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terça-feira, 29 de março de 2011
Só faltou o gol!
Domingo tivemos pela frente o Florminense, o time milionário de jogadores e patrôcinio idem, que ganharia com facilidade todo e qualquer campeonato que disputasse. Libertadores? Tava no papo. E o cariocão então? Esse venceriam com um time de juvenis. Pelo menos esse era o pensamento da grande maioria da imprensa esportiva aqui no Rio de Janeiro. Contudo meu amigo, na teoria, tudo é lindo. A realidade, essa sim é cruel. A Libertadores tá indo embora pelo ralo e o estadual parece seguir pelo mesmo caminho. E nós? O que temos com isso? A resposta é NADA. Ainda assim, por muito pouco, não foi da nossa mão que a última pá de cal da Taça Rio caiu sobre a tumba dos aristocráticos tricolores.
O Vasco, apontado jocosamente, como a quarta força do Rio, não tomou conhecimento do time do "plano de saúde" e se o Eder Luis não estivesse com uma mira tão ruim teriamos vencido o nosso segundo clássico seguido. É bem verdade que o segundo tempo, foi uma bosta. Chances raras e objetividade nula por parte de ambas equipes. Mas se a partida tivesse um vencedor não tenham dúvida, que por justiça, esse seria o time com a cruz de malta no peito.
Ricardo Gomes fez uso do plantel (agora temos um plantel) e promoveu a estreia do Alecsandro assim como as entradas do Leandro e do Jefferson no decorrer da partida. Mas a conclusão que ficou foi que o time caiu demais depois que Felipe deixou o campo. Tá jogando o fino o nosso maestro.
Alguém ainda dúvida que o Gigante é um dos reais candidatos ao título do Cariocão?
E na areia? Campeão do I mundilato de clubes (com chancela da FIFA) ao derrotar o Sporting de Portugal por 4 a 2. Vai ter gente dizendo que esse torneio não vale nada. Já estou até esperando. É engraçado, já repararam que quando não é o império do mal que vence uma competição, nunca vale nada?
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Homenagem aos campeões mundiais que durante a competição, atropelaram duas vezes o time do goleiro Bruno. |
Juninho vem aí. O Dinamite confirmou hoje que ele chega em julho. A torcida te espera de braços abertos, a casa é sua reizinho.
Quarta tem compromisso pela Copa do Brasil, contra o ABC em Natal. Felipe e Ramom serão poupados e nem viajam com o grupo. A expectativa é por uma boa vitória, no mínimo por 2 gols de diferença, para evitar o jogo da volta.
Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e em breve vai voltar com a coluna "discoteca básica". É só esperar para ver.
terça-feira, 22 de março de 2011
Chinelada na cachorrada!
Salve galera que se liga nessas mal traçadas linhas! Domingo a cachorrada tomou outra chinelada. Fato comum, afinal o time da estrela solitária é um dos nossos maiores fregueses. Fora as estatísticas que normalmente só servem para encher linguiça e concentrando-se tão somente na última partida, o Gigante fez, sem sombra de dúvidas, a sua melhor exibição em 2011. Mérito de todo o time que jogou e não deixou o Botafogo jogar. A estreia do Diego Souza também foi de encher os olhos, deu carrinho, fez um golaço e já caiu nas graças da torcida. Se mantiver o nível pode muito bem voltar a sonhar com uma certa camisa amerelinha, que já parecia ter lhe fugido das mãos em definitivo.
Alecsandro vem aí. Pode não ser o atacante da preferência da maioria. Mas com certeza vai somar muito ao nosso plantel, que após a saída do Marcel, ficou apenas com o Élton como homem de área. Resta saber onde o Ricardo vai escalá-lo. Dor de cabeças da boa para o nosso "professor".
E o Juninho? O reizinho parece estar bem perto de retornar. Seria fantástico como projeto de marketing. Em campo tenho até algumas dúvidas em relação a o seu rendimento atual (afinal o nível do campeonato do Cátar é muito fraco) mas ele ainda poderá ser muito útil com sua experiência e liderança. E cá entre nós ele merece uma despedida em grande estilo com a nossa armadura.
Curiosidade: Ano passado após uma goleada pro Vasco, Joel Santana assume o canil. Esse ano após outro passeio imposto pelo Bacalhau ele perde seu emprego. Coisas do futebol.
Domingo tem outro clássico, dessa vez contra o Fluminense ( o time dos ratos e provável destino do Natalino). Uma vitória nos deixaria com o primeiro lugar do grupo praticamente garantido. E com uma boa chance de pegar um time de menor investimento na semifinal da Taça Rio.
Você sabe qual a diferença entre o Bope e o IBOPE? O IBOPE conta a quantidade de flamenguistas e o BOPE diminui esse número. Veja com seus próprios olhos:
Enquanto isso no sul, Chinelos Alberto sofre um estiramento e deve parar por 10 dias. Alguém aí já viu esse filme?
Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e prefere ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
Brainstorm
Uma semana longe do blog é o suficiente para bagunçar o coreto. Vejam: o Fla jogou duas vezes antes que eu sequer pensasse no que iria escrever. Uma vitória e um empate. Com e sem RG10 e Thiago Neves. Com a torcida xingando e aplaudindo. Dentro e fora1 de casa. Em comum, apenas a inconstância dos jogadores, principalmente Negueba, Wanderley, Deivid e Egídio. Ah, o time continua invicto, mas e daí?
A confusão mental provocada pelo paradoxo flamenguista é incontornável. O time joga mal e vence! O que eu posso dizer aqui? Os atletas supracitados têm lances geniais em uma partida e apagões inexplicáveis na outra, como elogiá-los ou mesmo criticá-los? Vanderley Luxemburgo veta Adriano, mas não indica nem mesmo pede outro centroavante, estaria ele satisfeito com o (pouco) que tem?
Bom, já se disse por aí que a estimulação contraditória produz o embotamento da inteligência. Se eu ficar tentando explicar, ainda que só para mim mesmo, esse paradoxo, o dano cerebral será inevitável. Ou então eu devo torcer para que o time perca em campo, dando assim motivo às críticas (minhas e dos outros) numa espécie de auto justificação retroativa? Simplesmente não sei o que fazer. E, por não saber o que fazer com essa confusão mental, faço dela meu assunto.
Mas a revolta com uma parte da torcida continua; pedir a saída do técnico num momento como esse equivale a rasgar dinheiro ou ingerir excrementos, nem Freud2 explica. E sobre o Adriano eu já disse o que penso, portanto entendo o Vanderley. O resto é a rotina de sempre.
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Essa briguinha com os ilustres vascaínos Eduardo Paes e Sérgio Cabral Filho para entregar uma mísera camisa ao Obama foi uma palhaçada constrangedora. A presença de alguém que ninguém sabe de onde veio3, não engrandeceria o Fla em nada. A Patrícia conseguiu entregar a camisa e essa será repassada ao primeiro funcionário da Casa Branca assim que chegar aos States. Satisfeitos?
1 Convenhamos, jogando no Nordeste o Flamengo está praticamente em casa pois tem a maior torcida da região inteira.
2 Pra mim o austríaco não explica porcaria nenhuma; há muita mistificação em suas ideias. Confira em http://pastorcassio.blogspot.com/2009/06/fraude-de-freud.html
3 O cara não provou até agora que é cidadão americano, portanto legalmente apto para o cargo de presidente. Suspeita-se de que seja queniano: http://lacomunidad.elpais.com/tudo/2008/7/28/a-certid-o-nascimento-barack-obama-ou-obama-barack-e
http://openyoureyesss.webs.com/apps/forums/topics/show/4130712-abercrombie-admite-fracasso-em-descobrir-certid-de-nascimento-de-obama-
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 22 de março de 2011, 3:25 P.M.
terça-feira, 15 de março de 2011
A hora dos Ruminantes (3)
Domingo, contra o Flu, a rotina de sempre: jogou mal e não perdeu. Que mais? Mas bastou o time empatar pela segunda vez para se acender o alerta laranja. Um dia vai perder, sejamos realistas! O tal “bonde sem freio” está mais pra “bonde sem mobilidade”, esta é que é a verdade. Então ficamos numa situação paradoxal, para dizer o mínimo: o time só ganha e a gente só cobra. Em que outra época, com qual outro time isto aconteceu antes? Será o fim do mundo? Isto é absolutamente desconfortável; vou fazer como o meu colega de blog e parar de comentar empates.
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Estou simplesmente atônito com o que uma parte da torcida anda fazendo, pedindo a saída de Vanderlei Luxemburgo. Isso mesmo, o cara em 13 partidas venceu 11 e empatou 2 e têm gente pedindo a sua saída. O que esse povo tem na cabeça? Cimento?
Num paroxismo de imbecilidade, estes “torcedores” estão todos descontentes por causa do veto dado a vinda do Imperador. Acham que a diretoria deveria trocar o certo pelo duvidoso; uma campanha invicta por uma remota possibilidade de gols; um técnico de currículo inquestionável por um jogador que ninguém (nem ele) sabe se ainda aguenta o tranco. Isso é patético. E o que me amedronta é a possibilidade de o tal movimento crescer nos próximos dias caso aconteçam duas coisas: 1) o Deivid não voltar a marcar gols e 2) nenhum outro clube contratar o Adriano. Como parece que é exatamente isso o que vai acontecer, já estou preparando os impropérios.
Nunca o bom senso andou tão em baixa como neste caso. Torcedor é irracional por excelência, mas precisa ser burro? Luxemburgo está lá, trabalhando duro com o elenco razoável de que dispõe; o Imperador não iria acrescentar grande coisa à isso tudo a menos que desse uma boa reavaliada na própria vida. Pois então mande-se o técnico embora e observe-se o resultado. Num primeiro momento o time cairia de produção; começariam as derrotas. Logo em seguida o comportamento extracampo do Adriano geraria problemas para quem quer que fosse o substituto do Luxemburgo. Por fim, o grupo se dissolveria da maneira mais melancólica possível, deixando todos perguntando “por que?”
Em momentos como este não é prudente ouvir torcida. Sou torcedor, é verdade, mas tenho um cérebro. Não gosto muito do estilo do Vanderlei Luxemburgo, mas isso é problema dele, contanto que o time continue ganhando. Não trocaria de maneira nenhuma o momento atual por uma festa de apresentação de jogador, qualquer que fosse. Enfim, Deus me proteja, mais uma vez, do pesadelo da Hora dos Ruminantes!
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 15 de fevereiro de 2011, 3:15 P.M.
domingo, 13 de março de 2011
Double 4 a 2
É eu sei, eu estava na divida com o blog. Por conta das folias Momescas, a agenda ficou lotada e acabei não publicando o post do jogo de quarta contra o Caxias. Mas não tem erro, a postagem de hoje é dupla. Dupla pois o jogo contra o Madureira também trouxe várias coincidências se compararmos com o anterior. A começar pelo placar, vitória do Gigante por 4 a 2. Outro fator comum foi o nosso domínio absoluto em uma parte do jogo seguido de apagões generalizados que poderiam ter nos tirado os 3 pontos. Na quarta fizemos um primeiro tempo brilhante, tivemos a falsa impressão que outra goleada estava prestes a nascer. Nada disso aconteceu. Passamos sufoco, tomamos 2 gols e se não fosse aquela falta do Dedé cobrada com as "mãos" nosso caldo teria entornado. Hoje o banderinha nos roubou um gol legitimo logo aos 6 minutos que quase nos fez falta. Em momentos de amnésia coletiva o tricolor suburbano empatou a partida por duas oportunidades. Mas a tarde era do garoto Bernardo que balançou a rede 3 vezes e vai pedir musiquinha no Fantástico. Felipe Bastos, no seu primeiro toque na bola, ainda deu número finais ao jogo. Resumo da ópera: nos 2 jogos poderíamos ter vencido com muito mais tranquilidade, o Vasco ainda se ressente de uma marcação mais eficiente na frente da zaga, o time ainda cede muito espaço aos adversários. O lado positivo é que quando o time resolve jogar bem (gostaria eu que fosse durante os 90 minutos) realmente joga bem. Felipe subiu de produção e o Bernardo é sem dúvida uma grata surpresa.
Marcel (6 gols em 10 jogos) foi embora pra Coréia. Pelo que consta chateado por ter perdido a posição pro Élton. O Marcel tem caracteristicas que considero importante para o elenco. Mas na boa, o Rodrigo Caetano foi perfeito em afirmar que não existe espaço no Vasco para jogadores insatisfeitos. Que encontre a felicidade na terra do churrasquinho de cachorro.
E o Éder Luis? Parece ter deixado as boas atuações no Brasileirão do ano passado. O cara até tem se esforçado mas como tem perdido gols! Se continuar assim acho que dificilmente a diretoria vai se movimentar para comprar seu passe ou renovar seu empréstimo no meio do ano.
Perguntinha sem duplo sentido, onde o Ricardo Gomes vai colocar o Diego Souza? Acho injustiça barrar o Felipe ou o Bernardo.
Fagner tomou o terceiro amarelo e não enfrenta a cachorrada. Vai fazer falta...
Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e até hoje não entendeu o que a Sandy considera ser devassa.
sexta-feira, 11 de março de 2011
E agora, José?
Sobre a vitória de ontem contra o Bangu (time que já deu trabalho, mas lá na década de 80) não há muito o que falar; ganhou jogando pouco e por pouco não perdeu. Já viram esse filme antes? Sim, e pelo andar da carruagem a sessão de cinema não vai terminar tão cedo. O Fla está invicto no campeonato: 11 jogos, 10 vitórias e 1 empate. O time está unido, entrosado e et cetera. Rotina, rotina e mais rotina.
O problema que parece estar se instalando na Gávea se chama Adriano. O cara nem joga mais lá e está dando um princípio de dor de cabeça que pode acabar mal; Vanderlei Luxemburgo não o quer e já deixou isso bem claro em entrevistas: “ou ele ou eu”. Luiz Augusto Veloso o apoia. Mas a Patrícia andou insinuando que gostaria de ter o Imperador novamente. E agora?
E AGORA?
Isso não vai prestar. Afinal de contas quem manda em um time? O dirigente, que muitas vezes não entende nada do assunto? Ou o técnico, que foi contratado justamente para isso? A seu favor Vanderlei pode argumentar que o grupo está fechado e não tem tido problemas até agora. A diretoria vai alegar o passado recente do Imperador no clube, afinal ele poderia somar ao grupo...
Simplesmente não tenho opinião formada sobre isso, digo sobre a vinda ou não de Adriano. Mas sobre a questão da autoridade não há o que discutir: impor ao treinador, seja ele quem for, este ou aquele atleta é violar o principio da hierarquia do football. Esta hierarquia começa e termina dentro do campo; não se estende a mesa da presidência. Quem manda no time é o treinador e ponto final. O Luxemburgo, que teve a coragem de afastar jogadores como Corrêa, Kléberson e Val Baiano, além do Pet, agora teria que engolir uma imposição vinda “de cima”? Qual de vocês engoliria isso?
Mas o problema é mais sutil, entra no campo do subjetivo, do palpite puro e simples. Adriano poderia dar certo de novo no Fla? Sim, poderia. Como poderia dar extremamente errado. Simplesmente não dá pra saber. Conservador que sou, prefiro pautar minhas opiniões sobre a autoridade de um passado conhecido e consolidado e não na de um futuro hipotético e imprevisível por definição. O risco é muito grande; Adriano é um jogador diferenciado, é estrela. Isso é um fator de desagregação, ainda mais em um time que já tem Ronaldinho Gaúcho e seus privilégios. Tudo isso tem que ser colocado na balança, minha gente!
Portanto não me perguntem o que eu “acho” de uma possível vinda do Imperador; eu não acho nada. Se o Deivid pelo menos estivesse numa fase mais regular... Eu, que outrora o defendi, já estou começando a rever minha posição. Falta um centroavante, né? O Adriano de dois anos atrás seria esse cara, certamente. Pois, se o Luxa não quer o Adriano, que cite um nome para que a diretoria se vire pra contratar, seria mais coerente.
Enfim, o que o Flamengo teria a perder com a vinda de Adriano? Tudo, pois ele sozinho conseguiria desmontar a paz da Gávea. E o que teria a perder se ele não viesse? Quase nada, imagino. Se ele vier, não vou reclamar. Se não vier não vou ficar triste. Mas uma coisa é certa: ele já está dando trabalho.
Portanto, tirem as suas próprias conclusões e depois aguentem o tranco.
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 11 de março de 2011, 1:30 P.M.
terça-feira, 8 de março de 2011
Vitória de Pirro
Pirro, rei do Épiro e da Macedônia, viveu entre 318 e 272 a.C. Foi também um general competente em sua oposição a Roma, embora não fosse exatamente um sábio. Sofreu tantas baixas e prejuízos após a batalha de Ásculo que sequer comemorou a vitória, consciente deste custo alto. Então ele disse na ocasião: “Mais uma vitória como esta e estarei arruinado”.
Hoje em dia a expressão “vitória de Pirro” é usada sempre que, apesar da vitória, você tem prejuízos. Vale não só no meio militar, mas também no político. Já no football... Vejam, sábado passado contra o Olaria o Flamengo teve aquela que, a meu ver, foi a sua primeira vitória mais ou menos convincente. Mas teve um jogador expulso. Em vitórias anteriores houve também expulsões, contusões, desgaste generalizado, enfim. Pergunto: sobra alguma coisa pro Brasileirão?
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Mas nem tudo são espinhos; Thiago Neves e RG10 mostraram e provaram que suas contratações foram justas: teve gol, passe pro gol e tudo o que a galera gosta. Que mais eu poderia cobrar deles? Prefiro cobrar do resto: as falhas continuam e ontem fizeram o time tomar dois gols de bobeira. Quosque tandem?
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Digna de nota é também a sisudez do Wanderley Luxemburgo; o cara não dá um sorriso nas entrevistas. Estaria ele consciente das falhas do time a ponto de não se deixar levar pela euforia gratuita? Ou é chatice mesmo?
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Não custa nada rever o Ronaldinho Gaúcho dando um show de bola; eis aqui uma compilação básica:
http://www.youtube.com/watch?v=w8K8E8FSvo8
Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 8 de março de 2011, 2:25 P.M.
sábado, 5 de março de 2011
Sexta-feira de cinzas
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O trem bala cruzmaltino ficou na promessa |
O trem bala da Colina descarrilou em seu primeiro teste no segundo turno. O Vasco jogou um primeiro tempo horroroso que nos fez lembrar os piores momentos da Taça Guanabara. Com uma preguiça baiana, a equipe não se acertou e viu o Macaé marcar duas vezes antes do intervalo. Ricardo Gomes resolveu dar uma sacudida no time e voltou com Bernardo no lugar do sonolento Jefferson e Elton no lugar do Marcel. Bastaram 7 minutos para o FenomELTON dar o ar da graça e com um bonito chute de canhota marcar o seu primeiro gol em sua volta a São Januário. Parecia que a virada era questão de tempo. Parecia. O diluvio que caiu na cidade do norte fluminense esfriou a nossa reação, só não esfriou a cabeça do Ramom, que em um momento de fúria, acertou um chute em Luis Mário e ganhou de presente de carnaval um cartão vermelho. O time ainda tentou o empate mas o gol do lateral Bill foi a pá de cal nas nossas pretensões. Triste inicio. A torcida é que o final seja diferente.
Na boa olha a escalação do Macaé: Bill, Ciro, Eduardo Luis, Siston. Todos jogadores que não tiveram sucesso no Vasco. Por que fomos derrotados então? Porque de novo perdemos para nós mesmos.
Eduardo Costa não pode ser banco para o Romulo. O Eduardo marca muito mais e essa parece ser justamente a nossa maior carência. Um cão de guarda na frente da nossa área era exatamente o que precisavamos para não expor tanto os nossos zagueiros que tem ficado constantemente no mano a mano.
Diego Souza vem aí. Que venha o craque do Brasileirão de 2009 e não o que foi banco no galo mineiro ano passado. Futebol ele tem de sobra. Ele e o Leandro com certeza darão um upgrade no nosso elenco.
Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e nunca embarcou nessa estória de trem.
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