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sábado, 30 de outubro de 2010

Preguiça baiana!






Com praticamente um sol para cada jogador em campo, o Gigante da colina foi derrotado por 4 a 2 pelo Vitória no Barradão. Não sei se vitimados pelo forte calor que assolava a capital da Bahia de todos os santos ou por um sarapatel, mungunzá ou até mesmo um vatapá consumidos na véspera, jogamos com uma preguiça de fazer inveja a Dorival. Não o Júnior mas o Caymmi. Mais lento do que baiano com lezeira, praticamente não vimos a cor da bola no primeiro tempo e o placar de 3 a 0 foi até de bom tamanho para um time que parecia ter sido atropelado por um trio elétrico.
 O gol marcado pelo Nunes no início do segundo tempo foi uma tentativa inútil de iludir o mais otimista dos nossos torcedores. A reação não veio. O Vitória fez o quarto e o Fumagalli ainda descontou de falta no fim. O que finalmente chegou foi a realidade. Libertadores sonho. Nada mais. E pelas atuações em Salvador nem os nossos jogadores acreditavam nesse sonho. Otário quem acreditou nos discursos mentirosos do meio de semana. Ao instável Vasco resta buscar uma posição digna no meio da tabela.


No meio da primeira etapa, PC sacou do time o garoto Diogo, que estava muito mal, deslocou Jumar para a esquerda e colocou Nunes no ataque. Ernani, lateral de origem, nem teve seu nome cotado para entrar, ficou claro que não está nos planos do treinador ( e isso levando em consideração que já não contávamos com o titular Ramon e seu reserva imediato Max). Tá vendo? Nem tudo são más notícias.


Durante muito tempo, aqui nesse humilde blog eu perguntava o por que da não escalação do Jadson Vieira, o zagueiro que segundo fontes tinha vindo para ser titular. infelizmente essa dúvida começou a ser respondida. E da pior maneira possível. O cara é lento para cacete. Não quero queimar o rapaz, mas se continuar assim ele faz isso sozinho. No jogo contra a mulambada, Jadson já havia vacilado no gol que sofremos e hoje tomou um baile, um verdadeiro convite para bloco baiano passar.



Todo e qualquer projeto para o ano que vem, tem que passar pelas mãos do Rodrigo Caetano. Presidente Dinamite renova logo o contrato do homem.



Como 2010 já foi pro saco, nos próximos posts o foco será o futuro. Vamos abordar elenco (dispensa e contratações de jogadores), projetos e etc... para que em 2011 chegue ao fim esse incomodo jejum de títulos.



Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e como diria Caetano (o Veloso não o Rodrigo), tem noção que o Vasco não fez uma partida linda. Apesar de toda magnitude complexa e envolvente que rege uma partida de futebol, outrora um esporte bretão, disputado nas quatro linhas que demarcam todo e qualquer espaço físico, racional ou mental de um campo. Pois como diria Gil isso tudo é baiano. Ou não.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A hora dos ruminantes






  
Tomo emprestado o título de um livro de José J. Veiga pra falar de assuntos desagradáveis hoje. Sim, porque um assunto agradável seria a vitória do Fla ontem sobre o Corinthians, mas não ganhou. E eu já estou começando a compartilhar a mesma birra do meu colega de Blog por empates; simplesmente dá vontade de não escrever nada. É interessante o fato de que até em uma derrota se encontra mais assuntos, mais detalhes, mais incentivos à discussão, enfim.
MAS NÃO, O FLAMENGO EMPATOU COM O CORINTHIANS ONTEM, 27 DE OUTUBRO DE 2010, NUM JOGO SEM GARRA, SEM BRILHO E SEM VERGONHA. DEU PRA ENTENDER AGORA? O FLAMENGO EMPATOU! ESTOU, PORTANTO, SEM ASSUNTO!
Tudo bem, agora já estou mais calmo. Mas não menos irritado. E, pra piorar, não há sinais de melhora até o fim de semana, portanto aproveitem que eu estou calmo. É que esse time “desperta os meu instintos mais primitivos”: me mata, me maltrata, me arrebata. Faltou o “me estressa”. O coração de um flamenguista é uma inesgotável fonte de estudos pra estudantes de medicina aspirantes a cardiologistas. O resto fica no divã do psiquiatra...

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Jogador de futebol é a raça mais volúvel que existe. Pois é, torce para o time em que está jogando, mas tem que fazer isso mesmo; ganha muito bem pra ficar lamentando. Mas tem uns que são irritantemente volúveis; Ronaldo, outrora Fenômeno, é um deles. Não parar quieto com mulher nenhuma já seria um indício fortíssimo, mas agora o cara declara amor ao time/torcida que antes o menosprezava pelos mesmos motivos que agora os leva a aplaudi-lo. Pois que não apareça tão cedo na Gávea; gente de personalidade fraca é o que mais tem no meio futebolístico, concordo, o que eu não aguento é o cara vir demonstrar isso com a maior cara de pau e ainda se fazer de vítima, digo, achando injustos os apupos que recebe. Eu afirmo que são justos. Pergunto: o que o Flamengo te fez de mal, Ronaldo? Te abriu as portas para que pudesse se recuperar e agora recebe isso em troca? Você “torce” pro time que quiser, assim como se relaciona com a mulher (?) que quiser, não é problema meu. O que você não deve fazer é desfilar com o “novo amor” na cara do antigo, qual moleque que esfrega a nova namorada na cara da ex. Isso é coisa de moleque; depõe contra o caráter de qualquer um. E, pior, um dia o seu futebol mingua e aí? A torcida que hoje te aplaude não vai pensar duas vezes antes de te vaiar amanhã. E aí eu pergunto: você vai ter personalidade suficiente para aguentar a pressão? Pelo que tem demonstrado ao longo de sua carreira, certamente não.

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Hoje eu falei de apenas um ruminante; em breve vou falar sobre erros de arbitragem e sobre o modo como a sua participação na construção de resultados finais é hipertrofiada. Pelo menos aqui no Brasil.

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É, tô de mau humor hoje. Até semana que vem!



Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 28 de outubro de 2010, 2:55 P.M.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Clássicos e desclassificados









“O Flamengo não ganha mais dos pequenos.”
Arthur Muhlenberg

                       Como espera então ganhar dos gambás quarta-feira que vem? Contra o Vice da Gama ontem era apenas a chance de se distanciar ainda mais da Z4, nada mais que isso. Mas o time joga me joga essa porcaria de futebolzinho de novo. E eu, como fico? O adversário, tanto faz, tanto fez; jogar com o bacalhau e com o Quinze de Jaú tem sido a mesma coisa ultimamente. Inclusive em decisões1. Logo, não vou ficar me debruçando sobre isso hoje.

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                     Mas sempre quando vejo PC Gusmão falando me lembro do lance mais memorável da sua carreira: a voadora CRIMINOSA que ele deu no Alcindo naquela final de 1988. Aliás, hoje eu estou mais pra nostalgia mesmo. Como os leitores2 já devem ter percebido eu procuro ser justo neste aspecto; me reporto também a momentos ruins no passado do Fla. Confiram em http://bacalhauxurubu.blogspot.com/2010/08/1982.html

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                       Honestamente, não há por que eu ter raiva do Dedé pela falta dura sobre o Willians. Lances deste tipo no futebol acontecem por contingência; amanhã todos já esqueceram e a vida segue em frente.

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                          Nesta semana eu li um aforismo futebolístico digno de nota:
                        “O (preencha com o nome do seu time) é igual trenó de papai Noel. Quando pensam ele que vai cair, tem sempre uns viadinhos pra levantar..." Aproveitem, vale pra QUALQUER time.

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                         Saiu recentemente um livro que vai jogar querosene na fogueira: “Como eles roubaram o jogo”, de David A. Yallop. Ora, livros comentando as maracutaias no futebol são relativamente comuns, mas neste o autor põe em cheque a figura nem um pouco controversa de João Havelange culpando-o pela corrupção que, supostamente, teria tomado conta do futebol mundial. Vai dar encrenca, certamente, mas quer saber? Nunca morri de amores pelo vovô meio belga meio carioca mesmo...

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                         Certamente o meu colega3 de Blog, ao ler sobre a final do carioca de 1988, está pensando em me zoar lembrando o gol do Cocada no fim da partida e que deu o título ao bacalhau de São Januário. Pois fica uma observação: além daquele gol, Cocada não fez absolutamente nada de relevante em sua errática carreira. O técnico Carlinhos tinha razão: ele não servia pra vestir a camisa do Flamengo. E eu digo: não serviu pra vestir camisa nenhuma!



1 Pelas minhas contas são 11 títulos contra 5. Me corrijam se eu estiver errado.
2 Se é que eu tenho algum...
3 E amigo, irmão, camarada...


Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 25 de outubro de 2010, 3:30 P.M.

domingo, 24 de outubro de 2010

Vascão e Menguinho em tempo (quase) real.





O post de hoje é especial. Como o jogo é contra a mulambada, sem dúvida nenhuma o nosso maior rival e um dos motivos para criação desse blog, o formato será diferente, os comentários serão, na medida do possível, em tempo real. Vamos ver que bicho dá. E a propósito... vamos ganhar VASCO!!!!

São 15:20 de domingo pelo horário brasileiro de verão e até agora Felipe Bastos segue como dúvida. Em compensação, Zé Roberto está confirmado. Boa notícia. No aguardo da escalação oficial.

Durante a semana, Andrade magoado com o Framengo, disse que via com bons olhos a possibilidade de treinar o Vasco. Muito obrigado, mas não rola. Quem sabe o dia que ele for técnico...
Por falar nisso, Luxemburgo, treinador que a muito tempo só come carniça e arrota caviar, deixa exposto seu lado torcedor e diz que sempre torceu contra o Vasco. Não é de surpreender vindo de uma pessoa como o Vanderley. Com certeza ele esqueceu que foi o gigante que abriu suas portas para que ele iniciasse a sua carreira fora das 4 linhas.

Faltam duas horas para bola começar a rolar no Engenhão, até agora aproximadamente 15000 ingressos foram vendidos. Muito pouco para o "clássico dos milhões".



Ainda assim, como no primeiro turno, a expectativa é de que seremos maioria no "Enchenão".

Você sabia que o Pelé marcou 5 gols com a camisa do Vasco em 3 partidas? Desnecessário dizer que a média é bem superior a do Rafael Coelho, que fez apenas 2 em um ano.

18:00 sai a escalação, o gigante vai a campo com:
Fernando "muralha" Prass, Fágner, Cesinha, Dedé e o jovem estreante Diogo. Rafael Carioca, Romulo, Felipe e Zé Roberto. No ataque Éder Luis e Nunes.
No banco: Tiago, Irrazabal, Ernani, Jadson, Felippe Bastos (se recuperando de virose), Renato Augusto e Jonathan.
Escalação ofensiva. Gostei.

18:25 entra em campo o Club de Regatas Vasco da Gama. As duas equipes posam juntos para os fotográfos com uma faixa em homenagem aos 70 anos do Edson.

Apita o arbitro, Vascão começa tomando a iniciativa. Com a marcação bem adiantada, os primeiros minutos são todos nossos. Aos 26 após um bate rebate na zaga rubro-negra, Cesinha com uma meia bicicleta completa pro fundo da rede. Machão da Gama 1 a zero. Tirando uma saída em falso do Prass aos 17 e chute meio sem direção do Renato Abreu aos 21, dominamos com sobras a primeira etapa.

Intervalo de jogo, Zé Roberto vai para o vestiário falando em manter o ritmo. Dedé retorna com o mesmo discurso. Eu aqui fico torcendo por isso.

Começa a segunda etapa. O Urubu volta com Pet no lugar do Kleberson. O Bacalhau é o mesmo.
Jogo amarrado. O Vasco passa marcar atrás da linha de meio campo esperando os contra ataques que nunca vem.
Aos 20 Dedé merecidamente leva o vermelho após um carrinho em Williams. Confusão criada. Felipe leva também um amarelinho de brinde por reclamação. O soprador de apito mais perdido que o Ray Charles em tiroteio, dá mais um cartão, dessa vez amarelo, para o nosso zagueiro que já havia sido expulso. Vai entender.
Jadson Vieira enfim faz a sua estreia entrando no lugar do Zé. Um a menos. Vamos ter que correr.

Felipe sai aos 30 minutos para entrada do seu xará Bastos.

Bola levantada na nossa área, Renato Abreu desvia de cabeça, gol dos caras aos 35.
Pc em seguida também é expulso.

Renato Augusto entra no lugar do Nunes.
O tempo passa, o Vasco nada cria.

Fernando Prass é atingindo duas vezes passa a ser dúvida para o restante da partida mas segue em campo.

Após cinco minutos de acréscimo e muito xororô do Império do mal o jogo chega ao seu fim. 1X1 mais um empate e sobre empates eu não falo mais.

Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu. Ano que vem é Sulamericana e lamba os beiços.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Vasco ainda não está de férias!!!!


Eu estava pensando no que iria escrever nesse post, quando recebi a notícia da volta do G4. Tal qual um jornalista redação a dentro, com um furo de reportagem a tira colo, gritei: Parem as máquinas!!!! Muda tudo. Se anteriormente, eu diria que 2010 já tinha chegado ao fim para o gigante e que já era a hora de traçar metas para o ano que vem, agora com a decisão da Conmebol (de ressuscitar a quarta vaga do Brasileirão para a Libertadores) tudo muda de figura. Bom, muda de figura se o Vasco que entrar em campo nas rodadas que restam for o mesmo que ganhou sem sustos dos Curintia e não aquele que perdeu pro Patético goianiense no Serra Dourada.
Sobre esse jogo eu pouco quero falar. Na boa, me desculpem. Não tenho paciência para explicar derrotas. Quanto mais em um jogo como esse, em que não dá para tirar a responsabilidade das costas de um jogador. A expulsão do Carlinhos, após um carrinho desnecessário no meio campo, foi determinante para o resultado, como admitiram vários jogadores na saída do gramado. Depois dela o time se desmantelou. E o pior aconteceu. Mas deixo um aviso á quem possa interessar: O Vasco ainda não está de férias!!!!!



Pensando em 2011, nós temos em nosso elenco alguns jogadores que, sinceramente, não tem condições de vestir a nossa armadura. Posso queimar a língua  mas o Carlinhos é um deles ( sobre os outros eu prometo falar mais adiante em outros posts). O cara recebe chances no time principal desde que Romário ainda era jogador e nunca as aproveitou. Alguns podem dizer que ele tem apenas 20 anos, que ainda pode melhorar mas acho improvável que esse rapaz, com essa bolinha tímida que joga, consiga alcançar voos mais altos no mundo do futebol.


O Vasco começou o campeonato como candidato certo ao rebaixamento na opinião de muitos. Se hoje não estamos na posição que gostaríamos, muito por culpa dos nossos próprios erros do que por méritos alheios, pelo menos não estamos preocupados com a segundona como certas equipes. Por falar nisso domingo vamos enfrentar o pior time do Rio na competição. É hora de darmos um empurrãozinho no time do goleiro Bruno rumo ao despenhadeiro. Eles que passem o resto do campeonato com gosto de sangue na boca, fugindo do rebaixamento. Show no mercy!!!!!


E na volta da discoteca básica, atacamos com um legitimo representante do bom e velho punk rock. Nunca ninguém fez tão bem, durante tanto tempo, "praticamente o mesmo som", "com os famosos 3 acordes", como os americanos dos Ramones. Considerados por muitos como uma das bandas mais influente do estilo, os Ramones alcançaram em seu terceiro álbum, sucesso de critica e publico e cunharam algumas canções que alcançaram o status de clássicos. Estão lá presentes no excelente Rocket to Russia, lançado em novembro de 77 no auge da guerra fria, músicas como: Rockaway Beach, Sheena is a punker rock, Teenage Lobotomy entre outras que ajudaram a forjar o mito. Indispensável para quem quer entender o Rock em uma de suas muitas faces.






Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e o único cheiro que sente é o de vitória na aposta do churrasco*.


* Pra quem não se lembra, quando o Vasco ainda estava na zona de rebaixamento no inicio do campeonato e o cavalo paraguaio rubro negro enganava nas primeiras posições, eu apostei um churrasco com alguns amigos que nós terminariamos na frente do Menguinho na tabela.

Queimando a língua





  


Ver os outros se ferrando após dar declarações estapafúrdias que acabam não se coadunando com a realidade dos fatos é extremamente agradável para quem, como eu, gosta de ver o circo pegando fogo estando confortavelmente instalado DO LADO DE FORA, longe do fogo, da fumaça e das fagulhas. Período longo demais, né? Vou dizer de outra forma: é bom ver a verdade prevalecer. Principalmente se já estávamos do lado dela antes.
Mas tem horas em que preferimos não ter tanta razão assim, digo quando fazemos previsões catastróficas. As vezes os dados nos levam a esperar pelo pior e, quando o tal pior acontece, não sentimos nenhuma satisfação em ter “acertado” prognósticos. Nestes casos seria até melhor (para o ego) fazer parte da massa ingênua, que sempre acha que tudo vai dar certo no fim, mesmo sem ter nenhum motivo concreto pra isso. Então se acaso acertamos, ficamos felizes e tudo acaba bem; ninguém vai nos cobrar explicações de como, quando, por que ou quem. Aí podemos rir na cara dos pessimistas e dizer zombeteiros: “Não falei que ia dar certo?”
Mas qual? Tudo isso é utopia, pelo menos pra mim! Gente de temperamento melancólico1 vê primeiro as dificuldades - e, as vezes só elas. Otimismo só aos 44 do segundo tempo, e isso se o time estiver ganhando de, pelo menos, três a zero. E olhe lá. Se aparece uma luz no fim do túnel2 eu prefiro pensar que é um trem vindo na direção contrária sim, senhor! Costumo dizer que a diferença entre o pessimista e o realista é que enquanto aquele ACHA que vai dar errado, este SABE que vai dar errado e sabe o porquê. Desse jeito.
Penso que é sempre mais prudente esperar pelo pior, principalmente no futebol. Tipo “espere a vitória mas prepare-se para a derrota”3. Se para quem está dentro do campo isso já é uma realidade, imagine para os milhões que estão do lado de fora à mercê dos de dentro! Sejamos francos: nem os jogadores têm controle total sobre o resultado da partida, o que podemos fazer nós, pobres torcedores, a não ser roer as unhas?
Não há raça mais arrogante que comentarista esportivo. Os caras se acham donos da verdade e, quando suas previsões falham, não reconhecem seu erro nem pedem desculpas. Estou falando especificamente daqueles que gostam de apontar, no meio do campeonato, quem vai ser campeão e que vai cair; nos dois últimos campeonatos nacionais o mico que essa gente pagou foi memorável. Por exemplo: no ano passado (2009) perguntando-se a algum deles quais seriam as probabilidades, faltando dez rodadas para o fim, de nem Botafogo nem Fluminense caírem, além do Flamengo ser campeão, a resposta seria zero absoluto4. Deu no que deu. É claro que não vou apostar na permanência do Grêmio Prudente este ano5, mas também não vou condená-lo já de cara, à segunda divisão.
Pois foi pra não queimar a língua que eu não critiquei a contratação do Silas; ele poderia ter dado certo. Foi pra não queimar a língua que eu não comemorei a contratação do Zico; deu errado. Foi pra não queimar a língua que eu não me desesperei com a proximidade da zona de rebaixamento; já estamos longe dela6. È pra não queimar a língua que eu não encho o Deivid de elogios “só” por causa dos dois gols no sábado contra o Inter. E por aí vai.
Previsões? Tô fora. No próximo domingo o Fla pega o time7 do meu colega de Blog no Engenhão. Nestes momentos eu sou mais torcedor do que nunca, mas palpiteiro jamais! E quer saber? Quero ver um massacre rubro-negro pra cima dos bacalhaus! Nada paga poder rir da cara dos vascaínos8 num momento desses... Já estamos perto deles na tabela e, por isso, pergunto ao meu colega de Blog, amigo e camarada: já está sentindo o bafo do urubu aí atrás?




1 Eu sou um deles.
2 Sei que já está bem batido falar isso, mas não consigo encontrar algo melhor...
3 Não sei quem disse isso, por isso não cito o autor.
4 Além de rirem na sua cara. Babacas.
5 Neste momento é o lanterna.
6 Mas isso também é provisório...
7 Não preciso dizer o nome do time; pra quê eu vou ficar repetindo esses nomes? Isso aqui é um Blog de família!
8 E da maneira mais acintosa possível.





Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 18 de outubro de 2010, 3:50 P.M.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Tirando o atraso!



Ontem a noite na colina, pagamos a nossa divida com a tabela, entramos em campo para enfrentar os Curintia em jogo válido pela 18ª rodada do primeiro turno. Zé Roberto, em um leve impedimento, digamos assim, abriu o placar.
 Ainda no primeiro tempo, após um passe do nosso maestro Felipe, que por si só já valeria um gol, Eder Luis dá números finais ao jogo.
Veio a segunda etapa e sinceramente nem precisava ter vindo, já que praticamente não corremos riscos na defesa e também quase nada produzimos no ataque. Os gambás paulistas mostraram uma má vontade tão grande no jogo, que eu acho que nem se tivéssemos sido vitimas dos nossos tradicionais blecautes mentais, perderíamos. De qualquer maneira a indigência deles não diminui o valor da nossa vitória. Placar final: TIME CAMPEÃO NO ANO DO CENTENÁRIO 2 X Corinthians 0.


Pelos meus cálculos jogamos na lata do lixo, durante o campeonato, pelo menos 12 pontos (em partidas dadas como liquidadas que deixamos de vencer ou em outras que jogamos melhor e não fomos capazes de fazer gol), se (eu sei que essa palavra não existe no futebol) tivessemos feito a nossa parte estariamos hoje com 53pontos. Um a menos que o lider Cruzeiro.


Bem, como muitos de vocês já perceberam futebol e Rock ´n Roll são assuntos recorrentes aqui no blog. Me diga então, que time melhor uniu essa paixão se não o Gigante da colina? Uma de nossas maiores torcidas, a Força Jovem, tem como simbolo o EDDIE, mascote do Iron Maidem. É metal na arquibancada.

Eddie fazendo o que mais gosta. Devorando urubus.
 Por falar nisso em breve mais um clássico, na coluna discoteca básica.


E o nosso antigo comandante Dorival Jr continua trabalhando duro para tirar os mineiros (do Atlético) do fundo do poço. Dá uma olhada na foto aí embaixo tirada durante o treinamento do Galo.





Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e sabe que "se" não ganha jogo mas se....

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Estava indo tão bem!















            Poucas coisas na vida são tão decepcionantes como estar com a vitória na mão por um tempo e depois vê-la escapar. Bom, isso é comum na história de todo e qualquer time: não é qualquer 2 a 2 contra time de 2ª divisão que vai abalar a moral do Fla. Mas, poxa vida, podia ter ganho do Avaí, né? Tava com a vitória nas mãos, cacete! Será que este time não tem pena de por o doce na mão da criança pra depois tirá-lo à força? 
O pior é que as estatísticas do Fla parecem ter se invertido: tinha um ataque (?) péssimo e uma defesa boa, agora o ataque se ajeita ao passo que a defesa dá um mole atrás do outro. Mas o interessante é que a posição do time na tabela quase não muda; nunca entra na zona do rebaixamento e nunca se distancia dela. Cada rodada então é um martírio pra torcida rubro-negra, uma das mais sofridas do Brasil. Pra mim o pior é ter que, a cada semana, escrever sempre a mesma coisa: cobranças e mais cobranças. Fazer o quê? Este time não dá assunto, a mão ser nas páginas policiais! Estou cansado de ter que fazer coro com a massa descontente e não poder falar bem do time. Tapar o Sol com peneira é que eu não vou; sou realista demais pra isso.
Enfim, só me resta parafrasear o meu amigo, irmão, camarada e, eventualmente, colega de Blog: Flamengo, eu te amo mas não te entendo!

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Pra você que é músico, cristão ou não: veja a minha página de vídeos no Youtube: http://www.youtube.com/user/ninigui?feature=mhum#p/f
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Antes que digam que estou muito azedo hoje, eis aí mais uma gata flamenguista: Fiorella Matheis.




 E feliz Dia das Crianças para todos! 




Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 12 de outubro de 2010, 2:50 P.M.

sábado, 9 de outubro de 2010

O rei dos empates voltou!!!!!!!!








Ah Vasco!!!! Que mania feia você adquiriu. Quantos jogos você ainda entregará até dezembro chegar. Não basta ter o controle do jogo, a faca e queijo na mão para dar números finais a partida? Não é suficiente sair na frente do placar com mais um gol do Éder Luis, depois de passe açucarado do Zé ex-boteco? Será que fazer 3 a 1 jogando na frente dos seus apaixonado súditos em seu próprio território, não basta para que a vitória chegue? Eu não te entendo meu Vasco. Te amo mas não te entendo. Acho que o amor tem dessas coisas. Parece que você está disputando um campeonato aparte com o Botafogo para definir quem mais empata. Na boa deixa o time do Joel levar essa. A você, Vasco da Gama, só cabem as vitórias.


Fagner saiu antes do fim, mas uma vitima da série quase ininterrupta de jogos. Foi substituído por Irrazabal, que alternou bons momentos com alguns lances no minimo esquisitos (como em cruzamento horroroso que faria Elder Granja roer os lábios de inveja). Espero que você não se torne mais um frequentador do nosso departamento médico e retorne o mais rápido possível. Afinal a torcida se acostumou a ver o Fagner dar show pelos canteiros do campo.


Renight Gaucho voltou a São Januário pela primeira vez desde do fátidico dia que que sacramentou o nosso rebaixamento. A tira colo ainda trouxe o Vilson ( cada louco com sua mania). Não vencer Grêmio com essa dupla não tem explicação.


Meu amigo e irmão camarada que responde pela urubuzada aqui nesse humilde blog tem razão em dizer que conhece bem o terreno do ninho do urubu (obs: urubu é uma ave que não faz ninho). Fala com propriedade. Sou testemunha. Ele já pisava naquelas terras muito antes do Bruno, Adriano e outros integrantes da falange andarem por lá.

Por falar nisso será que o Luxa trouxe alguma manicure para integrar a sua comissão técnica?


Paschoal Galdino Carrega a cruz de malta no peito que nasceu e vai mandar um e-mail a Light (fornecedora de energia eletrica do estado do Rio de Janeiro) reclamando dos constantes apagões da equipe.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Depois da tempestade...


 









... vêm as goteiras. Nada mais do que isso. A vitória de ontem sobre o Atlético, versão goiana, não serve de parâmetro pra muita coisa; no máximo pra dar esperança. Dizer que o Val Baiano “desencantou”, por enquanto ainda é um exagero. Ele vai ter que comer muita grama se quiser cair nas graças da torcida, embora tenha potencial pra isso, admito. Sou muito mais dar uma chance ao Diego Maurício; como corre esse rapaz! Devo dizer também que o Flamengo de ontem já tem a cara de Vanderlei Luxemburgo; compare com a cara do Silas e tire suas conclusões. Enfim, a luz no fim do túnel já está mais nítida e posso dizer que não é um trem vindo na direção contrária. Em todos os casos, cautela, muita cautela.
Se bem que o Vanderlei já chegou mostrando serviço: agora o Fla só treina no Ninho do Urubu. Tá certo que o CT de Vargem Grande está longe de ser um “centro de treinamentos” no sentido europeu da expressão, mas convenhamos: a Gávea nunca serviu direito nem pra isso! Então o Vanderlei sabe muito bem o que está fazendo; no Atlético, versão mineira, ele tinha à disposição um dos melhores CTs do Brasil, quiçá do mundo. Rubro-negro que é, ele conhece o Fla como poucos, por isso não é exagero dizer que já tinha um esboço de esquema técnico/tático antes mesmo de assinar contrato. Mas o trabalho é de médio prazo: pra esse ano a tarefa é tirar o time de perto da Z4, no ano que vem falamos em títulos. E seja o que Deus quiser!

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Falar no Ninho do Urubu é algo especial pra mim. Conheço aquele terreno como poucos; faz fundos com a casa em que eu morava em Vargem Grande. Adquirido pelo Flamengo em 1984, levou ainda vários anos pra virar o que é hoje; essas coisas custam caro pra times que vivem no vermelho. Andei muito naquelas terras, outrora uma granja, durante a minha adolescência, sempre com a esperança de ver aquilo tudo transformado em sede do meu time de coração. Mas o tempo passou, eu me mudei dali e não vi todo aquele mato virar campos de futebol. Coisas da vida.

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“Só o cume interessa”, trocadalho do carilho esse, hein, amigo?

Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 8 de outubro de 2010, 2:50 P.M.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Só o cume interessa!







O empate, dessa vez não foi ruim. Jogamos bem. Não fomos superiores mas também não fomos ameaçados. Ou seja esse Vasco e Atlético PR foi o tipo de jogo que você percebe que vai terminar empatado antes de terminar. Resultado ruim? Se analisarmos isoladamente, claro que não. Se olharmos o campeonato e principalmente lembrarmos dos vacilos que tivemos, qualquer resultado que não seja a vitória, não nos interessa.
Jogamos bem. Entramos sem o nosso zagueiro trapalhão (não o Dedé mas o Titi) contudo estava lá, com a 11 que Romário já vestiu, o nosso atacante que não faz mal a ninguém, que não consegue dar prosseguimento a uma única jogada. Mais uma vez eu pergunto, quantas chances o Rafael Coelho vai desperdiçar envergando a nossa armadura? Responde aí PC.


Ah, esqueci de falar e você também não perguntou, o jogo foi zero a zero.


Por várias temporadas vi o meu Vasco sofrer na parte debaixo da tabela.  Não é isso que todo vascaíno se acostumou ao longo de sua estória centenária. O titulo a essa altura do campeonato parece apenas um sonho de uma noite de verão, porém o que nos resta é derrotar todos os adversários que cruzarem nosso caminho, buscarmos a maior quantidade possível de pontos e no fim ver o que nos resta. Mas vou logo adiantando, tal  como um alpinista só o cume interessa.


Jogar com o Patético paranaense na Arena da baixada não é uma boa lembrança para mim. Foi lá em 2005 que tivemos a nossa pior derrota em Brasileirões. Comandados pelos pseudo técnico Renight Gaucho, aturamos um encardido 7 a 2. Numa noite que até "mulher grávida" faria gol no nosso arqueiro. Ainda bem que o passado quase nunca vem nos assombrar.


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e de vez em quando ataca de alpinista.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Alea jacta est






Escrevo estas linhas com algumas expectativas:
·      O Fla ainda está perto da Z4, mas não está NELA.
·      Silas ainda é o técnico, mas pode cair a qualquer momento.
·      Caso ele caia, Vanderlei Luxemburgo está lá na frente do túnel.
·      No jogo contra o Botafogo, o time mostrou alguma recuperação.
·      Patrícia Amorim agiu rápido e chamou Luis Augusto Veloso para assumir o futebol do Fla.
E por aí vai. Pois vamos lá, como fazia Jack, o Estripador, por partes:
O time ainda depende só de si mesmo para não cair. O noticiário anti-Flamenguista faz questão de destacar a frase “ameaçado pelo rebaixamento”, mas a realidade numérica e estatística é outra. Em campeonatos anteriores o Fla chegou a ser lanterna e nem por isso se desesperou, portanto a situação pede o máximo de cautela, mas não de pânico.
A contratação de Silas se mostrou um erro, mas é o tipo do erro que você só descobre depois que o comete. Quando ele estava para ser contratado eu disse que deveria ser dada a ele toda a confiança e não me arrependo disso. Pois agora e só agora eu posso dizer que ele não deu certo no Fla; agora eu tenho dados concretos e não apenas achismos.
Vanderlei Luxemburgo, se contratado, vai assumir o Fla pela terceira vez e, tal qual a segunda, num momento delicado. Não importa se ele não foi feliz no Atlético de Minas; a realidade na Gávea é outra e ele tem condições de resolver a parada. Ora, se eu pedi um crédito para o Silas não vou fazer o mesmo para um técnico penta-campeão brasileiro?
Quanto ao jogo de sábado verdade seja dita: os números do Fla em campo foram melhores do que os do Bota. Léo Moura fez até gol (já que os atacantes não fazem)! Ora, eu prefiro sempre pensar que isso é um sinal de recuperação, se não o que eu faço da vida?
Já a situação política do Fla seria assunto para um texto à parte mas, sinceramente, não vou perder tempo tocando em nomes como Capitão Léo et caterva; em comunidades do Fla no Orkut houve quem o defendesse, ao mesmo tempo em que atacavam o Zico. O pior é que as pessoas insistem em “analisar” o caso pela ótica maniqueísta, como se algum dos lados envolvidos quisessem deliberadamente o mal para o Flamengo. Isso tudo pode acabar em úlcera nervosa e eu não vou arriscar a minha saúde, sinto muito. Mas devo dizer que Luis Augusto Veloso foi um dos piores presidentes que o Fla já teve. O que aconteceria com ele à frente do futebol? Só Deus sabe.
Com tudo isso só me resta repetir as palavras do imperador romano Júlio César: a sorte está lançada!

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Pra mim, o erro do Zico não foi ter pulado fora quando o circo pegou fogo. Não, nada disso. Ele errou em ter assumido o cargo mais importante do time depois do de treinador. Nos quatro meses em que esteve no comando do futebol do Fla, Zico contratou equivocadamente jogadores que, previsivelmente, não deram em nada; Diogo, e quejandos. Em seguida chamou Silas pra técnico, arriscando ainda mais a sua reputação e a do Flamengo. Gente, o Zico não deve nada a ninguém; como jogador* se confunde com a história do Flamengo, com o pessoa tem o caráter imaculado e imaculável. Pois devia ter continuado assim; se aventurar em outra área foi um tremendo erro de avaliação cujas consequências eu temo que não parem onde estão. Sua saída então era mais que previsível, pelo menos pra mim. Sobre a questão CFZ eu prefiro não emitir juízo de valor e por um motivo bem simples: nada foi provado até agora e se tudo acabar nos tribunais haverá uma questão criminal em jogo. Não posso, portanto, ser leviano; este blog trata de futebol, não de querelas jurídicas. A verdade aparecerá com o tempo, assim espero.


* Foi eleito o terceiro maior futebolista brasileiro do século XX, o sétimo maior da América do Sul e o décimo quarto do mundo, segundo a FIFA. É um dos quatro brasileiros a figurar no Hall da fama da FIFA (os outros são Pelé, Garrincha e Didi). Foi eleito o nono maior jogador do século XX pela revista France Football, o nono Brasileiro do Século no esporte, segundo pesquisa realizada pela revista IstoÉ, e o décimo maior jogador de todos os tempos pela revista inglesa World Soccer. Pela seleção disputou três Copas do Mundo e marcou ao todo 68 gols.
Se, apenas pelo fato de não ter ganhado uma copa, isso tudo vira nada, então o futebol brasileiro está cheio de nadas: Sócrates, Falcão, Cerezo, Júnior, Éder, Roberto Dinamite e por aí vai. Dos atuais, Robinho também é um nada, não é mesmo? Afinal, nunca ganhou uma copa...

Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 4 de outubro de 2010, 3:25 P.M.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A torcida ensina a escalar o time!





Contra o Goiás a torcida mais uma vez fez a diferença

Podia ter sido menos sofrido! Mas PC Gusmão, a exemplo de tantos outros técnicos, usa e abusa do direito de ser teimoso. Estavam lá escalados no início da partida, Rafael Coelho, o centroavante com o faro de gol mais apurado que um hibrido de Val Baiano com Cristian Borja e Titi, o zagueiro que já havia cometido duas falhas capitais nos últimos dois jogos. Poderia ter sido menos dramático se o time não perdesse tantos gols. No fim, a vitória, o resultado que todos nós esperávamos, a segunda seguida. Xô zona de rebaixamento.

Titi já estava com o filme queimado. Não se contentando em ter metido a mão na bola de forma bizonha contra o Botafogo e ter pisado na bola contra o Santos. O nosso zagueiro sem cérebro, toma uma bola nas costas, originada em uma cobrança de falta e vê o esmeraldino marcar o primeiro gol. A torcida passou a vaiar a cada toque do nosso defensor (?!). PC entendeu a mensagem e sacou o nosso craque (!?!) no intervalo. Cesinha ficou com a vaga, com Dedé passando a jogar pela esquerda.
Vendo que a tática dava resultado, a nossa galera passou a fazer o mesmo a cada momento que o ex atacante do Figueirense pegava na bola. Resultado: Alan entra na vaga do Coelho.
Depois desse cursinho básico de escalação ministrado pela torcida empatamos e viramos o jogo. Graças principalmente aos que saíram.

Os gols: Eder Luis (sempre ele), Max (primeiro gol como profissional e o de número 1500 do gigante em Brasileirões) e Zé Roberto (autor de um golaço, depois de ter perdido um na pequena área). Placar final: Vasco 3 Goiás 2.


Enquanto isso no Império do mal, Zico, o maior pé frio da história das copas do mundo, ao lado de Mick Jagger, mostra que não é caveira e pede pra sair. É, quando o capitão abandona o navio é sinal que a coisa tá preta (ou rubro preta). Mas isso é assunto pro meu colega de blog e irmão camarada comentar.


Paschoal Galdino carrega a cruz de malta no peito desde que nasceu e gostaria de saber por que Jádson Vieira, o zagueiro que veio para ser titular, não fez ainda a sua estreia.