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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Clássicos e desclassificados









“O Flamengo não ganha mais dos pequenos.”
Arthur Muhlenberg

                       Como espera então ganhar dos gambás quarta-feira que vem? Contra o Vice da Gama ontem era apenas a chance de se distanciar ainda mais da Z4, nada mais que isso. Mas o time joga me joga essa porcaria de futebolzinho de novo. E eu, como fico? O adversário, tanto faz, tanto fez; jogar com o bacalhau e com o Quinze de Jaú tem sido a mesma coisa ultimamente. Inclusive em decisões1. Logo, não vou ficar me debruçando sobre isso hoje.

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                     Mas sempre quando vejo PC Gusmão falando me lembro do lance mais memorável da sua carreira: a voadora CRIMINOSA que ele deu no Alcindo naquela final de 1988. Aliás, hoje eu estou mais pra nostalgia mesmo. Como os leitores2 já devem ter percebido eu procuro ser justo neste aspecto; me reporto também a momentos ruins no passado do Fla. Confiram em http://bacalhauxurubu.blogspot.com/2010/08/1982.html

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                       Honestamente, não há por que eu ter raiva do Dedé pela falta dura sobre o Willians. Lances deste tipo no futebol acontecem por contingência; amanhã todos já esqueceram e a vida segue em frente.

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                          Nesta semana eu li um aforismo futebolístico digno de nota:
                        “O (preencha com o nome do seu time) é igual trenó de papai Noel. Quando pensam ele que vai cair, tem sempre uns viadinhos pra levantar..." Aproveitem, vale pra QUALQUER time.

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                         Saiu recentemente um livro que vai jogar querosene na fogueira: “Como eles roubaram o jogo”, de David A. Yallop. Ora, livros comentando as maracutaias no futebol são relativamente comuns, mas neste o autor põe em cheque a figura nem um pouco controversa de João Havelange culpando-o pela corrupção que, supostamente, teria tomado conta do futebol mundial. Vai dar encrenca, certamente, mas quer saber? Nunca morri de amores pelo vovô meio belga meio carioca mesmo...

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                         Certamente o meu colega3 de Blog, ao ler sobre a final do carioca de 1988, está pensando em me zoar lembrando o gol do Cocada no fim da partida e que deu o título ao bacalhau de São Januário. Pois fica uma observação: além daquele gol, Cocada não fez absolutamente nada de relevante em sua errática carreira. O técnico Carlinhos tinha razão: ele não servia pra vestir a camisa do Flamengo. E eu digo: não serviu pra vestir camisa nenhuma!



1 Pelas minhas contas são 11 títulos contra 5. Me corrijam se eu estiver errado.
2 Se é que eu tenho algum...
3 E amigo, irmão, camarada...


Por Nielsen, Carioca Desterrado
Em 25 de outubro de 2010, 3:30 P.M.