de reclamar com ninguém.

 

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Se, de repente, a Copa for suspensa ou mesmo transferida para outro país, eu não vou ficar surpreso. Não tem aeroporto que chegue, idem hotéis, estádios e tutti quanti. A imprensa paulista jura que a abertura vai ser lá em Sampa quando o estádio para tal sequer existe. O que existe é um projeto e mesmo esse está fora dos padrões da FIFA. Bom, quando o Charles de Gaulle disse que le Brésil n'est pas un pays sérieux, todo mundo achou exagero. Hoje eu penso que ele tinha razão.

 

 

 

Por Nielsen, Carioca Desterrado

Em 20 de abril de 2011, 2:30 P.M.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Só falta acertar o alvo.















Atenção esquadrão vascaíno, a partir de agora vale acertar o gol. Isso feito, o placar dos próximos jogos facilmente se aproximará daqueles 9 a 0 impostos ao América.
Rapaz, como temos criados situações de gol e como as desperdiçamos com a mesma facilidade. Bem falou o nosso maestro Felipe no fim da partida: "O Náutico deve se dar por satisfeito por ter sido só 3 a 0". E eu digo mais, que lambam os beiços, tamanha a nossa superioridade, nessa que talvez tenha sido a nossa melhor exibição do ano. O que me deixa satisfeito é que o time está encorpando no momento certo. E a tendência é melhorar já que jogadores importantes como Diego Souza, Alecsandro e Leandro ainda estão buscando um melhor condicionamento físico.
Na noite de ontem em Recife tivemos muito bem também na parte defensiva, o que tem sido o calcanhar de Aquiles do nosso time, com uma recomposição rápida da defesa quando perdíamos a bola e boas atuações individuais de todos os jogadores inclusive do contestado e improvisado Alan.  Foi um partidaço de um time soberano que não tomou conhecimento do adversário, invicto a não sei quantos jogos, em seus domínios.


E o Náutico tomou no Timbu!


Ontem foi dia de festa também fora dos gramados, Carlos Roberto Dinamite de Oliveira, o maior artilheiro de todos os Brasileirões e um dos maiores ídolos do Gigante da Colina, completou mais um ano. Roberto, gostem dele ou não como cartola, tem sido um dos maiores responsáveis pela reconstrução da imagem "Vasco", que durante muito tempo ficou associada a um ditador, que se achava acima do bem e do mal.

Parabéns Dinamite!


Domingo a vitima (ops!) quer dizer, o adversário será o Olaria pelo Cariocão. Com a classificação já assegurada, Ricardo Gomes pensa em poupar alguns jogadores, como Ramom e Alecsandro, ambos pendurados pelo segundo cartão amarelo. Quem não deve estar gostando muito é o Botafogo, que além de ter que fazer a sua parte, ainda vai ficar torcendo por uma vitória do Vascão. Se liga cachorrada, muito cuidado para não se acostumarem.


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e ontem foi beber com "moderação" para comemorar a vitória do Vasco, como não o encontrou em nenhum bar, acabou bebendo com a galera.

domingo, 10 de abril de 2011

Double 2 a 1



 Essa semana tivemos dois jogos, duas vitórias pelo mesmo placar (os 2 a 1 citados no titulo) e duas estórias muito semelhantes. Quarta feira, classificação suada contra o ABC, supremacia em campo, enxurrada de oportunidades desperdiçadas, gol de pênalti e a sensação de alivio no fim. Ontem contra a Cabofriense, pelo Cariocão, o mesmo enredo.
É impressionante como o time cria, como joga bem com a bola nos pés e em contra partida chega ser revoltante como perde gol e como falha na marcação. E são falhas bisonhas, primárias que complicam qualquer boa exibição. O Vasco versão 2011 só conhece a ofensividade. O equilíbrio entre os setores parece distante.

A classificação para as semifinais da Taça Rio chegou com uma rodada de antecedência. Espero que até lá tenhamos a volta do Eduardo Costa. Não que o cara seja um cracaço mas ao menos ele marca. Queiram ou não isso faz parte também do futebol. Guardada as devidas proporções todo mundo lembra do que aconteceu na copa de 82. Por isso a palavra de ordem é "EQUILiBRIO". Um time campeão, eu sei que exceções existem, mas normalmente é um time de equilibrado.

Elton faltou um treino nessa semana. Já tinha cantado a pedra da insatisfação aqui no blog. Vamos ver como essa situação vai ser conduzida pela diretoria. E pro nosso atacante fica o recado: titularidade se conquista em campo.

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e não consegue entender certas atrocidades/imbecilidades do ser humano como essa ocorrida em Realengo.

sábado, 9 de abril de 2011

Reflexões

 

 

 

 Pela segunda vez em menos de um ano uma tragédia quase tira o meu ânimo para escrever. Na quinta-feira, quando ocorreu o massacre de Realengo, eu estava programando a redação e postagem desta semana. Não consegui. Football, para quem trabalha no meio, é coisa mais que séria. Mas para nós, torcedores e blogueiros, é puro entretenimento por mais que, às vezes, nos aborreça. Pois entretenimento é como comida; basta um aborrecimento sério para nos tirar a vontade. Neste exato momento o sangue das vítimas daquele maluco ainda está no chão e nas paredes daquelas salas de aula, clamando por uma justiça que, em nível humano, não virá.

O curioso, irônico mesmo, é que o football é também cheio de injustiças, malgrado terem estas a sua parcela de responsabilidade em ter transformado o violento esporte bretão em assunto de interesse nacional. Ou não são estas “injustiças” muitas vezes as provocadoras de debates, brigas, polêmicas, ações na justiça e tudo o mais? Graças a estas distorções de interpretação é que existem comentaristas (ô raça!), programas esportivos, imprensa especializada (?) e, last not least, este blog. No dia em que football for realmente questão de vida ou morte eu paro de escrever. E o povão para de ir aos estádios.

Assim estou neste momento; tendo que falar sobre entretenimento quando eu próprio não estou para diversão, não bastasse a dor de cabeça que o Fla anda me provocando... Ignorar o clima reinante me é impossível; largar o blog não é justo nem sequer razoável, que faço eu? Bem, resolvi dividir com quem lê (?) este blog o meu desconforto. Se alguém aí não ficou chocado (ou pelo menos incomodado) com as cenas da última quinta-feira, procure outra coisa para ler. E vá se tratar.

(Como sempre faço, ouço música enquanto escrevo. Em momentos como esse recorro ao bom e velho Johann Sebastian Bach; hoje lancei mão das Variações Goldberg com o pianista canadense Glenn Gould. Imperdível.)

Portanto vocês só me verão alegre de novo quando o Fla estiver convencendo, pois vencendo está. Ainda. Quem sabe na semana que vem?

 

 

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Quando Marcelinho Carioca foi praticamente expulso do Corinthians anos atrás, a confusão teve pelo menos um pivô: Ricardinho. Aquela história sempre me pareceu muito mal contada. O meia, que numa enquete recente foi considerado pelos próprios colegas de trabalho um dos profissionais (?) mais odiados do meio, acabou de ser dispensado pelo Atlético/MG. Questionado sobre isso, o presidente do clube alegou que os três últimos técnicos (Wanderley Luxemburgo foi um deles) que passaram por ali pediram a cabeça do cara. Segundo eles, Ricardinho era uma péssima influência para os outros jogadores. Tirem as suas conclusões, pois eu já tirei a minha; o tempo é o senhor da razão.

 

 

 

 

Por Nielsen, Carioca desterrado

Em 9 de abril de 2011, 3:15 P.M.

sábado, 2 de abril de 2011

A televisão me deixou burro demais.




Não me pronunciei até agora, mas essa briga sobre os direitos de transmissão do campeonato brasileiro pelo triênio de 2012/13/14, já está enchendo o saco! Vamos aos fatos:  A RedeTv ganhou a licitação porém corre o risco de não levar. Isso porque a maioria dos clubes que disputam a primeira divisão, não se sentem mais representados pelo Clube dos 13 e por isso negociam individualmente com as outras emissoras interessadas. Bem, como senão bastasse a confusão reinante, o pior é o que acabei de ouvir ou ler (já nem me lembro, o álcool corroi os neurônios) essa semana. Cogitou-se a hipótese de se criar uma liga independente, que por sua vez, montaria um torneio em paralelo ao Brasileirão. É isso mesmo, corremos o risco de termos 2 campeonatos no mesmo ano (!?). Imaginem vocês a confusão. Daqui a 20 anos alguém vai levantar a voz para dizer que é o legitimo campeão brasileiro de 2012, que o torneio paralelo é isso, que a CBF é aquilo...ou seja com certeza, eu, você, a sua vó e seu vizinho já ouvimos essa estória antes. E o que motivou o rompimento com o Clube dos 13? Apenas um, MONEY! Ou você achou que a resposta poderia ser outra? Muita água ainda vai rolar por baixo dessa ponte até que cheguemos ao último capitulo. Pode ser que tudo ou nada mude em relação aos padrões atuais. O fato é que até lá,  a mídia será invadida com infinitos boatos e os flertes com as emissoras de TV continuarão até que o cheque mais vultuoso seja assinado.

Na quarta jogamos pela Copa do Brasil, contra o ABC, terceiro jogo seguido sem tomar gols, mas agora que o joguinho foi chato, isso foi. O time sentiu muito a falta do Felipe. Diego e Alecsandro ainda precisam de mais tempo para adquirirem um melhor condicionamento. Talvez por isso, a equipe estava travada em campo. Bernardo foi outro que não jogou bem.

Detalhe: pela segunda partida seguida, Ricardo Gomes coloca o Élton para jogar nos acréscimos, sem que o atacante tivesse tempo sequer de encostar na bola. Não é por nada não, mas isso não costuma ser bem aceito pelos jogadores e para que as reclamações comecem a surgir e tomar um vulto maior é só riscar um fósforo. Convém ter mais prudência nas substituições.

Amanhã, voltaremos nossas baterias para o Cariocão. Na Colina histórica, receberemos o Bangu. É vencer ou vencer. Pelo primeiro lugar no grupo e pela manutenção do bom momento.

Amanhã também, poderá ser a estreia da nova terceira camisa. Que simboliza a luta do clube contra o racismo e pela a inclusão social.
                              

Discoteca básica de volta. E agora é a vez de Angela Rorô. Você pode estar surpreso com a indicação mas eu só quero dizer uma coisa: Angela é rock´n roll, é blues é jazz e é foda!!!! Seu primeiro disco homônimo de 1979 é um clássico, porrada certeira no fígado. É o disco que traz "Amor meu grande amor"e "A mim e a mais ninguém", "Tola foi você" entre outras. Ouça sem preconceito e depois nós conversamos.



Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e assim como Arnaldo Antunes captura tudo o que antena da TV captura.